30 de abril de 1997- 1º dia
Eram 17:45h do dia 30 de abril de 1997, horário que eu saía de casa, e ia para a rodoferroviária, onde embarcaria às 19:00h com destino a Terra boa. Meu amigo Oséas estaria no trevo do Atuba esperando pelo ônibus, mas diferente das outras vezes, percebi que este não parou, apesar dos gestos das pessoas que o esperavam. Imaginei que deveria ser uma linha direta, e que meu amigo já tivesse ido com outro recém passado.
Nesse domingo finalmente conheci a tão famosa Falésia de São Sebastião, que fica no morro da Urca, Rio de Janeiro.
Fazia alguns anos em que eu ouvia falar do tão famoso pueblo de El Chaltén. suas histórias de grandes conquistas e perrengues maiores ainda sempre me cativaram de um modo que seria impossivel não fazer uma visita a este lugar mágico para nós montanhistas subtropicais.
Minha aventura no Equador começou realizando ascensões de outros vulcões mais baixos com o objetivo de fazer boa aclimatação para o que me esperava no Cotopaxi. Subi os Vulcões Guagua-Pichincha (4780m), Pasochoa (4200m) e Rumiñahui (4700m).
Avanços – Para ganhar tempo, cheguei a fixar proteções a 20 metros umas das outras, correndo o risco de sofrer sérias quedas de até 50 metros, mas rendendo a escalada antes de uma nova tromba d´água.
Enfurnados nas montanhas em busca de um objetivo incompreensível para muitos, carregando arduamente mochilas com até 45 kg por caminhos perigosos, com hematomas e escoriações por todo o corpo e encarando tempestade de raios a centenas de metros do solo. Saiba como foi o reveillon do casal de montanhistas e documentaristas Márcio Bortolusso e Fernanda Lupo.
Não há como chegar a um cume elevado a não ser se aclimatando. Por isso, no segundo dia após chegar em La Paz, aproveitamos um tour ao Chacaltaya para escalaminhar os últimos 250 metros entre os dois cumes