Incêndio destrói vegetação do cume da Pedra da Gávea no RJ

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Um incêndio destruiu a vegetação do cume da Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, no início da tarde de hoje, 07/12. O Corpo de Bombeiros do quartel do Alto da Boa Vista foi acionado por volta das 12h30. Ainda não se sabe as causas do incêndio.

Vegetação sendo consumida pelo fogo. Foto: Divulgação Corpo de Bombeiros

Um helicóptero foi utilizado para levar os bombeiros até o cume da montanha. Uma foto divulgada pela corporação mostra a região da Cabeça do Imperador avassalada pelo fogo. A vegetação do cume é constituída de campos de altitude com diversas espécies de capins e pequenos arbustos que sobrevivem em um solo raso e ao intenso calor da capital do Rio.

Bombeiros acessando o cume da montanha para rescaldo do fogo. Foto:

A Pedra da Gávea é um dos cartões postais da cidade maravilhosa. Milhares de montanhistas chegam ao seu cume todos os anos pela trilha ou escalando as suas íngremes encostas de granito. Com 844 metros de altitude essa é considerado o maior monolito a beira mar do mundo. Por conta de sua localização e altura ela foi muito utilizada pela navegação, que deu a origem do seu nome. Segundo historiadores, o Capitão Gaspar de Lemos comparou o formato da montanha ao cesto da gávea, que era o posto de observação no mastro mais alto da embarcação, e assim surgiu o nome. Somente a partir de 1830 a montanha começou a ser explorada por montanhistas.

Não é a primeira vez que a montanhaEm 2021 um incêndio de grandes proporções atingiu uma região de difícil acesso do monólito e só foi extinto com o auxilio de helicópteros. Na época, a suspeita era que a queda de um balão causou o incêndio.

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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