Quatro vias de escalada foram depredadas no morro do Anhangava. As vias faziam parte de um setor de escalada ainda não divulgado chamado “Setor Escola”, conquistado entre outubro e dezembro de 2013 que tinha como objetivo ser um local para aprendizado de escalada tanto para adultos, quanto para crianças, seguindo o conceito de “Escalada Familiar”.
Metade das vias já havia sido depredada há cerca de um ano e meio atrás. De acordo texto divulgado por um dos conquistadores, Pedro Hauck. Naquela época os conquistadores se reuniram com um grupo contrário à abertura de vias no Anhangava que pediu que os mesmos removessem os grampos. Eles não entraram em acordo e após isso as vias "Farofa" e "Vitamina", de quarto e terceiro grau foram destruídas anonimamente.
Ainda segundo o texto, o escalador preferiu ficar em silêncio, “pois sabia que minha revolta não mudaria a maneira das pessoas pensarem e que qualquer ação, ao invés de chegar a um acordo apenas resultaria no aumento do conflito”. Disse Pedro Hauck no texto publicado em sua Coluna no AltaMontanha.
No entanto, mesmo passado quase dois anos do primeiro ato de vandalismo, a história voltou a se repetir com outras duas vias do setor. Foram destruídas as vias "Canguru" e "Bito Meyer" de terceiro e quarto grau, localizadas em uma segunda parede mais a esquerda das vias que foram destruidas anteriormente. Desta vez, o vândalo e ladrão de chapeletas não conseguiu arrancar todas as proteções e deixou na parede dois grampos com o olhal destruído.
Um fato para se lamentar.
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