Animação The Summit Of Gods fala sobre a obsessão pelo Everest

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O filme “The Summit Of Gods” é um anime inspirado na série de mangás homônima, escrita e ilustrada por Jiro Taniguchi. Na obra, um jovem repórter japonês e um escalador decidem subir o Everest para investigar o que aconteceu durante a expedição de George Mallory e Andrew Irvine, montanhistas que desapareceram durante uma tentativa de escalada em 1924. O filme foi exibido pela primeira vez esse ano, durante o consagrado Festival de Cinema de Cannes, e agora estreará na Netflix.

Cena do filme.

A obra mistura a ficção com a realidade e traz questionamentos comuns entre os membros da comunidade de montanhistas. Um desses questionamentos é a famosa pergunta, difícil de responder: Por que escalar uma montanha? O ego e a obsessão pela maior montanha do mundo também é retratada nesse filme.

The Summit Of Gods”  ou O Cume dos Deuses como se chamará na versão em português estreará na plataforma de filmes, Netflix, amanhã, 30/11. A obra despertou a curiosidade de críticos por ser uma adaptação da tradicional arte japonesa, os mangás, realizada por cineastas franceses. Além disso, a animação 2D ocidental combinada com fundos CG foto realistas também foram elogiados.

O filme é dirigido pelo francês Patrick Imbert que também participou da produção de “The Triplets of Belleville” e “Ernest and Celestine”. O diretor esta acompanhado pelo co-escritor Magali Pouzol, o produtor e co-escritor Jean-Charles Ostorero, e os produtores Didier e Damien Brunner. Todavia a trilha sonora do  filme ficou por conta de Amine Bouhafa.

A duração do filme é de cerca de 1h30min.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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