Atleta Felipe Ho encadena seu primeiro 11C

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O atleta da Seleção Brasileira de Escalada Esportiva, Felipe Ho Foganholo, conseguiu encadenar a sua primeira via de 11c no inicio deste mês. Ele realizou a segunda ascensão da Via Logan graduada em 9a francês que equivale ao 11c brasileiro localizada no Parque Ecológico do Braço Esquerdo em Corupá, Santa Catarina. Todavia, a primeira ascensão da via foi realizada por Felipe Camargo em maio.

Felipe Ho escalando em Corupá

Ho passou cerca de um mês e meio se dedicando a essa via para mandá-la. Ele publicou em seu instagram que foram cerca de 30 tentativas para conseguir. “De todas as escaladas que já fiz, essa foi de longe a mais difícil e desafiadora: pelas condições climáticas instáveis de Corupá, pelas escolhas que tive que fazer, incluindo mudar meu isolamento pra Santa Catarina, seguir todos os protocolos de saúde, pelo significado que essa via representa pra escalada nacional e pra mim”, escreveu o atleta.

A via ainda aguarda a confirmação do grau, mas ela esta contada para ser o primeiro 11c do Brasil e consequentemente a via mais difícil do país. Entretanto, essa não foi a única via escalada por Ho durante essa estadia em Santa Catarina. Ele também escalou um 11a, 3 vias de 10b, 3 vias de 10a além de quatro outras vias de nono grau.

Felipe teve o primeiro contato com a escalada com seis aos de idade. Entretanto, ele coleciona diversos títulos, No último ano ele foi primeiro lugar no Ranking Combinado e primeiro lugar no Campeonato Brasileiro de Dificuldade. Também em 2019, ele participou do Mundial de Escalada de Hashioji conseguindo a melhor colocação brasileira na categoria Velocidade, o 43º lugar com 7.36 segundos. E no Pan Americano de Los Angeles, ele conseguiu o 10º lugar geral.

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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