Estou de volta da viagem de 5 dias escalando na Serra do Cipó, minha segunda visita à esse paraíso da escalada esportiva. Mais uma vez fui acompanhado do Daniel Mamede, e tivemos também a companhia do nosso amigo Júlio Francês Pimentel. Antes de mais nada, vou pedir desculpas pela falta de imagens no post, acabei não levando minha câmera, mas espero que isso não faça tanta falta.
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Final de semana passada fiz uma climb trip para um pico de escalada aqui do estado que eu ainda não conhecia. Já tinha ouvido muito falar de lá, do quanto o local era fantástico pra escalar. Calcário de boa qualidade, quase sempre na sombra, as vezes dentro de grutas que deixavam o clima bem agradável. Mas isso não era nem metade do que é esse lugar. Se você achou a comparação do título exagerada, espere pra ver o local!
Dizem que depois da tormenta vem a calmaria, e depois de um período em que a escalada aqui no Ceará tava quase perto da morte, com poucos praticantes, a Associação de escalada às moscas, e sem nenhum espaço pra treino que atendesse a todos, parece que as coisas vão mudar por aqui.
Nas vezes que eu viajei pra escalar pelo Brasil, a pergunta mais frequente que eu escutava era: O que tem pra escalar no Ceará?. Talvez essa pergunta feita sempre cheia de surpresa, se deva a imagem que se vende do estado para o resto do país, que é a das praias, com suas águas verdes e as dunas branquinhas.
Um dia desses, antes de fazer minha primeira viagem pro Rio, eu conversando com alguns amigos sobre os meus planos de escalada para a cidade maravilhosa, falei com a naturalidade de alguém que gosta de boulders, que intencionava tirar um dos três dias da viagem para encarar os pequenos blocos. A resposta veio rápida:
Confesso que quando comecei a escrever sobre escalada, jamais pensei que fosse chegar a ser colunista para um site como o Altamontanha.com. Mas cá estou eu, digitando minhas primeiras palavras em mais essa “aventura” que eu encaro.
O último final de semana foi de conquistas! Como a chuva tá apertando demais por esses lados, e escalar nos principais pontos de escalada daqui está praticamente impossível, nós resolvemos explorar um setor novo na pedra do Assombrado.