Remanescente duma antiga fazenda de reflorestamento, o Sitio Santa Fé, o Parque Anhanguera hoje é o maior parque municipal de São Paulo além de considerado zona de conectividade entre o Jaraguá e a Cantareira. Apesar de sua vasta área, apenas 5% se encontra aberta a visitação sob a forma dum belo parque urbano ao qual já devia visita faz tempo. Aproveitando então meio período dum domingão borocoxô, fui lá dar uma bisbilhotada nesta pouco conhecida unidade de conservação, sem gdes expectativas ou maiores pretensões. No entanto, mal sabia q assim como o PE Juquery e o Pque Pedroso, este complexo de preservação ambiental possui picadas e acessos alternativos (isso é, não oficiais) capazes de tornar mais interessante o mais simplório passeio no parque.
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O Escalavrado fica localizado no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO), em Teresópolis e possui uma altitude de 1.420 metros. A escalada é considerada semipesada com duração que pode variar de 1,5 a 3 horas. A subida deve ser feita com material básico de escalada e o cuidado deve ser redobrado, pois grande parte da trilha é exposta. O Centro Excursionista Teresopolitano (CET) está formando uma nova turma de escaladores e o Escalavrado foi escolhido para uma destas aulas. Participar dessa nova empreitada foi para muitos desafiador e uma forma de descobrir que seus medos podem ser superados, a cada dia, a cada investida.
Vivendo quase todos em sua diminuta área insular, boa parte dos santistas desconhece a área continental do município, ou até mesmo alguns locais só acessíveis pelo mar e q mal aparecem nas cartas e plantas oficiais de Santos (SP). É o caso da vasta planície banhada pelos rios Diana e Jurubatuba, dois cursos dágua de características bem diferentes que escondem surpresas pro andarilho tão bisbilhoteiro quanto decidido. E foi num rolê de reconhecimento de menos de 20km com pernoite que vasculhamos as possibilidades trekkeiras do entorno destes dois charmosos rios, típicos de planície costeira. Como bônus, um pitoresco e imperdível passeio em meio a imensidão do mangue, passando por um vilarejo caiçara q, no período de menos de 1hr, nos faz esquecer q estamos do lado do maior porto da América Latina e nos remete a qq comunidade pescadora do Superagüi.
Perus é um distrito situado na zona norte da cidade de São Paulo que nasceu a beira duma rota tropeira. Contudo, o distrito ganhou destaque mesmo por ser um dos extremos da histórica E.F Perus-Pirapora e por abrigar a primeira fábrica de cimento do país, a Cia Brasileira de Cimento Portland Perus, q por sua vez cedeu material pra construir metade da Metrópole de São Paulo. Ao lado dos Fornos de Ponunduva e o Morro da Gato Preto, esta é mais uma caminhada de cunho histórico q palmilha os trilhos do bucólico trecho entre Perus e Polvilho, se embrenha nas ruínas faraônicas da Portland e finaliza rasgando o miolo proibido do maior parque municipal de São Paulo, o Anhanguera.
Vai lá sim! Se a gente vai lá vocês a pé também podem ir!, afirmou um conhecido meu igualmente trilheiro, porém não adepto do uso das próprias pernas e sim da tração das quatro rodas de sua possante Land Rover. O local em questão era o Morro da Pedra Rachada, situado em Mairiporã (SP), que segundo ele consistia numa colina elevada coroada pelo monólito que lhe empresta o nome. Vai lá que a vista de cima é bem legal!, emendou. Assim, movido mais pela curiosidade que pela falta de opção num domingo acinzentado deste início de outono, decidi então conhecer o lugar. O resultado foi uma pernadinha urbana bem sussa, agradável e cênica de menos de meio período que pode ser emendada com outras trilhas próximas, como a do Pinheirinho e das Torres. Isso numa região que é vizinha da Serra da Cantareira e onde bugios estão bem do ladinho do andarilho.
O Monte Cabrão é um tranquilo lugarejo situado entre a Rod. Piaçanguera (SP-248) e o Canal de Bertioga. E é deste antigo vilarejo pescador q desconhece a muvuca dos balneários do Guarujá q partem geralmente os caminhos que levam aos contrafortes da Serra do Mar desta reservada área da Santos continental. Caminhos como a trilha do Vale do Rio Trindade, repleta de poços e cachus ideais para banho. E foi num domingo quente que fomos conhecer esta breve e tranquila vereda – na verdade uma antiga via de captação de água da Codesp – afim de curtir seu piscinão esmeralda principal. Um rolê de menos de meio período q não apenas pode ser emendado com qq outro programa local como descortina novas rotas planalto acima.
Neste domingo resolvi fazer uma pernada diferente pelo sertão de Biritiba-Mirim (SP). Uma caminhada que abrangesse o melhor daquele belo setor serrano q antecede a descida até Bertioga, isto é, visu em alto de cume e tchibum no fundo de vale. Um bate-volta de responsa que seria bastante exigente não somente pela distância e desnível envolvidos, como tb pelo fato de boa parte das veredas necessárias de conexão estar em desuso. Noutras, parcialmente fechadas. Por falta de nome melhor apelidei esta despretensiosa roubada de vigorosos 20km de Travessia Picachu, pelo fato de contemplar pico e cachu. No caso, o alto da Pedra do Sapo e a Cachu da Light. Eis o relato desta perrengosa brincadeirinha dominical.
Nem só de restrições e noticias tristes (como incêndios, por exemplo) vive o “Juca”, nome carinhoso q recebe o PE Juquery, unidade de conservação localizada em Franco da Rocha (SP). Desta vez pisei no último remanescente de cerrado da Metrópole Paulistana com o intuito de xeretar possibilidades e me deparei com uma ótima surpresa: a reabertura de trilhas que antes eram proibidas! E deste 7º bate-volta resultou uma caminhada puxada de quase 13kms que, emendando as veredas em questão, dá uma volta completa pelo quadrante oeste do parque. Com direito a altos visus do seu ponto culminante e banho de cascatinha no fundo de vale. Uma ótima e refrescante pedida nesta bela unidade de conservação onde o que falta de sombra sobra de sol e calor.
Anubis, Saltão e Cachoeirão são as três grandes quedas próximas do desfiladeiro conhecido como Garganta do Diabo, antes do Rio da Onça prosseguir seu curso rumo o Vale da Morte. Três grandes quedas que sempre ignorei por algum motivo durante travessias neste fantástico vale, situado nas entranhas escarpadas da Serra do Mogi. Buscando sanar essa desfeita e curtindo estes dias quentes de verão com banhos refrescantes, voltei de forma despretensiosa às cachus do Anubis e Saltão, uma vez que o Cachoeirão descrevi já noutra ocasião. Dois momentos bem distintos nesta acidentada região serrana situada na divisa de Sto André e Paranapiacaba, com direito até mergulho no interior da goela deste endemoniado cânion.
Embora apareça na carta como Morro do Tico-Tico, ele é mesmo conhecido como Morro da Pedreira por estar bem do lado duma impressionante cratera aberta pela Mineradora Pedrix. De exatos mil metros, esta modesta elevação é um dos pontos culminantes dos acanhados serrotes domésticos que integram a área gigantesca de reflorestamento da Cia Melhoramentos, em Perus.