O paradigma de Antonio Carlos Diegues trouxe a discussão para as ciências humanas dos efeitos da preservação forçada para as chamadas Populações Tradicionais, que são pessoas que não vivem nas cidades e para quem não faz sentido o conceito de impacto ambiental e muito menos a necessidade da preservação da natureza. São pessoas que não têm a cultura do consumismo e nem de acumulação, entretanto são eles os que mais sofrem com as conseqüências das intervenções preservacionista que, de certa forma, privilegiam quem está longe dos espaços naturais e que compram estas idéias por modismo e também por uma ideia simplista sobre preservação, onde o meio ambiente teria que estar livre da atuação humana, mesmo que tenha que ser artificialmente protegido de nós mesmos, apenas para gerar uma contemplação momentânea da população urbana que precisaria de um refúgio espiritual num ambiente maquiado de selvagem, dentre outras interpretações estéticas que não são reais. O que estas idéias têm a ver com os problemas do montanhismo?
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O clima semi-árido é um dos mais eficientes agentes intempéricos. Agindo durante milhares de anos no Nordeste ele foi responsável pela erosão das vertentes, originando picos rochosos isolados, os chamados Inselbergs, através da pediplanação do relevo o que levou o Geógrafo uspiano Jurandyr Ross classificar este relevo como uma depressão, mesmo que ainda haja montanhas incravadas nesta grande planície.
A Serra do Mar chama muito a atenção de curiosos e montanhistas sobre sua forma. Muitos a chamam de “a cordilheira brasileira”, devido sua característica de ser uma prolongada formação montanhosa que acompanha a costa do Atlântico desde o norte de Santa Catarina ao Rio de Janeiro, onde ela se alinha com a Serra da Mantiqueira que se prolonga até o Espírito Santo.
As montanhas são um importante componente da superfície terrestre. São resultados de uma longa história geológica que durante a existência da Terra influenciou e influencia na vida dos vegetais e dos animais, incluindo aí, o ser humano.
As avalanches são deslocamentos de massas de neve, gelo e/ou rocha que entram em desequilíbrio e se precipitam das encostas das montanhas.
Reflexões sobre o incêndio que destruiu grande parte da vegetação no Parque Estadual do Pico do Paraná, localizado na Serra do Mar.