A travessia do Voturuna

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A previsão de bom tempo destes últimos dias me animou a voltar num lugar que não pisava faz tempo, a Serra do Voturuna, situada a apenas 45 km de São Paulo. Bem disposto, decidi refazer um dos meus primeiros rolês por lá: A travessia longitudinal de seus quase 12 kms de extensão, de ponta a ponta. Na época, essa chinelada se limitou apenas à pura e simples caminhada pela cumieira principal, sem mais. Agora, com todo conhecimento acumulado desta respeitável elevação que já serviu de referência aos bandeirantes, emendei os atrativos de todo seu sinuoso e acidentado trajeto. Dessa forma a pernada prestigiou o cume do Morro Negro, o Mirante do Cânion, um refrescante tchibum no vale das Sete Quedas e até uma esticada á Gruta do Quilombo. Este é o relato fiel dessa aventurazinha de um dia cheio, de navegação facílima (porém puxada fisicamente) que teve início em Araçariguama e findou num cafundó de Santana do Parnaíba.

saindo de Araçariguama

Sem chance! Levantar nesse horário é osso!”, foi a resposta que recebi ao chamar meio que de última hora alguém disposto a me acompanhar pro rolezinho proposto. Sim, havia literalmente que madrugar de modo a não perder conduções essenciais, principalmente o busão pra Araçariguama. Pois bem, como nunca dependi de cia pra cair no mato acabei indo sozinho mesmo, o que até certo ponto é melhor pela autonomia imposta. Sem companhia, GPS, bússola e até mesmo mapa, fui não apenas munido de minha vaga lembrança da região mas principalmente coberto de muita determinação.

chegando no pé da serra

Assim sendo, consegui chegar na estação Itapevi da CPTM pouco depois das 7:15h, onde logo me mandei pro ponto, perto dali. Mas só embarquei no latão azul da Piracicabana “Araçariguama – Via Terra Baixa” por volta das 7:45h, coletivo que faz uma viagem bastante pitoresca. Isto porque uma vez que envereda pelos sinuosos vales da poeirenta “Estrada de Araçariguama” a paisagem lembra muito a dos Yungas bolivianos. O calor, o pó, o verde, a precariedade da via e os pitorescos personagens que o coletivo recolhe (e desova) reforçam essa impressão.

Depois de muita trepidação e solavanco, a viagem suaviza no asfalto da SP-280 onde se mantem por pouco tempo até finalmente chegar na pacata Araçariguama, as 8:40. Cidade que, situada a 700 m de altitude, nasceu da febre do ouro mas que infelizmente não se beneficiou disso até os dias de hoje. Prova disso é o charme interiorano que ainda exala, sem o direito a grandiosidade e opulência arquitetônica que suas similares mineiras possuem. Ainda assim, ali vale a visita ao Parque e Museu da Mina, que resgata os tempos áureos daquele vilarejo que já recebeu a alcunha de “Serra Pelada” paulista.
Pois bem, o dia radiava e a nebulosidade do inicio de manhã a muito tinha se dispersado. A cidade recém levantava e imediatamente me pirulitei pra “Estrada pra Pirapora”, passando pela bonita Igreja Nossa Sra da Penha e pela Praça da Matriz. Subindo suavemente pela via asfaltada que vai ladeando o Morro do Cantagalo, tangencio de forma morosa o “Mirante do Avião”, onde uma velha aeronave da década de 50 reluz ao sol daquele comecinho de dia. Mas foi somente mais adiante que as vistas á leste se abrem de forma generosa, permitindo o primeiro vislumbre da Serra do Voturuna. Uma sequência de domos erguia-se majestosamente no horizonte, destacando o Morro Negro como seu ponto culminante, logo atrás.

subindo pela encosta de pasto

pelo trilho de quartzito

ganhando altitude

Depois de andar menos de hora em direção ao sopé da serra, após passar por cima do Ribeirão Igavetá começo a atentar á minha direita atrás dum lugar decente pra atacar a encosta do morro. Dito e feito, este local é logo encontrado antes duma curva fechada que precede um cercado. Um trilho corre solto pasto ralo acima e, indo no sentido desejado, me prendo a ele e não largo mais. Mas logo este caminho de boi some e não me resta opção senão de prosseguir capinzal acima na raça, mas sem grande dificuldade. Subida esta feita de forma lenta e morosa, sem pressa, parando sempre pra retomada de fôlego na escassa sombra das mirradas arvores deste trecho.

Suando em bicas alcanço o alto dos 870m do primeiro ombro serrano, onde dali basta se manter na cumieira, sentido sudeste. O caminho é precário porém evidente, logo cruza um áspero chaparral de samambaias que somente limpa de fato no alto dos 900m, após engolir muita teia de aranha no trajeto. Ali já se tem uma perspectiva privilegiada de todo contraforte oeste do Voturuna e de todo espigão central esparramando-se na minha direção, que por sinal é caminho a ser percorrido até o topo. Pra variar, o trilho de boi some e reaparece várias vezes no pasto ralo, mas ele é bem dispensável pois o terreno é aberto e descampado e o sentido a tomar é mais que óbvio.

Diversidade de vegetação

As 10:30hr piso então nos 1020m do primeiro cume (ou último, se a travessia for inversa) de todo espigão, que se eleva a minha frente. Um solitário pinheiro divide espaço com uma clareira forrada de pedras de quartzito, pincelando de tons alvos á continuidade do caminho, que agora desvia pra leste. Desço suavemente até o selado de ligação onde retomo a subida através duma picada batida, porém bastante íngreme, que se dá através de degraus irregulares de pedras. E tome novamente ascensão forte e vagarosa! Com direito a várias paradas á sombra das poucas árvores do trajeto, seja pra descansar ou pra apreciar, por sobre o ombro, o trajeto percorrido ficando cada vez menor, pequenino, logo atrás. Dejetos de cavalos sinalizam bem o caminho, assim como bonitos exemplares de plantinhas floridas a margem da vereda.

E nesse ritmo arrastado, porém compassado, alcanço os 1132m do duplo cocoruto que antecede o ponto culminante da serra. Aqui a vereda corre no meio de ambos picos, mas eu faço um breve desvio pra direita de modo a chegar num dos cume apenas pra ver sinais de fogueira e um marco de concreto partido. Pausa pra fotos e pra avaliar o quanto falta pro Morro Negro. Pouco, ufa! Volto ao caminho principal, que mergulha novamente noutro suave selado forrado de muitos arbustos e meia dúzia de pinheiros calcinados, que são ladeados pela esquerda. A vista que se descortina ao norte se resume aos íngremes contrafortes da serra despencando vertiginosamente em “V”, deixando entrever ao fundo um flanco serrano desgastado pela extração mineral de quartzo e dolomita.
A subida derradeira mostra-se muito mais amigável que a anterior. O chão áspero e pedregoso dá lugar a um suave carreiro de terra batida, cercado de capim e pequenos exemplares de vegetação retorcida, similar a do cerrado. Chego enfim aos 1200 m do Morro Negro, que corresponde geograficamente ao topo da Serra do Voturuna, e desabo no chão. Um arranjo de pedras esconde uma fogueira no centro e um tronco partido dividem espaço na ampla clareira que domina o lugar. Olho pro celular e vejo que são apenas as 11:30. Faço uma breve pausa pra descansar, beber litros de água e apreciar a paisagem, que privilegia ao norte a pequena Pirapora do Bom Jesus, além da Represa do Rasgão e o Reservatório de Pirapora refletindo o céu azul. Uma sequência de elevações vem logo depois, tendo a espichada escarpa da Serra do Japi recortando ao meio aquele quadrante, ao fundo. Desnecessário mencionar que a própria Serra do Voturuna serve de divisa natural dos municípios de Pirapora do Bom Jesus e Santana do Parnaíba.

Mirante do Cânion

Visu do topo do Morro Negro

Retomo a pernada após breve descanso, uma vez que a ausência de sombra e brisa soprando impedem um repouso mais demorando. Daqui a chinelada perde altitude de forma amena na direção leste, em meio a uma vegetação predominantemente arbustiva e com boa sinalização de fitas zebradas E se o trecho anterior era uma crista estreita e sinuosa, agora o terreno é amplo e linear, uma vez que daqui se avista os dois últimos picos da serra, ao fundo. A trilha tá bem batida mas as vezes ela se perde. No entanto basta achar vestígios dela logo adiante, sempre na direção desejada, ou ir se fiando da sinalização agora existente. Não tem muito erro.
Logo adiante a picada mergulha num foco de mata maior, que logo é tangenciado pela esquerda, escancarando ao norte um enorme e íngreme desfiladeiro, o Cânion do Voturuna. O caminho passa por vários mirantes no decorrer deste breve trecho, mas o mais impressionante é o que assinala o vértice daquela enorme garganta, nos finalmentes, onde se avista a verticalidade dos contrafortes da serra despencar abruptamente até se perder numa espessa e verdejante floresta. Pausa pra fotos, muitas.
A picada prossegue pra oeste até dar numa bifurcação em “T” bem importante. O ramo da esquerda desce um ombro serrano em ziguezagues até Pirapora do Bom Jesus, passando por outro belo mirante rochoso no caminho, na chamada “Trilha Norte”. Ao invés dela tomo o ramo da direita, que segue na direção sul, agora em terreno descampado e de perfeita visibilidade. Ignorando as ramificações pra leste, me mantenho sempre pro sul, perdendo altitude aos poucos até finalmente dar numa planície onde a umidade se concentra, em meio a muito brejo e voçorocas de samambáias.
Mas logo a vereda encontra o pequeno curso dágua que é acompanhado até o final e corresponde a uma das nascentes do Ribeirão Santo André, que por sua vez deságua em território parnaibano, no Rio Tietê. Num piscar de olhos alcanço a beirada da serra, onde o córrego supracitado se represa num belo poço com cascatinha, cercada dum indefectível campo rupestre. Um trio de jovens se surpreende com minha chegada e até me oferece um naco da linguiça que estavam assando – e que minhas narinas já haviam captado antes de chegar! Agora sim, ás 12:30hr naquele aprazível remanso natureba situado na cota dos 1000m, me brindo com uma pausa mais prolongada e um delicioso lanche. Sim, e com direito a um refrescante tchibum! Nesse interim aproveito pra conversar com a galera, que era do Parque Payol (um bairro piraporense a nordeste) além de me informar das condições dos caminhos que ainda me separam até o fim da travessia.
Descansado e revigorado, resolvo bisbilhotar o “Vale das Sete Quedas”, nome dado pelos jovens ás sucessivas quedas do córrego, vale abaixo, sendo que a primeira correspondia á do poço onde me banhara. Pra isto basta descer a picada que, ora perto ora distante, acompanha o curso dágua. No inicio ela desce suave em campo aberto, mas logo mergulha verticalmente na espessa e frondosa floresta, onde tem inicio um trecho de desescalaminhada básica. Pedras, raízes e troncos aqui servem de degraus e corrimãos naturais, auxiliando na descida. E ramificações evidentes (e outras nem tanto) no caminho levam a cada uma das quedas que o ribeirão tem nesse seu trecho mais aprumado, dominado por paredões de granito. Algumas quedas são mais bonitas que outras mas todas tem seu charme, pontilhadas seja por pocinhos cristalinos ou belos mirantes onde é preciso ter cautela por conta do chão liso feito sabão.
Depois de um desnível de quase 100m vencido num piscar de olhos, chego finalmente na “Última Queda” (ou primeira, como preferir), que é a tal famosa “Cachu do Voturuna”, onde a água despenca duma altura de mais de 10m e se acumula num pocinho raso em sua base. Reparei que houve um enorme deslizamento da lateral direita da queda, antes inexistente, que por pouco não compromete a cachu. Mas mesmo assim tornou um pequeno trecho da trilha mais adrenado e bem exposto, onde mangueiras de captação servem como corda improvisada. Eram apenas 13:30hr e foi aqui mesmo que me brindei com mais um pit-stop de descanso e outro agradável banho de cachoeira. Em tempo, neste vale foi o único lugar onde cruzei com gente durante toda travessia, pois na cachu tropecei com mais dois jovens casais subindo á nascente afim de acampar.

tchibum no pocinho da Primeira Queda

Segunda e última Queda

vale do córrego Santo André

Quarta Queda e seu mirante

Retomei a chinelada por volta das 14hr ganhando todo o desnível perdido, dando continuidade á caminhada pelo alto da serra. Pra isso retrocedi pela vereda anterior e reconheci uma bifurcação que ia no sentido desejado, ou seja, pra leste. Dando então ás costas pro “Vale das Sete Quedas” a vereda ganha altitude por cima dum cocoruto mais elevado, cercado de arbustos de porte médio. A trilha some e reaparece a todo momento, o que me fez desviar pro sul além da conta. Ao me deparar com a beirada da serra reconheci o erro, mas bastou avistar o próximo cume logo após um amplo selado densamente florestado que resolvi cortar atalho pelo capim, na diagonal, até reencontrar a vereda que me passara despercebida.
Reencontrado o caminho a vereda mergulhou no trecho florestado supracitado, caminhada esta bem agradável em meio ao frescor da mata fechada. Algum matinho ou tronco teima em obstruir o caminho, mas nada que um desvio ou agachada não resolvam. Saindo da floresta no descampado, agora novamente subindo aos poucos, a picada desaparece por completo mas o sentido a tomar é óbvio, ou seja, é preciso ganhar a encosta do cocoruto avistado anteriormente. No entanto, ao invés disso resolvo dar uma esticada á “Gruta do Quilombo”, perto dali. Este lugar foi dica de um tiozinho que encontrei aqui acampado, numa clareira agora coberta de mato. Comentou, entre outras coisas, que era um local onde os escravos antigamente se escondiam, etc. E pelas indicações bastava tomar um trilho de boi que descia pro norte, primeiramente pelo capim pra depois adentrar na mata. Este caminho está atualmente bem precário, quase inexistente, mas uma vez na mata ele dá as caras novamente. Sujo, mas tá lá.

Gruta do Quilombo

Assim, após perder cerca de 50m de desnível pela farta vegetação é encontrado um corte vertical na encosta. Forrada de mata é preciso forçar entrada e pronto, lá esta ela, a tal “Gruta do Quilombo”. A entrada tem cerca de metro e meio de altura, e seu interior é estreito e de teto baixo. Não é muito funda e acredito que sua extensão não ultrapasse cinco metros. O bom é que ela não é do todo escura pois existe uma pequena abertura natural no alto, o que lhe dá uma iluminação natural parcial por dentro. Enfim, um lugar ideal pra escapar da chuva, se proteger do sol ou até passar a noite. Rabiscos na entrada denunciam que apesar do acesso confuso e pouco conhecido, o lugar tem alguma frequência. Mas foi aqui mesmo um esconderijo de escravos? Duvido. Pelas características lembra mais uma antiga pequena mina desativada, nos moldes das existentes em Araçariguama. Horário? Apenas 14:40hrs.

Após poucos minutos de descanso na entrada da gruta retomei minha jornada pro alto da serra, retrocendendo todo caminho até a beirada da floresta. Uma vez lá, comecei a ganhar a suave encosta do penúltimo grande morro do espigão central, sem trilha alguma. Subida que se deu de forma morosa devido ao forte calor irradiando do solo, composto de capim ralo, pedras soltas e quartzito esfarelando. Mas uma vez no alto dos 1080m deste cume respiro aliviado ao ver o pouco que me falta, enquanto sinto a brisa soprando do norte refrescando o semblante. A vista privilegia as últimas abauladas corcovas serranas, sendo que a última literalmente “sangra” por conta da mineração. A sudeste se tem uma bela panorâmica de todo aquele quadrante, destacando a geometria alva de Santana do Parnaíba, Barueri e, ao fundo, São Paulo em meio a um mar de baixas colinas.
Desço tranquilamente o restante da serra por estreita e sinuosa crista, sem trilha e com capim caindo de ambos lados, até desembocar no sopé do último morrote. Aqui já é possível tomar uma estrada de chão da mineradora e prosseguir jornada, mas aí seria um final de pernada inglório. Cruzo a poeirenta via e retomo a chinelada morro acima, acompanhando uma cerca que cruza um pequeno arvoredo, na cota dos 1020m, ignorando o trecho carcomido pela mineradora. Do outro lado termino caindo num minúsculo selado florestado de pinnus. Fim de jornada pela cumieira pois agora não tem mais nada a frente a não ser um abismo vertiginoso. Agora preciso sair dali.

galerinha subindo a serra pelo deslizamento

Retrocedo alguns metros, desvio duma cerca e cruzo o selado de pinnus, onde reencontro um rabicho de trilha que desce a encosta norte desse cocoruto. Pronto. Descidinha forte que margeia a propriedade da mineradora e finalmente me larga na estrada que dá acesso á entrada dela. Dali em diante é uma descida interminável até dar no pacato bairro parnaibano do Refúgio dos Bandeirantes, as 16:45. Ali garanto tanto minha “mamadeira de cevada gelada” como informações de condução pra Sampa, que pode ser direta ou com baldeação em Barueri. Exausto, dou uma última olhada pro Voturuna sobre o ombro e me ponho a andar tropegamente até a “Estrada do Romeiros”, onde consigo em pouco tempo condução direta até Osasco. Resumindo, cheguei em casa por volta das 19hrs e desabei na cama, após uma viagem interminável e repleta de paradas.
Como considerações finais gostaria de reiterar que esta caminhada por toda extensão da cumieira da Serra do Voturuna é de fácil navegação. O terreno é predominantemente composto por descampados de capim ralo, sem vara mato, permitindo a fácil orientação visual. Mas, claro, desde que o tempo colabore pois o tempo fechado já muda tudo, até boas fotos. Mas se pressupõe que todo andarilho esperto que se preze consulta a previsão meteorológica antes de sair, planejando bem o rolê. Outra coisa: é uma caminhada exigente pela distância e desnível percorridos, mas não é nada assim do outro mundo. Mas isso também é fácil de contornar apenas saindo mais cedo, como eu fiz. Ou se preferir, acampe por lá tal qual os jovens que encontrei. Assim é possível andar, parar, conhecer, descansar e curtir sem pressa todos os atrativos do lugar. E se a Serra do Voturuna antigamente era berço de onde partiam expedições bandeirantes em direção ao desconhecido atrás de riquezas, hoje ela mesma se transforma em objeto de exploração de visitantes atrás de outro tipo de riquezas: os altos visus naturebas, banhos refrescantes e a paz interior que só uma boa pernada oferece.

 

último trecho de crista

Saindo pelo Refúgio dos Bandeirantes

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Sobre o autor

Jorge Soto é mochileiro, trilheiro e montanhista desde 1993. Natural de Santiago, Chile, reside atualmente em São Paulo. Designer e ilustrador por profissão, ele adora trilhar por lugares inusitados bem próximos da urbe e disponibilizar as informações á comunidade outdoor.

7 Comentários

  1. Boa tarde Jorge! Parabéns pelo relato.
    Eu gostaria de realizar essa travessia guiado por essas tuas coodenadas porém não encontro o ponto de acesso que mencionou >> (“Depois de andar menos de hora em direção ao sopé da serra, após passar por cima do Ribeirão Igavetá começo a atentar á minha direita atrás dum lugar decente pra atacar a encosta do morro”)…..e Serra possuí outros pontos diferentes de acesso. Poderia ajudar ?

    • Tem que prestar atenção a hora que chega perto do pé da serra, você vai descer, passar por cima de um rio e depois comeca a subir o asfalto. Dai o pé do morro ja fica do seu lado direito, porme uma encosta ingreme. Apos uma curva fechada surge uma cerca ao lado, onde a encosta é mais suave e passivel de ser percorrida. Pronto. Cruza a cerca, a acompanha subindo o morro pelo pasto. Não tem erro, é tudo visual e intuitivo. Mas somente se o tempo estiver claro e limpo.

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