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Cachu do sertão do Cacau
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Situadas aproximadamente a 160km da capital, as praias de Cambury e Camburizinho formam um dos conjuntos de praias mais famosos do litoral norte de SP. Contudo, na direção oposta à muvuca movimentada das areias douradas há o verde exuberante dos sertões do Cambury, verdadeiras áreas rurais em plena Mata Atlântica cortadas por rios cristalinos com poços e cachus. Destes sertões, o do Cacau se destaca por ter uma das mais belas quedas deste pé de serra. Programa relativamente fácil pra quem tem alguma intimidade com mato, emendamos a este rolê sussa uma visita a Praia do Santiago e a Cachu do Toque-Toque, quase ao lado. Este é mais um bate-volta sussa e refrescante, ideal pra fugir do calor sufocante q se debruça sobre a maior cidade da América Latina.

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O novo picadão do Geraldo
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Basta a gente se ausentar dos lugares por algum tempo q qdo se retorna imediatamente as mudanças se percebem. Boas ou não. Foi assim recentemente em Paranapiacaba e agora tb, no sertãozinho de Biritiba-Mirim, qdo retornei ano após minha última visita. Sob pretexto dum mergulho refrescante na Represa Andes, aproveitei pra verificar as condições atuais do “Picadão do Geraldo”, antiga via extrativista q homenageia seu mais folclórico residente e q hoje tornou-se espinha dorsal de trocentos atrativos locais, como Pico do Gavião e Itapanhaú, Cachus Light, Água Fina e Lagarta, entre tantos outros. E foi nesse rolê despretensioso q constatei algumas alterações significativas. Isto numa das poucas regiões ao mesmo tempo selvagens e próximas a urbe, onde o Ibama recentemente soltou uma trinca de pintadas.

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Conhecendo a Serra dos Cocais
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Situada entre os municípios de Itatiba, Valinhos e Vinhedo, a Serra dos Cocais está mais para um “mar de morros” q uma escarpa serrana propriamente dita. De nome q homenageia a palmeira jerivá, esta serra tem como principal característica a presença de inúmeros blocos graníticos aflorando sua superfície, os chamados “matacões”. Alterada e ameaçada pela pressão urbana, a Serra dos Cocais ainda tem setores onde a paisagem se mantém incólume e cuja beleza agreste remete muito à da caatinga nordestina. E foi num breve bate-volta pela região q alternou pernada por campinas varridas pelo vento, explorações por grutas escuras e escalaminhada em promissores “boulderes”, q ficou mais q provado q esta região tem a obrigação de se tornar uma APA, pra assim preservar tanto sua beleza cênica qto sua importância geológica.

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Anabolizando a Ferradura da Fumaça
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Estes dias de calor infernal retornei prum local q andava ausente faz tempo, Paranapiacaba, já tendo em mente o roteiro ideal: a“Ferradura da Fumaca”! Tb conhecida por “Trilha do Lamaçal” ou “Das Sete Quedas”, esse rolê particularmente considero como a “Peterê” local pelos altos visus q descortina. Seu desafio consiste em palmilhar o Rio Areias até a grandiosa Cachu Fumaça, pra dali se debruçar vale abaixo e ganhar novamente o planalto através do não menos encachoeirado Rio da Solvay, num trajeto em formato de “U”. Pra variar este roteiro decidi iniciar pernada não pelas veredas oficiais e sim pela nascente do próprio Rio Areias, em Campo Grande, passando pela pouco conhecida Cachu Rawnet. Disso resultou um adrenado bate-volta de 15kms acidentados, onde não apenas nos refrescamos nas incontáveis piscinas naturais como tb enumeramos mudanças significativas em td seu percurso.

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1º Travessia Pico Paraná / Graciosa de ataque: Parte II
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Fiquei com a missão de despertador da galera, mas às 6h acordei antes do celular. Sem perder tempo, desmontamos tudo, e assim que assistimos o nascimento no leste, partimos rumo a árdua missão. Deixamos o cume às 6:40h, encarando a ameaçadora muralha negra avançava do oeste em nossa direção. Ela contrastava com o branco mar de nuvens que também vinha em nossa direção, transbordando por entre os colos das montanhas como se fosse um dique rompido. Pareciam imensas cachoeiras de nuvens despencando na planície litorânea. Mesmo com toda a pressa, não pudemos deixar de registrar o raro fenômeno.

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O Morro do Mateus
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Coroado por uma antena de telefonia, o Morro do Mateus passa desapercebido perante seu vizinho mais ilustre, o Morro da Placa. Também pudera. Situado no setor mais distante de Cajamar (SP), no extremo norte do conjunto serrano principal, além de 70m mais baixo q o sentinela do município, o Morro do Mateus aparentemente não oferece nenhum atrativo a não ser uma bela e diferenciada perspectiva do seu notório vizinho. De fácil acesso, eis aqui um circuitão de quase 20km (e desnível somado acumulado de 700m) onde emendamos a subida deste simplório morrote doméstico a outros atrativos menos conhecidos do setor noroeste de Cajamar: a Cachu do Britão e o Morro da Coruja.

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O fundão do Itaberaba
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Situado numa funda dobra transversal ao espigão principal da Serra do Itaberaba, o “Vale do Fundão” não poderia ter nome mais apropriado. Espalhado numa região pertencente a uma antiga fazenda, ali corre um gde afluente do Rio Pilões q no decorrer do seu sinuoso trajeto represa suas águas sob forma de belíssimos lagos. Como o lugar sempre foi “rota de fuga” ou “de passagem” de investidas anteriores, desta vez decidimos conhecer melhor e com mais calma este belo remanso natureba de Santa Isabel (SP). Um circuito breve e sussa de apenas meio período q revela não mais uma faceta da pouco conhecida Serra do Itaberaba, como escancara algumas de suas contradições no que se refere aos objetivos duma área de preservação ambiental.

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1ª Travessia 7C
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Travessia inédita que recebeu esse nome por incluir em seu roteiro sete cumes populares da Serra do Ibitiraquire, sendo eles: Camapuã, Caratuva, Cerro Verde, Ferraria, Itapiroca, Taipabuçu, e Tucum. Com seus extremos na Fazenda da Bolinha/Terra Boa, e no Rio Cotia, em Bairro Alto/Antonina, via Crista dos 500 anos do Ferraria, sua extensão aproximada é de 25km, e conta com consideráveis desníveis entre cada montanha do percurso, o que a torna uma jornada de respeito.

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O Parque Estadual de Ibiporã
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Ibiporã é um município que dista algo de 17km de sua ilustre vizinha, Londrina, da qual equivale o mesmo q Mogi das Cruzes representa pra Sampa. Situada na sub-bacia do Rio Tibagi, de economia basicamente agrícola e servindo de “cidade-dormitório” pros seus habitantes, Ibiporã possui dois atrativos naturebas q passam desapercebidos a maioria devido a pouca (ou nula) divulgação q tem: o Morro do Guarani e uma unidade de conservação q leva o nome do município. E foi nestes dois rolês sussas e despretensiosos q encerrei minha breve passagem pela “Pequena Londres”, deixando até um pitaco oficial às “ôtoridades” estaduais.

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