A travessia de Brejatuba – Praia Central

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O Montanhismo é uma cultura que me impulsiona nos esportes e na vida. Quarentão que sou, tenho, cada vez mais, procurado diminuir os esportes de impacto. Assim sendo, nos últimos tempos, tenho focado na natação e, há uns cinco anos, decidi encarar o mar… Assim como no Montanhismo, ninguém pegou minha mão e me ensinou os macetes (situação típica da grande maioria dos pés vermelhos durante os anos 90 e 2000).

O itinerário da Travessia.

Embora passe poucos dias no litoral, ano após ano, fui perdendo o receio e aumentando as distâncias. Em uma das braçadas, conheci um nadador paraguaio com uma história semelhante a minha, Diego Planas. Nadamos juntos uns dias e combinamos de repetir a dose neste ano. Acertamos as datas e combinamos de nos encontrar em Guaratuba, Litoral do Paraná.

No primeiro dia, o mar estava perfeito. Partimos do Café Curaçao (Brejatuba) e seguimos até o Morro do Cristo. Chegando lá perguntei ao hermano se ele topava contornar o Morro e atravessar a Praia Central. O cara mandou um: Dá-le! Nesta altura, a adrenalina e a endorfina já estavam nas alturas…

Contornado o Morro do Cristo, mirei o último prédio próximo ao Morro do Espia Barco. Sem dúvida, nadar no mar (sozinho ou com um amigo) nos proporciona um sentimento de liberdade semelhante ao que experimentamos no cume de uma Montanha! Logicamente, o peso da responsabilidade é grande também.

Seguimos em um ritmo forte e bem alinhado como se percebe no mapa que acompanha este breve relato. Fechamos a Travessia de 3,5 km em 1h15. Valeu a parceria e a experiência, hermano Planas! No próximo ano, vamos aumentar as distâncias, afinal quem é da Montanha quer ver (e viver) o Mar!

Paulo e seu amigo paraguaio, Diego Planas

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Sobre o autor

Advogado graduado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), empresário e corretor de imóveis em Rolândia-PR. Casado, três filhos. Conselheiro Ambiental por dez anos e Vereador (2001-2004), autor do Código Ambiental do Município de Rolândia. Integrou o Grupo Escoteiro Guarani (46-PR) por mais de 10 anos; Montanhista e Jardineiro nas horas vagas. Apaixonado pelos Agudos do Tibagi, no Norte do Paraná.

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