Brasileiro morre ao ser atingido por placa de gelo em caverna do Ushuaia

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Um brasileiro de 37 anos morreu após ser atingido por uma placa de gelo que despencou do teto de uma caverna no Ushuaia, ontem (02/11). Ele estava em um grupo com pelo menos outras quatro pessoas que não se feriram.  A visitação ao local onde o acidente ocorreu é proibida devido ao risco de colapso da caverna.

Dennis Cosmo Mandarim viajava sozinho com sua gata de estimação chamada Lince.

O turista brasileiro caminhava próximo a entrada da caverna conhecida como “Cueva de Jimbo” ou Caverna de Gelo, no Parque Nacional da Terra Del Fogo quando a placa de gelo caiu sobre ele.

Caverna onde aconteceu o acidente. Foto de divulgação.

A morte será investigada e de acordo com a guarda nacional Argentina o turista de nacionalidade brasileira viajava de sozinho em uma Kombi e estava estacionado em um acampamento municipal.  No entanto, o G1 conseguiu contato com amigos da vítima que revelaram que ele se chamava Dennis Cosmo Marin. Ele era originário de São Paulo, publicitário e estava viajando a cerca de 4 anos com sua gata de estimação chamada Lince. Em sua página do Instagran ele narrava suas aventuras ao lado de sua companheira felina pela América do Sul.

O grupo que o acompanhava pediu socorro a Comissão de Auxílio de Ushuaia, entidade que realiza resgates na região. No entanto quando chegaram na caverna, o brasileiro já estava sem vida. O acidente foi registrado em um vídeo gravado por outro integrante do grupo. Nele é possível ver o momento exato em que a placa se desprende. Também é possível ver um aviso que alertava para o risco de entrar no local.

A entrada no local é proibida desde 2021 com base em estudos que apontaram para o grande risco de colapso da caverna.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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