Torres del Paine e outros parques chilenos voltam a receber visitantes após greve

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Uma greve dos guarda-parques manteve os parques nacionais da região da Patagônia chilena fechados por mais de 20 dias durante esse mês de novembro, entre eles o famoso Parque Nacional de Torres del Paine. Eles reividicavam reajuste salarial e melhores condições de trabalho com o aumento de orçamento para compra de alimentos e combustível, bem como a contratação de novos funcionários.

Torres Del Paine é famosa por suas belas paisagens e atrai trekkers, montanhistas e escaladores do mundo todo

Todavia, em 21/11 o sindicato dos guarda-parques e a Corporação Nacional Florestal (CONAF), orgão responsável pela administração dos parques, entraram em um acordo que estabeleceu a normalização das atividades até 23/11. Entre as melhorias conquistadas está o pagamento de hora extra, auxílio alimentação mensal de 100 mil pesos (R$ 577) e alojamento gratuito para profissionais temporários.

Os funcionários do Parque Nacional de Torres del Paine foram os últimos a voltarem para as suas atividades. No entanto, também foram afetados pela greve o o Monumento natural Cueva del Milodón e os Parque Nacionais de Villarica, Queulat e Laguna San Rafael que se preparam para a alta temporada durante os meses de verão. Estima-se que cerca de 75 mil turistas foram afetados pela greve.

Em comunicado emitido pelos guardas-parques de Torres Del Paine, os funcionários agradecem o apoio durante os dias de paralisação e pedem desculpas pelos inconvenientes causados aos visitantes. Eles também contam que esperam que essa paralisação tenha chamado a atenção para o trabalho deles e que a comunidade possa refletir sobre a importância da conservação das Áreas Silvestres protegidas.

Os famosos Circuito W e Circuito O

O Parque Nacional de Torres del Paine fica localizado a cerca de 110 quilometros de Puerto Natales, no Chile, e abriga alguns dos trekkings mais famosos da Patagônia como o Circuito “W” com uma caminhada de 4 dias entre os vales das Torres, ou o Circuito “O”, qu contorna toda a cadeia de montanhas em uma trilha que varia de 7 e 10 dias.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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