Bimotor desaparece na Serra do Mar Paranaense. Bombeiros fazem busca na região

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Um avião bimotor que decolou da cidade de Umuarama no interior no Paraná com destino a Paranaguá desapareceu enquanto sobrevoava a região da Serra do Mar na tarde dessa segunda-feira, 03/07. O piloto estava na compania de mais dois passageiros que são servidores do Estado.

Vista do cume da Serra da Prata
Foto: Rubens Matsushita, Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange.

O Corpo de Bombeiros já começou as buscas com o auxílio de helicópteros. No entanto, devido as condições climatícas, com muita chuva e neblina, não foi possível localizar nenhum sinal do bimotor. O último sinal do avião registrado no radar foi na região da Limeira, próximo a Serra da Prata, na cidade de Guaratuba, por volta das 10h14.

“O Governo do Estado confirma que dois servidores estavam em um avião que saiu de Umuarama na manhã desta segunda-feira, 3, e não chegou a Paranaguá. Assim que o Estado soube que o avião saiu da rota e não chegou ao seu destino foram realizadas buscas, em apoio ao Cindacta, com os helicópteros Falcão 12 (BPMOA) e Resgate 04 (Casa Militar), mas nada foi localizado”, diz o comunicado oficial.

Segundo o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aereas (BPMOA) a aeronave não acionou o ELT(sinal de localização de emergência) durante o voo. Duas equipes estão realizando buscas terrestres na região da Serra do Mar em Guaratuba e Morretes. Além disso, as equipes contaram com um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) especializada em buscas desse tipo.

As áreas onde se concentram as buscas se estende por cima da Serra do Mar desde a Pedra Branca de Araraquara até Morretes e Paranaguá, passando pelp Parque Nacional Guaricana.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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