Tocha Olímpica passa por montanhas do Berço do Montanhismo

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A Tocha Olímpica é um dos grandes símbolos dos Jogos Olímpicos, representando paz e amizade entre as nações desde a antiguidade. Ela é acesa em uma cerimônia nas ruínas de Olímpia, na Grécia, e faz parte da tradição percorrer  com ela acesa as diversas regiões do país sede dos jogos antes de acender a pira olímpica e dar início aos Jogos Olímpicos. Assim, no final de junho, a tocha passou pelo berço do montanhismo mundial, a cidade de Chamonix, na França.

Durante sua estadia em Chamonix, a tocha participou de uma aventura de tirar o fôlego. Ela foi levada até o Aiguille du Midi, a 3.842 metros de altitude, através do teleférico. Lá, o símbolo dos Jogos Olímpicos foi entregue a uma equipe de 24 montanhistas, que realizaram um revezamento até o cume. Em seguida, a tocha foi entregue ao esquiador Blaise Giezendanner, que desceu a montanha com ela em suas mãos e entregou ela a escaladora Fleur Fouque e seu parceiro de escalada Yann Gérome. Esses, por sua vez, escalaram o Grand Gendarme com a tocha na mochila.

A tocha passou de mão em mão até chegar ao cume. Imagem: Bertrand Delapierre

Imagem: Bertrand Delapierre

Imagem: Bertrand Delapierre

Imagem: Bertrand Delapierre

No topo do Grand Gendarme, a tocha foi entregue a Nathan Paulin, que atravessou um highline com vista para o incrível Mont Blanc. Depois, a tocha foi entregue a Sandie Cochepain, que decolou com ela em seu parapente e fez um belo voo até chegar novamente em Chamonix.

O dia de aventura da Tocha Olímpica também celebrou o centenário dos primeiros Jogos Olímpicos de Inverno, ocorridos em Chamonix em 1924. Toda a trajetória do símbolo das Olimpíadas foi registrada por Bertrand Delapierre em um vídeo.

Imagem: Bertrand Delapierre

Imagem: Bertrand Delapierre

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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