Russo sofre ataque cardíaco e morre no Aconcágua

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Montanhista russo morreu depois de sofrer um ataque cardíaco enquanto escalava o Aconcágua
O estrangeiro perdeu a consciência quando chegou à zona de acesso chamada Piedras Blancas, a uma altitude de aproximadamente 6.100 metros acima do nível do mar.

Outra morte abalou o mundo do montanhismo, pois um montanhista russo de 61 anos morreu ontem, de manhã cedo após sofrer uma “descompensação” ao escalar o Monte Aconcágua, o ponto mais alto das Américas, localizado a cerca de 185 quilômetros da cidade de Mendoza na Argentina.

De acordo com fontes locais, as autoridades do Parque Provincial Aconcágua tomaram conhecimento de que uma pessoa havia sofrido uma “descompensação” na zona de acesso chamada Piedras Blancas, a uma altitude aproximada de 6.100 metros no meio do caminho entre Independência e Cólera. A vítima foi mais tarde identificado pela polícia de Mendoza como Dimitri Teslenko, 61 anos, que fazia parte de uma expedição que se propôs a escalar o Aconcágua dez dias antes.

Região alta do Aconcágua perto de Piedras Blancas.

Ao perceberem o que havia acontecido, os demais membros do grupo inicialmente realizaram ressuscitação cardio-pulmonar (RCP), mas o líder da equipe descobriu que o montanhista não tinha sinais vitais, acrescenta o relatório da polícia. Diante desta situação, o pessoal da patrulha de resgate foi ao local e evacuou o corpo do estrangeiro para Nido de Cóndores, localizado a 5.400 metros, onde esperaram que o helicóptero o levasse para a base de Horcones, onde ele finalmente morreu em consequência de um ataque cardíaco. “Ele sofreu uma descompensação, o guia realizou manobras de RCP (ressuscitação cardiopulmonar) e confirmou a ausência de sinais vitais. O pessoal da Patrulha de Resgate procedeu à sua evacuação para Nido de Cóndores, aguardando a chegada do helicóptero para a próxima transferência para Horcones“, informou o Ministério de Segurança de Mendoza em um comunicado reproduzido pelo jornal local Los Andes.

Esta é a segunda morte ocorrida nesta temporada no Monte Aconcágua, desde que a primeira ocorreu em 10 de janeiro, e foi Claudio Leonel Marengo, um militar aposentado de 55 anos que empreendeu “sozinho” a aventura de alcançar o cume do pico mais alto da América, e cuja morte ocorreu a 80 metros do cume.

O acesso ao cume do Aconcágua foi aberto em 1º de janeiro. Esta é a primeira vez em dois anos, pois na última temporada foi fechada devido às restrições da Covid-19, pois somente a Laguna de los Horcones e o refúgio Plaza Francia puderam ser alcançados. Entretanto, em meados do mesmo mês, a Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Territorial da província decidiu fechar temporariamente o Parque, devido à presença de fortes tempestades em Alta Montanha e à presença ocasional de avalanches que poderiam colocar em risco a integridade física dos visitantes.

Na temporada anterior ao início da pandemia, o Aconcágua reivindicou uma vítima: foi em 15 de fevereiro de 2020, quando uma mulher, também de nacionalidade russa, identificada como Naililya Camcmahoba (38), havia sido atingida por uma rocha que caiu. Como no caso de ontem, o alpinista estava perto de chegar ao cume.

Fonte Infobae

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Texto publicado pela própria redação do Portal.

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