As moas gigantes eram aves enormes, das maiores que habitaram a terra, com 3 a 4 m de altura. Tinham asas pequenas, pernas grossas e pés grandes, com longos pescoços que terminavam em cabeças delicadas. Viviam em pares, junto a pequenos grupos familiares. Habitavam a Nova Zelândia e seu único predador era a imensa águia de haast. Eram os herbívoros dominantes do seu ambiente.
Sobre o Autor
Acho o assunto da extinção das espécies extremamente doloroso. Gostaria que todas elas pudessem continuar convivendo conosco. Muitas foram extintas antigamente por razões naturais, ligadas ao meio ambiente. Mas as extinções mais recentes são ainda mais cruéis – foram principalmente causadas pelo homem. Ao longo destas colunas, você irá encontrar vários relatos a respeito, começando pela exótica megafauna.
Muitas foram as extinções em massa que nosso planeta sofreu algumas devastadoras e outras restritas. Estas extinções costumam acelerar a evolução da vida, ao eliminar espécies dominantes e permitir a irradiação de espécies sobreviventes. É por isso que a vida sempre continuou depois delas. Pelo menos por enquanto.
Você pode conferir uma outra história anterior também passada na Bolívia, ela narra minha tentativa no Condoriri, uma bela montanha na Cordilheira Real.
Esta é a segunda das montanhas que vi pela primeira vez nos altos do planalto de Itatiaia. A outra foi o Garrafão, assunto da primeira coluna desta série sobre o sul de Minas. Essa agora será a última – vou parar por enquanto de escrever sobre esta região. Até que visite outra de suas montanhas.
Leia a seguir sobre uma serra um pouco distante, numa região de onde partem travessias por terras altas, e sobre uma montanha que por muitos anos quis conhecer, por formar um conjunto misterioso de três pirâmides.
São mais duas formações no sul de Minas, uma região vazia de gente, mas afortunada por seus incríveis visuais de vales e serras, com um magnífico cordão de montanhas.
Não, esta coluna não abandonou ainda o sul de Minas. E por uma boa razão: as muitas e belas montanhas que existem lá. Até hoje nem conheço todas as principais. Descrevo aqui duas delas, são trilhas simples, mas bem interessantes.
Acho que a primeira vez que soube do Garrafão foi ao olhar pela janela dos fundos da extinta Pousada Alsene, nos altos do planalto de Itatiaia. Naquela época, o hoje geógrafo Maury Santos era um dos mais frequentes montanhistas da região. Lembro-me dele me indicando no distante horizonte uma grande massa abaulada à frente de uma corcova. A primeira era o Garrafão e a segunda, o Papagaio – estes relatos falarão destas duas montanhas, cada qual dominante em sua região, bem como de muitas outras, de nomes e aspectos curiosos.
Este é o segundo texto sobre minha viagem ao Monte Roraima, uma das mais altas formações brasileiras e nosso único tepuy.