São João Batista é um pequeno vilarejo encravado no meio do extremo norte dos limites do Parque Nacional da Serra da Canastra (MG), mais precisamente próximo da Portaria 2 do mesmo. Chamado antigamente apenas de arraial de Serra da Canastra (como alias ainda consta na carta homônima), é deste pacato e bucólico vilarejo q inicia uma belíssima travessia de quase 40km q percorre o sopé do Chapadão da Zagaia até os arredores de Desemboque, já no município de Sacramento. No caminho, colinas de pasto e capões de mata pontilham o cerrado mineiro, assim como rios cristalinos rasgam desfiladeiros em contrafortes serranos q escondem imponentes cachoeiras, como a Boa Vista, Córrego Fundo e Parida. Uma pernada moderada de 3 dias cheios nesta região pouco visada do extremo norte de um parque criado justamente pra proteger a nascente do rio mais famoso do país, o São Francisco.
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Debruçando-nos cuidadosamente na beirada da serra pudemos apreciar a majestosa cachu despejando furiosamente suas águas d alto de aproximadamente 100m divididos em dois patamares rochosos! Um espetáculo da natureza q pudemos apreciar embasbacados e empoleirados no nosso cocoruto rochoso particular, assim como o bela paisagem q se descortinava serra abaixo, onde o mar de morros estendia-se ate onde a vista alcançava! Do alto avistamos tb o casebre do tal Eurípedes, q em tese seria o proprietário daquelas terras, mas do qual não vimos sinal algum.
Quem desce pra baixada santista pela Rod. Anchieta (SP-150) não pode deixar de reparar numa enorme queda dágua despencando alto dos contrafortes da Serra do Cubatão. Esta bela cachu resulta da junção do Ribeirão Cágado e Rio Marcolino, q depois de serpentear serra abaixo e cruzar a Rod. dos Imigrantes (SP-160), deságua no Rio Pilões q por sua vez é tributário do Rio Cubatão. Pois bem, esta bela queda dágua sem nome é passível de ser alcançada num bate-volta curto e tranqüilo de menos de 4km, ideal prum dia de sol. Mas já contando com uma boa logística de resgate, uma vez q é daqueles típicos lugares onde é fácil chegar, mas dureza de sair.
Pra quem percorre a &ldquo,Trilha Mogi-Bertioga&ldquo, é obrigatória a passagem pela Cachu do Elefante, grandiosa queda do Rio Sertãozinho em seu acidentado trajeto rumo o litoral, onde ele ganha o nome de Itapanhaú. Mas não a única queda, diga-se de passagem. Algumas dezenas de metros mais acima outra gde queda despenca rio abaixo de forma tão imponente qto sua ilustre vizinha e atende pelo nome de &ldquo,Véu da Noiva&ldquo,. Apesar de claramente visível da SP-98, esta majestosa cachoeira é tão desconhecida como nada freqüentada em virtude de seu difícil acesso, q demanda bons trechos de vara-mato com lances de escalaminhadas quase verticais através de íngremes encostas e rocha úmida. Mas gratifica de acordo quem se dispõe a encarar td esse perrengue.
A Cachu do Tobogã é uma daquelas pequenas quedas de encosta q se vê superficialmente na tradicional Volta na Serra, na região serrana de Paranapiacaba. De poucos atrativos e tb conhecida como Cachu do Banquinho, do Carvoeiro ou até do Peixão, é tb dela q nasce outro circuito radical pouco conhecido q – em formato de ferradura – desce à junção do Rio Anhangabaú e Quilombo pra depois vencer um desnível abrupto de mais de 300m em seu retorno à pitoresca vila inglesa, via picada do Rancho 71. Circuitão este q se vale de antigas veredas de carvoeiros, cristas sucessivas, bom senso e pouco vara-mato.
Há dez anos tive uma desagradável experiência de bate-volta próximo de Paranapiacaba na cia de outras 15 pessoas q ficou tradicionalmente conhecida como &ldquo,Trilha do Assalto&ldquo,, q por razões auto-explicativas fez com q deixasse de ir à região por um bom tempo. E por ainda estar recém conhecendo aquelas bandas sempre acreditei q aquele fato havia ocorrido à sudoeste da Serra do Mogi. Equivocadamente claro, pois neste último sábado tive a plena confirmação de q o incidente acontecera à nordeste da Serra do Meio, já nos limites municipais, q juntamente com a de Mogi, do Poço e de Cubatão integram os contrafortes sucessivos q atendem pelo nome de Serra de Paranapiacaba. E o q era pra ser apenas uma exploração perrengosa daquela região terminou refazendo involuntariamente, num bate-volta bem molhado, os passos daquela inesquecível e nada saudosa desventura de março de 2001.
Montanhismo no Paraná é sinônimo de &ldquo,PP&ldquo, ou Marumbi, certo? Exato. Contudo, os cumes paranaenses vão muito além das possibilidades q a cordilheira do Ibitiraquire oferecem ou às limitações restritivas q a Serra da Marumbi permitem.
Algo q sempre me incomodou era q pra minha intimidade com o majestoso Rio Quilombo, encravado no miolo serrano de Paranapiacaba, ser totalmente plena faltava ainda alguma coisa. Apesar de já conhecer cada piscinão, remanso ou cachu de seu
sinuoso e acidentado trajeto rumo a baixada santista, ainda havia uma pendência. Sempre o desci por completo, mas e subi-lo até suas nascentes, próximo do Ribeirão Taiaçupeba? Pois é, e essa falta foi sanada neste último sábado cinzento num bate-volta intenso, perrengoso e molhado q resultou um roteiro circular q agrega muita (es)calaminhada, vara-mato e bom farejo de trilha numa das regiões menos (ou nada) visitadas da pitoresca vila inglesa. Mas tão atraente e selvagem quanto.
Uma das mais tradicionais e selvagens caminhadas pela Serra do Mar, a &ldquo,Trilha do Rio Itapanhaú&ldquo, (ou Mogi-Bertioga, como tb é conhecida) tb não saiu ilesa das fortes chuvas de verão q afetaram a região sudeste neste inicio de ano. Gdes e enormes deslizamentos comprometeram alguns bons trechos (outrora óbvios) desta famosa vereda q desce o litoral através de 15km íngremes de encostas e cristas em meio à verdejante Mata Atlântica, acompanhando o Rio Itapanhaú em seu sinuoso trajeto rumo Bertioga. Mas o q pode desestimular uns pode a ser desafio pra outros. Sendo assim a famosa picada agora só pode ser efetivamente vencida com alguma persistência, pouco vara-mato e bom farejo da continuidade da trilha.
O Rio Itatinga nasce no distrito de Taiaçupeba e percorre algo de 30km em meio à densa vegetação, formando cachoeiras e piscinas antes de desaguar no Rio Itapanhaú, no litoral norte paulista. Sua principal queda abastece a hidrelétrica do mesmo nome e é uma das grandes atrações cênicas da Serra do Mar. Com mais de 200m de altura e detentora de um mirante privilegiado q descortina td município de Bertioga como tb do imponente desfiladeiro conhecido como &ldquo,Garganta do Gigante&ldquo,, a majestosa cachu é passível de ser atingida através de uma pernada puxada de 4hrs em meio à espessa mata q requer atenção, senso de direção, alguma escalaminhada e um pouco de cara-de-pau.