A instalação de estruturas fixas no Everest é uma demanda das agências que exploram a montanha mais alta do planeta turisticamente, que a faz como uma das mais frequentadas do Himalaia. Este número de pessoas enfrenta um perigoso gargalo quase no cume da montanha, uma escalada de 12 metros de altura a 8750 metros de altitude, 100 metros abaixo do ponto culminante, o famoso “escalão Hillary”.
Neste local, centenas de pessoas se aglomeram esperando sua vez de subir, resultando num problema perigoso, já que as pessoas não devem se expor muito tempo nesta altitude, pois podem desenvolver o chamado “Mal da montanha” que evoluem para edemas cerebrais ou pulmonares, que resultam em morte.
A justificativa contra esta intervenção é que o Everest, é um patrimônio da humanidade e um ícone de referência do montanhismo ao mundo. Ela deveria estar reservada às pessoas que tem adquirem capacidade e experiência necessárias para alcançar o ponto mais alto do planeta, de acordo com uma máxima do montanhismo de que o montanhista deve elevar seu nível ao nível da montanha e não a montanha reduzir sua dificuldade para que o montanhista possa alcançar seu cume.
Este princípio, no entanto, não é respeitado no Himalaia. O guia de montanha Maximo Kausch, que já guiou mais de 12 expedições na grande cadeia de montanhas asiática afirma que pelo menos 60% dos clientes no Everest apresentam apenas uma experiência mínima.
O presidente da UIAA Frits Vrijlandt, no entanto, reconhece que a decisão final sobre esta polêmica pertence ao governo do Nepal. “A declaração da UIAA representa as visões dos montanhistas ao redor do mundo, os quais sentem um grande carinho e respeito à montanha mais alta do planeta e esperam que o governo nepali a leve em consideração”. Finalizou na assembléia.