Contrariando minha otimista previsão feita ontem, o clima não melhorou. E assim saímos do acampamento Sucre debaixo duma chuvinha de molhar bobo que não dá mole durante as 3 horas e ½ de descida até o acampamento base.
Sobre o Autor
Durante a madrugada, a insônia de Valéria e de Luca foi premiada com estrelas cadentes no céu estrelado, segundo contam durante o café da manhã.
Após viajar desde a tardinha de sexta-feira até as 2 da madruga de sábado, chego a Boa Vista, capital de Roraima, cheia de dor nas pernas de tanto ficar sentada naquelas poltronas apertadas de avião. E olha que tenho pernas curtas!
Sou acordada a uma da matina com chocolate, ovo cozido e biscoitos. Céu estreladíssimo.
Às 8 da matina, o sol sai detrás das montanhas e banha com sua luz dourada o vilarejo.
Tenho dormido muito bem. Ao contrário de outros trekkings, nem tenho acordado durante a madruga pra fazer xixi, o que dispensa, graças a deus, do uso da pee bottle adquirida em Kathmandu.
Acordo às 7 da matina com pássaros e corvos trovando entre si numa animação de dar gosto. Avisto, quando me entregam o wake up tea, o cobiçado Mera Peak.
Nem bem 20 horas já estou na barraca aninhada em meu saco de dormir. Tá muiiitooo friooo. Custo a pegar no sono porque meu nariz entupido não dá trégua.
Terça- feira é meu último dia em Kathmandu. Assim, quase tenho um piti quando acordo e observo que as pilhas, que comprara no dia anterior e pusera no carregador de bateria ontem à noite, continuam descarregadas.
Depois dum vôo meio angustiado, pensando no caos que minha vida será caso as autoridades de imigração nepalesas barrem minha entrada no país devido restarem apenas 4 meses de validade em meu passaporte em vez dos 6 exigidos pelas leis do país, chego a Kathmandu, após 22 horas de viagem, com uma breve escala de 4 horas em Doha, capital do Qatar.