Por volta das 3h locais (mesmo horário em Brasília), uma coluna de fumaça e lava saiu da cratera, várias semanas depois que as autoridades chilenas registraram um aumento da atividade no vulcão.
As pessoas retiradas estavam em vilarejos próximos à cratera, em Pucón, Villarica e Caburga, na região da Araucanía, a 750 km da capital Santiago. As estradas entre as três cidades também foram interditadas.
Segundo a subcomandante dos Carabineiros (polícia militar chilena) em Villarica, Rosmari Cruzat, o processo de retirada durou menos de 30 minutos, já que os moradores de Pucón já haviam sido alertados e treinados para uma erupção vulcânica.
Os agentes buscam ainda moradores que possam ter ficado em suas casas apesar do alerta. As aulas das escolas na região foram suspensas, já que as instituições de ensino serão usadas como abrigo até que a erupção termine.
O subsecretário do Interior, Mahmud Aleuy, disse que a atividade do Villarica diminuiu, mas as autoridades não descartam a possibilidade de avalanche da neve que tradicionalmente cobre o vulcão. A presidente Michelle Bachelet viajará para a região na manhã desta terça. Pouco após uma reunião com seus ministros, ela pediu calma aos moradores da região.
O vulcão Villarica é um dos atrativos da cidade de Pucón, um dos principais destinos turísticos do sul do Chile.
O Vulcão Villarrica é uma das montanhas mais escaladas do mundo. Fica localizado no sul do Chile, na região dos lagos, início da região Patagônica. Sua caminhada ao topo é fácil e a pendente é de baixa inclinação, raramente superando os 30º, em um gelo de excelente qualidade. Sua escalada e descida levam em torno de 8 horas, sendo que este tempo pode variar muito, conforme o preparo físico da pessoa.
No inverno, toda a região se transforma num grande centro de Ski.
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