Agulha do Diabo é fechada para manutenção

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A Via Normal da Agulha do Diabo, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso) em Teresópolis foi fechada para manutenção na última sexta-feira (18/08). Será realizada a troca dos cabos de aço na parte final da rota que leva ao cume para melhorar a segurança dos escaladores.

Agulha do Diabo na Serra dos Órgãos. Foto: Jorge Antonio de Oliveira Vicente

Não há previsão para conclusão da manutenção que será realizada pela Federação de Esportes de Montanha do Rio de Janeiro (FEMERJ). “Alertamos que houve uma ruptura de uma das ancoragens de fixação do trecho com cabo de aço. Para propiciar a segurança com corda, serão instaladas ancoragens ao longo do cabo. Na sequencia será realizada a troca do cabo e suas ancoragens de fixação”, relatou a Federação. Segundo as redes sociais do Parnaso, as proteções fixas da via normal serão reformadas devido aos longos anos de exposição.

Com 2050 metros de altitude, a Agulha do Diabo foi conquistada em 1941 por Giusepe Toseli, Roberto Menezes de Oliveira, Raul Fioratti, Gunther Buchheister e Almy Ulissea. Para o colunista do Alta Montanha, Júlio Fiori, a Agulha do Diabo é uma das poucas montanhas que preservam sua linha original ainda no domínio da aventura com aproximação exaustiva, poucos grampos e cordadas adrenantes.

Apesar da via não possuir grande dificuldade técnica, a aproximação à Agulha do Diabo é longa e a escalada exige uma boa logística bem como uma boa dose de coragem para encarar os lances mais expostos.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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