Kristin Harila realiza escalada arriscada para completar os 14×8000 em tempo recorde

0

Hoje pela manhã, a montanhista norueguesa Kristin Harila chegou ao cume do K2 e concluiu a escalada das 14 montanhas acima de 8 mil metros em tempo recorde. Ela conseguiu fechar o projeto em exatos 92 dias,  um dia a mais do que havia estabelecido na meta de 3 meses. Assim, ela superou o recorde de Nirmal Purja. Mas para tanto, Kristin escalou logo atrás da equipe de fixação de corda que precisou realizar uma subida arriscada, durante a noite com neve pesada e avalanches.

Tenjen Sherpa e Kristin

Com esse cume, Kristin também chegou a marca de 26 montanhas de oito mil metros em menos de 2 anos.

Além dela e de seu guia, Tenjen Sherpa, também chegaram ao cume os montanhistas Nima Rinji Sherpa (que com 17 anos de idade se tornou a pessoa mais jovem a escalar o K2),  Chhiring Namgel Sherpa, Mingma Tenjen Sherpa, Ang Dawa Sherpa, Muktu Lakpa Sherpa , Lakpa Thendu Serpa e Phurba Sherpa. Bem como Sarah Adbovais, Josette Valloton, Fedor Kuprichenkov, Pasang Nurbu Sherpa, Mingtemba Sherpa e Ngima Dorchi Sherpa e mais 4o integrantes de outras duas equipe.

Já outras agências que saíram para o cume decidiram retornar devido as condições instáveis e os riscos de avalanches. No entanto, ainda há cerca de 200 pessoas tentando chegar ao cume, o que consequentemente pode ocasionar em filas e engarrafamentos. Outra dificuldade encontra pelas equipe é que todos precisarão retornar até o campo 3 a 7.300m, uma vez que não foi possível estabelecer o campo 4 devido a quantidade de neve. Isso exigirá grande resistência também na descida da montanha.

Compartilhar

Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

Deixe seu comentário