Pesquisa revela desejo de reabertura de Parques Estaduais no PR

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A Federação Paranaense de Montanhismo (FEPAM) divulgou essa segunda-feira (08/06) o resultado da pesquisa feita no último mês para saber a opinião dos montanhistas paranaenses sobre a reabertura das montanhas e a prática de atividades outdoor. O acesso às montanhas e Parques Estaduais estão fechados desde março por um decreto do governo estadual. Com a pesquisa, a FEPAM poderá conversar com as entidades governamentais responsáveis e avaliar a melhor forma de realizar o retorno às atividades de montanhismo.

Montanhistas consultados são a favor da reabertura de montanhas – Foto: Gustavo Procat

Participaram da pesquisa os afiliados ao Clube Paranaense de Montanhismo (CPM), a Associação Nas Nuvens Montanhismo (NNM), a Associação Montanhistas de Cristo (AMC) e mais 328 montanhistas não associados a nenhuma instituição.

A adesão da pesquisa pelos integrantes da AMC foi de 93,80% sendo 55,7% a favor da reabertura das montanhas. Entretanto, apenas 46,50% dos associados ao CPM responderam, sendo 59,3% a favor. Já entre o NNM todos os integrantes responderam sendo unanime entre eles a vontade de retomar as atividades na montanha. Entre os montanhistas não federados 68,9% votaram a favor da reabertura das montanhas.

Todavia, a Fepam esclarece em comunicado oficial que a retomada das atividades em montanha dependerá da liberação dos órgãos sanitários competentes. A federação também lembra que novas normas e condutas de segurança deverão ser adotadas. “Fatalmente exigira de nós maiores responsabilidades – seja coletiva e institucionalmente, enquanto Federação, seja individualmente falando, em nossas condutas”.

Por se tratar de um órgão afiliado a Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME) a FEPAM também recomenda que sejam seguidas as orientação do documento CBME: COM-2020/03. Nele há as principais orientações para a prática do montanhismo e da escalada no contexto da pandemia do COVID-19.

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

2 Comentários

  1. Benjamin Trank em

    Parabéns! Comparando com as academias, shoppings, bares e restaurantes, as montanhas e as trilhas apresentam muito menos risco da transmissão da vírus. Claro, vamos utilizar as medidas preventivas necessárias, por exemplo uso da alcool em gel, mascaras, criando um limite das pessoas permitido na montanha cada dia, etc… mas vamos buscar uma forma de permitir pessoas de fazer trilhas e no mesmo tempo evitando risco da propagação.

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