No último mês o time de trekkers brasileiros chegou ao Acampamento Base do Everest, no Nepal. Esse é um dos trekkings mais desejados pelos montanhistas do mundo inteiro. Além de conhecer a montanha mais alta do mundo, nele também é possível fazer um mergulho na cultura nepalesa e conhecer de perto o povo das montanha.
O grupo formado por trekkers de todo o Brasil chegou a Kathmandu no início do maio e partiram direto para Lukla para fugir dos grandes centros urbanos. O voo até Lukla é uma aventura a parte nessa viagem e faz muita gente experiente em viagens aéreas suar frio. O aeroporto desse pequeno vilarejo leva o nome de Tenzing-Hillary, em referência aos conquistadores do Everest, Edmund Hillary, Tenzing Norgay. Todavia, o pouso nessa pequena pista em meio às montanhas é considerado um dos mais perigosos do mundo. Apenas os pilotos mais preparados e aviões de pequeno porte voam até lá.
Uma das caminhadas mais belas do mundo
Nesse ponto, no coração do Himalaia, é que começa uma das caminhadas mais bonitas do mundo. Saindo da pequena vila a 2.860 metros de altitude os aventureiros caminham por trilhas, entre montanhas e vales, cruzam rios e penhascos, conhecem vilarejos entre outras belas paisagens desse país incrível. A cada dia uma nova paisagem, a cada curva uma nova surpresa.
Conforme a altitude aumenta gradativamente, as paisagens mudam e as descobertas de um mundo a parte dentro do planeta Terra continuam. O contato com as pessoas e a cultura faz com que cada participante desse trekking tenha uma nova visão de mundo. “A surpresa foi ver como as pessoas transportam tudo, como um ser humano é muito forte e adaptável, como vivem fazendo tudo de forma braçal. Também me surpreendeu o quanto nosso grupo se saiu bem, pessoas diferentes, com hábitos, costumes, regiões, porém com um sinergia extraordinária, me mostrou que para um grupo com mesmo objetivo, nada é impossível”, contou Evadison Braga, um dos integrantes do time de trekkers brasileiros em 2021.
Aprendizados que ficam para a vida
Braga que sempre gostou de se desafiar e fazer coisas diferentes também conta que teve vários aprendizados durante essa expedição. “Adoro fazer coisas diferentes, entendo que fazer diferente é expandir nossa natureza, expandindo nos aproximamos do nosso propósito da existência humana”, revelou Braga.
“O trekking foi uma experiência fantástica, me trouxe ensinamentos e reforçou outros que já carregava comigo”, falando sobre os desafios que venceu e como aprendeu a lidar com seus limites e medos durante esse trekking.
A expedição ao Acampamento Base do Everest dura em média 21 dias. Após chegar na base da maior montanha do mundo, o grupo continua a aventura em direção ao Kalla Patar e Cho La Pass. O Kalla Patar com 5545 metros de altitude é um verdadeiro mirante para as belas montanhas da cordilheira.
Antes de iniciar o retorno, o time ainda visita a incrível vila de Gokyo com seu lago azul turquesa e um cenário de tirar o fôlego. O caminho de volta também reserva boas surpresas e aprendizados que tornam esse roteiro inesquecível.
VEJA MAIS:
:: Trekking ao acampamento base do Everest – Faça este famoso trekking com Pedro Hauck
1 comentário
E esse spray vermelho na pedra? Ficou com cara de pichação…….