Pelo Sertão de Pedra do Cariri

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A Paraíba é famosa por seu pto + extremo na Pta do Seixas e pelos peladões da Praia de Tambaba. Mas seus encantos vão alem de seu belo litoral de águas calmas e areia fina. Eles se estendem tb sertão adentro, cujos atrativos podem surpreender os + radicais aventureiros, pois alem de revelar suas pitorescas belezas naturais, mostram tb como viviam nossos ancestrais pré-históricos.


O Lajedo do Pai Mateus é um desses lugares especiais. Localizado no centro do Sertão do Cariri, esta longe de ser apenas um local c/ pedras esculpidas pelos caprichos da natureza. É sinônimo tb da cultura nordestina, onde a caatinga ainda esconde segredos de um Brasil q Cabral nunca viu.

Deixei o calor seco de Campina Grande as 14hrs, num “latão” da Viação Riacho Doce caindo aos pedaços. No caminho foi lotando e não demorou a começar a ser espremido pelos lados c/ passageiros em pé, mesmo tendo garantido meu “confortável” lugar no banco a frente, atrás do motora. Ao ambiente quente e abafado no interior do bumba somou-se à poeira q pairava no ar, oriunda das estradas de terra no caminho. Uma senhora c/ crianças se posicionou na minha frente, e lhe ofereci o banco. Recusou, mas mandou sua prole pular no meu colo. Ai, ai, ai.

Meu destino? Uma cidadezinha no interior do sertão paraibano chamada Cabaceiras, q distava apenas 65km da “Capital do Forró”. Td esse sacrifício p/ conhecer o tal Lajedo do Pai Mateus teria q valer a pena, pois lá é um daqueles poucos lugares q vc vê em fotos e imediatamente exclama “Eu tenho q ir lá!”. Dito e feito. Lá estava eu indo em sua direção, suado e sujo, rasgando o interior do sertão por uma estrada reta e interminável similar àquela do cartaz do filme “Contatos Imediatos”.

Após paradas em Caturité e Boqueirão, um enorme letreiro escrito “Roliúde Nordestina” me saúda na entrada da cidade, nos mesmos moldes de seu homônimo na terra do Tio Sam, em LA. Dessa forma, as 16:30 salto em Cabaceiras, no pto em frente do mercado público na rua principal, já q aqui não há rodoviária. Munido de poucas infos, atravesso p/ outro lado da rua e, entre o Centro Cult. Cariri e uma loja de artesanato à base de couro de bode.

Busco pela casa de cor verde de Seu Ozenildo (ou Jozenildo), dono da única hospedagem da cidade. Ao encontrá-lo, me conduz à dita cuja subindo uns 4 quarteirões pela larga rua principal dali. Minha enorme cargueira atrai olhares, principalmente de crianças. “Tio, onde vc vai pular de pára-quedas?”, um deles me pergunta. Pelo visto, mochileiros não são muito comuns por aqui.

Numa travessa, chegamos à simples e aconchegante “Pousada Cariri”. Poderia ter acampado no campo de futebol na entrada da cidade, mas estava louco por uma ducha fria, uma cama macia e os R$10 da diária (após mto chororô!) estavam dentro do meu mirrado orçamento. Nem mochileiros nem turistas devem ser comuns aqui, já q a pousada tava quase vazia mesmo às vésperas de reveillon! De banho tomado fui dar um rolê pela cidade, pegar + infos e comprar mantimentos.

Cabaceiras é um ovo e td gira em torno de sua rua principal, separada por um belo canteiro central onde xique-xiques e mandacarus ostentavam ainda adornos natalinos. Seu nome vem de uma planta cujo “cabaço” é utilizado p/ artesanato. A cidade tb detém o menor índice pluviométrico do pais, o q se constata nos inúmeros adesivos (“transposição do Chico: quem tem sede apóia”) nos poucos veículos q se vê circulando, já q são as motos q dominam as ruas.

Apesar de ser o local + seco do Brasil, Cabaceiras não é nenhuma cidade fantasma, c/ solo rachando e pessoas desesperadas. Pelo contrario, ali tava bem animado. Tds se preparavam pros festejos de virada de ano, e um carro dos “Armazéns Paraíba” anunciava ruidosamente shows do “Forró da Galega”, “Calcinha Molhada” e “Garota Safada” no clube esportivo local. Chamou-me atenção tb a gde qtdade de gatos circulando pelas ruas. Em contrapartida, pulguentos eram mais raros.

No Cto Cult. Cariri coleto as infos necessárias p/ chegar tanto no Lajedo como na Pedra da Pata (onde se dá o encontro do Rio Taperoá c/ o Rio Paraíba, o maior do estado), no Açude Boqueirão e no cânion do Rio da Serra, outros gdes atrativos dali. Descendo ate o final da rua, dou numa bela charmosa e simpática pracinha, cujas casinhas coloridas, antigas e bem conservadas ao redor ainda preservam características arquitetônicas dos sobrados do séc. passado. Td c/ aspecto de cidade cenográfica. E é. Ali foi cenário de recentes produções nacionais como “Auto da Compadecida”, “São Jerônimo”, “Cinema, Aspirina e Urubus”, entre outros. Aí entendi o pq de “Roliúde Nordestina”, já q a cidade tem ate um Memorial Cinematográfico. Conversando c/ um tiozinho, me falou q no ano passado teve até uma inundação q quase cobriu a parte baixa da cidade, devido a uma súbita enchente do Rio Boqueirão, q por sua vez abastece a cidade. Isso podia ser visto numa visível marca na parede de algumas casas. Coisas do aquecimento global.

Após uma visita no largo da Igreja Nssa Sra Conceição, retorno pela mesma rua principal, já anoitecendo. O sol abrandara a temperatura, mas ainda assim o clima era quente. Como é de costume em qq cidade interiorana, tds mundo escancara suas portas e janelas à rua, estende uma cadeira e senta na calçada, a fim de prosear apreciando o vai-vem das pessoas. Resolvi encostar num boteco, tomar umas brejas e ir deitar cedo, não pelo fato de encarar o Lajedo no dia sgte mas pelo fato da cidade estar entupida de carros c/ forró tocando em alto volume. Na pousada, por sua vez, tds os quartos tem ventilador, item obrigatório. Alem de servir contra o calor, afasta os pernilongos q à noite surgem feitos praga bíblica. E assim consegui dormir, mesmo c/ alguém lá fora tocando Aviões do Forró e o quarto ao lado ligado no gospel da Cabaceiras FM..

A manha sgte levantei bem disposto às 5:30, tomei um café “de fogareiro” e zarpei rumo p/ frente do mercado publico, q serve tb como pto das 3 únicas moto-taxis dali. Por recomendação, me disseram p/ ir no Lajedo (q dista quase 24km da cidade) ou na inicio da manha ou final da tarde, qdo o sol e calor são + amenos. Eram 7hrs e nada de moto-taxi, nem de padaria aberta ou alma sequer na rua. Ai soube q as coisas por lá só engrenam a partir das 8hrs!! Qdo consegui um motora, negociei minha ida (R$10) e lá fomos nós!

Deixando a cidade, 2km depois tomamos a estrada de terra q deixa o asfalto à esquerda, apenas acompanhando o emplacamento “Pai Mateus”. Minha idéia era a sgte: ir à Faz.Pai Mateus (entrada p/ Lajedo) de moto-taxi marcando bem o caminho, lá arrumar uma bike p/ fazer o trajeto pelo sitio arqueológico, e depois retornar a pé, num esquemão diferenciado (e econômico) q unisse pernada &amp, pedal, e não se restringisse apenas à enfadonha garupa de uma moto. Simples, não?

Voltando à trepidante trip de motoca, atravessamos o desolador Sertão do Cariri por estrada de terra sinuosa, alternando suaves sobe-desces c/ trechos retos intermináveis. Td isso emoldurado pelos tons ocres de caatinga, composto principalmente de vegetação ressequida, arbustos q não passavam de emaranhados de galhos, e muitos mandacarus e cactos. Ao todo foram 2 bifurcações (uma à esquerda e outra a direita, s/ placa alguma), um punhado de casas e vários mata-burros de pedra. Nesse meio-termo já podíamos avistar, ao norte, um mar de granito se abrindo no horizonte, um largo e extenso domo alaranjado do Lajedo destoando do resto da retidão da paisagem, assim como a cadeia de baixas montanhas logo atrás q compõem a Serra da Borborema.

Após a ultima bifurcação, passamos por 3 porteiras, uma ponte sobre o q deveria ser o Rio Taperoá (totalmente seco!), bordejamos uma extensa plantação de palmas (um cacto pequeno q serve de alimentação p/ gado) até dar na entrada da Faz. Pai Mateus, à direita, quase as 8:30. O local contrasta totalmente do cenário q o rodeia: muito verde, um lago cristalino, flores abundantes e ate uma piscina c/ cascata! Chamou-me a atenção uns enormes calangos, q + pareciam saídos do filme “Jurasik Park”, circulando livremente pelos jardins da fazenda! Assim, me despedi do motorista, já q o escorpião no meu bolso não permitiu um acordo satisfatório (queria cobrar o triplo da ida!!) p/ q me esperasse terminar o passeio e retornar junto c/ ele. Bem, voltaria a pé mesmo, conforme o planejado.

A Faz. Pai Mateus é tb um hotel&nbsp, p/ gente beeem abonada, pq mal cheguei só havia gringos hospedados! Não há camping, infelizmente. É tb obrigatório seguir aos Lajedos c/ os guias dali, já q lá é propriedade particular, alem de pagar uma taxa básica de R$5. Por sorte arrumei o Romero, um cara bem descolado q tava à toa naquele momento. Felizmente tb arrumei a bike de um suíço gente fina, hospedado lá, q recém chegava de sua pedalada matinal. O hotel não disponibiliza nenhuma magrela, apenas passeios à cavalo. Menos mal, senão teria q ir na garupa da moto do Romero, num passeio s/ mta adrenalina.

Dessa forma improvisada, acompanho o Romero q, numa velocidade prudente, deixa a fazenda por uma porteira lateral e toma uma precária estradinha de terra rumo o sopé de umas baixas montanhas avistadas, quase 4km distante dali. Não demora e toma um trilho q deixa a estrada pela direita. E eu atrás no pedal. A picada atravessa um local chamado “Mata do Facheiro”, repleto de cactos enormes, o tal de facheiro, q é um tipo de mandacaru + esguio. Qdo se anda pelo sertão, em meio à caatinga arbustiva, logo vem à mente uma região seca, abandonada e desprovida de beleza. Engano. Enormes bromélias, vistosos xique-xiques e um pequeno cacto, chamado de coroa-de-frade, pintam aquele cenário aparentemente desolador c/ uma beleza singular.

Após cortar por outra trilha batemos numa cerca. Aqui temos q seguir a pé, acompanhando o alambrado p/ depois tomar outra trilha, q em menos de 5min nos leva a um sitio conhecido como “Saca de Lã”. Aos pés da Serra da Aldeia e do q resta de água num pequeno poço formado pelo Rio Direito, um enorme monumento natural chama a atenção no meio do sertão. É a “Saca de Lã”, uma formação q lembra uma das gdes construções erguidas pelo homem da antiguidade, mas q foi apenas a caprichosa natureza q a deixou assim por milhares de anos. A “Saca de Lã” recebe esse nome por lembrar sacos de algodão empilhados, segundo o imaginário do lugar. São pedras gigantescas, retangulares, que se encaixam perfeitamente e formam uma espécie de pirâmide de quase 40 metros de altura.

Pelas explicações do Romero, originalmente aquilo fora uma enorme pedra q foi aos poucos trincando (devido as enormes variações de temperatura entre o dia e a noite), e essas fissuras exatas foram tomando a forma de blocos empilhados por conta da erosão. Contou q perto dali, no Sitio do Bravo e no lajedo Manuel de Souza, havia “letreiros” (pinturas rupestres) dos antigos habitantes da região, os índios cariris e tapuias, alem de algumas lagoas secas onde foram encontrados fosseis de tigres-dentes-de-sabre, mastodontes e preguiças gigantes. Entretanto, tal lugar tava fechado p/ manutenção ou vistoria, algo assim.

Voltamos a nossos ” veículos” e retornamos pela trilha, mas Romero sugeriu cortar em meio à caatinga p/ “adrenar” + o passeio. Beleza, embora andar de bike fora de trilha fosse ate perigoso devido ao chão pedregoso-irregular, s/ falar na abundancia de mata espinhenta q ia ralando minhas pernas e braços no caminho. Vai ver era isso q o infeliz do Romero queria. Logo saímos, após cruzar um rio seco, outra vez na estrada porém bem + próximo da fazenda. A partir daqui tomamos outra picada lateral q se enfiou caatinga adentro e, pedalando por 6 km, nos levou à entrada do ilustre cartão-postal da região, marcado por uma pequena e rústica represa de captação. Dali seguimos a pé, subindo suavemente o enorme e extenso domo rochoso, cuja coloração variava do alaranjado ao bege claro, conforme a incidência de luz.

O Lajedo de Pai Mateus é uma elevação granítica&nbsp, de 1,5 km², no formato de um gigantesco “prato de sopa” invertido, sobre a qual estão dispostos + de 80 imensos blocos arredondados de granito, formando uma das paisagens + inusitadas e belas do planeta, em meio aos tanques q a chuva enche de água, flores e cactos!! Poucas regiões do mundo tem características geológicas semelhantes (na Austrália, Namíbia e Argélia), o q dá um certo status ao local!

Caminhando em meio a enormes “bolas rochosas” impossível não se sentir numa mesa de bilhar gigante! Algumas delas serviram de abrigo (caçapas?) aos índios cariris e guardam pinturas rupestres, como a “Caverna do Pai Mateus”, q foi um antigo ermitão-curandeiro da região q ali viveu, e a “Pedra do Capacete”, q lembra de fato um casco invertido e no seu interior há algumas impressões de mãos humanas de tom ocre. Neste ultimo, Romero diz q o lajedo tem fama de místico, “cheio de energia”, etc.. e pede um tempo p/ meditar enqto dou um rolê nos arredores. Na verdade ele queria tirar um cochilo, visivelmente de ressaca.

Bem, místico ou não, o fato era q a “energia positiva” dali não passa despercebida em termos de beleza, ao menos. Do alto do lajedo tem-se uma vista privilegiada de centenas de kms da horizontalidade do sertão ao redor, à exceção da Serra do Caruá, onde um único alto pico aponta p/ céu, destoando de td cenário. Um visu realmente deslumbrante!

Mas td q é bom dura pouco, pois 15min depois já estávamos de volta à fazenda. Pensei em tomar alguma coisa, mas desisti ao ver os preços abusivos. Contentei-me apenas c/ água de torneira. Almoço nem pensar. Despedi-me então do Romero, q me fitou atônito ao saber q voltaria a pé os quase 22km até a cidade. E s/ sombra alguma. “Então vai logo q o sol já já vai rachar sua cuca, seu loki!”, completou. De fato, eram 10:20 qdo tomei a estrada de volta e o sol já estava bem + forte e intenso q qdo chegara.

Olho p/ sobre o ombro e vejo a gringaiada se deliciando na piscina do hotel, o q dá ate uma pontinha de inveja diante do q me aguardava pelas próximas 3hrs. Bem, minha esperança era alguma eventual carona, o q não ocorreu. Bem, o trajeto a pé, descontando o inerente alto desgaste, foi ate interessante, pois me deu a oportunidade de parar onde desse na telha e apreciar a bicharada local. Eram manadas de bodes, calangos diversos, insetos bizarros, corujas enormes e ate um tipo de mini-sagüi q, em meio a secura do sertão, pareciam tão curiosos qto eu pela minha intromissão em seu habitat.

Chamou-me tb a atenção o curioso sistema de coleta de água (das chuvas) q as poucas casas tem, baseado numa enorme canaleta ao redor do teto, q despeja o precioso liquido numa cx hermeticamente fechada, no chão, p/ evitar sua evaporação. Por falar em água, na metade do caminho minha garrafa (de 500ml) já tava vazia. Andar nestas bandas dá sede! E muita! Não havia nem suor impregnado na pele, pois o mesmo evaporava num piscar de olhos!

Olhava p/ lado e via algumas ossadas de bois reluzindo ao sol, imaginando se aquele lá tb não seria meu destino pelo meu desleixo c/ o precioso liquido. “Só falta um bando de urubu começar a planar sobre mim!”, pensei. Enqto isso, o calor seco e a sede pegando, o q me fez repensar se havia sido boa idéia voltar a pé. Pior q o calor + intenso não vinha de cima e sim de baixo, do solo refratando do sol. A vontade de sentar no chão p/ descansar era gde, mas a possibilidade de fritar literalmente “meus ovos” diluía de imediato esta idéia. Mas lá fui eu, decidido, quase me arrastando (e até meio tonto) ate a cidade. Tinha q ir ate o fim. Afinal, não tinha opção mesmo. E torcendo p/ voltar pelo caminho certo e não tomar nenhuma bifurcação errada.

Finalmente, as 13hrs alcancei o asfalto, cansado e bem tostado no rosto, braços e pescoço. Ao passar pelo letreiro&nbsp, “Roliúde Nordestina”, reparo noutro à esquerda saudando tb os turistas: “Bem-vindo a Cabaceiras: Terra dos Cruzeiros, do Pai Mateus, do Artesanato em Couro e do Bode”. Deveriam ter acrescentado tb “Terra do Calor da Porra”, pois era assim q me sentia após td aquela caminhada. Cheguei na cidade, enfim, as 13:30, onde não se via alma viva nas ruas. Tb pudera, naquele horário tds se recolhem devido ao calor e sol intensos. Estava exausto e sedento por algum liquido e imediatamente estacionei num boteco, onde mandei 3 brejas no gargalo! Se a dureza do sertão tomava formas arredondadas no Cariri, nada melhor q algo me “descesse redondo” goela abaixo, não? O resto do dia passei no chuveiro e na cama, seguindo à risca o conselho local de curtir horários mais amenos.

Com tds esses atrativos, a pacata&nbsp, “Roliúde Nordestina” lentamente vai despertando a atenção por este rincão menos conhecido do nordeste, embora a&nbsp, maioria de seus visitantes continue sendo exclusivamente de estrangeiros. É verdade q o isolamento e a aridez mantiveram conservados estes belos locais remanescentes de nossa pré-história ate hj. Resta saber se daqui em diante estes não sofrerão alem da erosão, a ação predatória do ser humano. Pouco provável, a meu ver. Quiçá estes antigos brasileiros nem quisessem ver seus mistérios desvendados. Vai saber.. E assim a paisagem sertaneja e o clima semi-árido produzem este cenário único. C/ rios temporários, lajedos, formações rochosas, sítios arqueológicos e a caatinga, c/ sua diversidade vegetal, dão um tom peculiar à região. Um cenário q em Cabaceiras é realmente digno de cinema.

Texto e fotos Jorge Soto
http://www.brasilvertical.com.br/antigo/l_trek.html
http://jorgebeer.multiply.com/photos

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Sobre o autor

Jorge Soto é mochileiro, trilheiro e montanhista desde 1993. Natural de Santiago, Chile, reside atualmente em São Paulo. Designer e ilustrador por profissão, ele adora trilhar por lugares inusitados bem próximos da urbe e disponibilizar as informações á comunidade outdoor.

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