Estes dias de calor infernal retornei prum local q andava ausente faz tempo, Paranapiacaba, já tendo em mente o roteiro ideal: aFerradura da Fumaca! Tb conhecida por Trilha do Lamaçal ou Das Sete Quedas, esse rolê particularmente considero como a Peterê local pelos altos visus q descortina. Seu desafio consiste em palmilhar o Rio Areias até a grandiosa Cachu Fumaça, pra dali se debruçar vale abaixo e ganhar novamente o planalto através do não menos encachoeirado Rio da Solvay, num trajeto em formato de U. Pra variar este roteiro decidi iniciar pernada não pelas veredas oficiais e sim pela nascente do próprio Rio Areias, em Campo Grande, passando pela pouco conhecida Cachu Rawnet. Disso resultou um adrenado bate-volta de 15kms acidentados, onde não apenas nos refrescamos nas incontáveis piscinas naturais como tb enumeramos mudanças significativas em td seu percurso.
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Coroado por uma antena de telefonia, o Morro do Mateus passa desapercebido perante seu vizinho mais ilustre, o Morro da Placa. Também pudera. Situado no setor mais distante de Cajamar (SP), no extremo norte do conjunto serrano principal, além de 70m mais baixo q o sentinela do município, o Morro do Mateus aparentemente não oferece nenhum atrativo a não ser uma bela e diferenciada perspectiva do seu notório vizinho. De fácil acesso, eis aqui um circuitão de quase 20km (e desnível somado acumulado de 700m) onde emendamos a subida deste simplório morrote doméstico a outros atrativos menos conhecidos do setor noroeste de Cajamar: a Cachu do Britão e o Morro da Coruja.
Situado numa funda dobra transversal ao espigão principal da Serra do Itaberaba, o Vale do Fundão não poderia ter nome mais apropriado. Espalhado numa região pertencente a uma antiga fazenda, ali corre um gde afluente do Rio Pilões q no decorrer do seu sinuoso trajeto represa suas águas sob forma de belíssimos lagos. Como o lugar sempre foi rota de fuga ou de passagem de investidas anteriores, desta vez decidimos conhecer melhor e com mais calma este belo remanso natureba de Santa Isabel (SP). Um circuito breve e sussa de apenas meio período q revela não mais uma faceta da pouco conhecida Serra do Itaberaba, como escancara algumas de suas contradições no que se refere aos objetivos duma área de preservação ambiental.
Ibiporã é um município que dista algo de 17km de sua ilustre vizinha, Londrina, da qual equivale o mesmo q Mogi das Cruzes representa pra Sampa. Situada na sub-bacia do Rio Tibagi, de economia basicamente agrícola e servindo de cidade-dormitório pros seus habitantes, Ibiporã possui dois atrativos naturebas q passam desapercebidos a maioria devido a pouca (ou nula) divulgação q tem: o Morro do Guarani e uma unidade de conservação q leva o nome do município. E foi nestes dois rolês sussas e despretensiosos q encerrei minha breve passagem pela Pequena Londres, deixando até um pitaco oficial às ôtoridades estaduais.
Figurando como um dos pontos culminantes na divisa SP-RJ, o pouco conhecido Morro do Caratuba passa desapercebido diante sua vizinha mais alta e famosa, a Pedra da Macela. Situado no centro duma crista com vista privilegiada de tds os gdes picos ao redor, este desconhecimento se deve tb o fato do seu acesso ser vetado por estar inserido em propriedade particular. Contudo, ganhar o alto dos 1700m do Caratuba é algo mais fácil do que se possa pensar, demandando apenas meio período e muita cara-de-pau. E foi pra lá q fomos dar um pulo num dia ocioso qq, com esticadinha inclusive pra sua ilustre vizinha.
Roteiro tradicional de bikers de Jundiai (SP), a “Torre da Cultura” é tb acessivel a adeptos de pernadas um pouco mais exigentes. Pesada não pelo terreno e sim pelas grandes distâncias envolvidas na deslumbrante Serra do Japi, uma vez q o trajeto de 14km (só ida) é td feito numa estrada de chão tão bucólica qto precária.
Berço do Rio Tietê, Salesópolis está igualmente repleta de outros atrativos naturebas de fácil acesso, que infelizmente ficam eclipsados perante a nascente de seu mais ilustre curso d’água. Vizinhos menos conhecidos que orbitam a Represa Ponte Nova, vários riachos deságuam sob a forma de bonitas cachus.
Cartão-postal de Atibaia, o maciço da Pedra Grande pode ser acessado por carro ou usando os próprios pés. Seja por estrada de chão ou pelas suas três veredas oficiais, o que poucos sabem é q o alto da Serra de Itapetinga – braço desgarrado da Mantiqueira – pode tb ser vencido pela “Trilha Sul”, caminho q nasce da bucólica Faz. Pacaembu. Emendando então esta rota com a precária Estrada Municipal, vingou uma puxada travessia de 25kms (e desnível de 700m) q partiu de Atibaia e findou em Bom Jesus dos Perdões. No trajeto, os largos visus descortinados do alto da Pedra Grande e da Pedra do Coração, contrastando com o encanto-mor daquele cafundó de vales, a Cachu do Barrocão.
Ele surge feito castelo medieval numa curva da precária via, onde sua arquitetura gótica se eleva do pasto resistindo ao tempo e a negligência. São os “Fornos de Ponunduva”, patrimônio histórico datado do inicio do século passado, e q produziu mto cal enqto perdurou a EF Perus-Pirapora. Situado nas entranhas do vale do Ribeirão Ponunduva (oeste de Cajamar, SP) e facilmente acessiveis de carro por poeirenta estrada de chão, era meu desejo de faz tempo conhecer estas ruínas pouco conhecidas. Emendando à visita desta relíquia q conta muito duma Sampa de outrora, esticamos por toda crista do “Morro da Placa”, o que vingou num circuito “histórico-natureba” pra andarilho nenhum botar defeito.
A Serra da Cantareira está situada na zona norte da cidade de São Paulo, onde abrange os municípios de Mairiporã, Caieiras e Guarulhos. Ali, agrega o Parque Estadual do mesmo nome que, dentre seus 4 núcleos de visitação, o Cabuçu não é apenas o mais recente como o maior de todos. Como nunca havia pisado lá, aproveitei a visita da Lau pra levá-la conhecer esta bela unidade de conservação que guarda a historia da Barragem do Cabuçu, primeira obra de concreto armado do Brasil. Um passeio sussa e agradável no parque, literalmente. Um rolê convencional de menos de meio-dia por parte da maior floresta tropical urbana do mundo.