Menos de ano atrás qdo pisei por acaso no Mirante de Caieiras – na verdade um Cristo Redentor q coroa o alto dum morrote local – reparei q aquela acanhada elevação fazia parte dum espigão bem maior, q ainda se estendia no sentido oeste por bons 2kms de abaulada crista. Era a Serra do Tico-Tico q, inserida em propriedade particular (e bem vigiada) da Cia Melhoramentos, atiçou a curiosidade em saber onde diabos daria. Indiscrição esta sanada nestes dias qdo lá retornei afim de percorrer aquela modesta cumeeira serrana, resultando numa curta caminhada com belas vistas da zona norte da Metrópole Paulistana. E claro, uma pernada tão agradável como proibida.
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Com o mau-tempo dando trégua nestes dias e dispondo apenas de meio período num dia de semana, resolvi dar um pulo nalguma cachu das imediações. Doido por um tchibum, requisito fundamental era q o lugar fosse de facílimo acesso e a dificuldade, mínima. Ao invés de visar o litoral desta vez tomei rumo na direção contrária, sentido Juquitiba (70km de SP), e fui me deliciar na Cachu do Engano, uma das maiores da cidade. Situada na divisa do município com Miracatu, vizinha da Serra do Cafezal e banhada pelo córrego que lhe empresta o nome, a Cachu do Engano é programa mais q obrigatório pra quem visita Juquitiba.
Parque Três Bocas é o nome pelo qual é popularmente conhecido o Pque Ecológico Municipal Doutor Daisaku Ikeda, situado a 13km de Londrina (norte do PR). Criado na virada do milênio, esta unidade de conservação localizada na instalação da antiga Usina Três Bocas e cujo nome oficial homenageia um líder budista é mais uma das gratas surpresas do terceiro planalto parananense. A margem do Ribeirão Três Bocas e ideal prum bate-volta descompromissado, este minúsculo e desconhecido parque urbano q guarda um pouco da história de Londrina é infelizmente mais uma das unidades de conservação q paga pelo descaso das autoridades locais.
Interligando Salesópolis a Caraguatatuba, a Estrada da Petrobrás é destino certeiro pra galera off-road e biker pelos desafios q sua esburacada via oferece ao largo dos seus quase 70 trepidantes kms rasgando a Serra do Mar. Construída pela Petrobrás pra apoio durante a instalação do oleoduto q interliga São Sebastiao a Paulínia, desta desafiadora via tb nascem breves picadas q levam a belas cachus e refrescantes remansos proporcionados pelos gdes rios q margeiam ou cortam a vereda. No caso, o Rio Pardo e o Rio Novo. Programa sussa e adrenado prum bate-volta diferenciado. Mas claro, desde q se tenha um bom veículo e um ótimo motorista.
São incontáveis os caminhos e descaminhos q levam a remansos refrescantes na Serra do Mar paulistana. Remansos como a simpática Cachu e Represa do Galo, uma das inúmeras antigas barragens particulares existentes ao largo da planície litorânea de Bertioga (SP). Situada ao sopé da Serra de Guaratuba e descoberta acidentalmente em meio a exuberante Mata Atlântica, eis um programa breve, refrescante e ideal prum dia quente de verão q pode ser emendado com qq outro numa visita descompromissada ao litoral.
Situada ao sul de Sorocaba, a apenas 100km de SP, a Serra de São Francisco é o acanhada cumeeira de morros q se estende diagonalmente na direção Nordeste. Recheada de nascentes e pequenos vales, o q mais se destaca é o Vale do Rio Sorocaba. Mas não pelo imponente barragem q o represa e sim pela generosa quantidade de quedas e remansos q seu trajeto descortina. Atrativo natural da região, percorrer a trilha q acompanha seu sinuoso curso é programa ideal prum dia quente de verão. Motivo? Os complexos de cachus da Hidro, de São Francisco e da Vila da Light, de níveis de dificuldade bem diferenciados. Pra completar o rolê de 18km bem andados prum domingão escaldante, uma esticada involuntária até a imponente Pedreira Santa Elena.
Ela não passa desapercebida p/ quem circula pela BR-135 e vai pra Bahia, pois destoa da horizontalidade da planície norte-mineira. Elevando-se quase 700m tal qual a Muralha da Mantiqueira (na Via Dutra) e estendendo-se por 9 municípios da região, a Serra do Cabral é uma escarpa montanhosa desgarrada do Espinhaço com características próprias. De formato piramidal e delimitada pelos rios Curimataí, Jequitaí e Velhas, foi no seu contraforte sul q realizamos uma travessia selvagem de quase 80kms onde cerrado e sertão se misturam. Saindo do povoado de Vaca Selada e findando na pacata Lassance, eis uma pernada q percorre chapadas, campos rupestres e veredas sob sol escaldante. Mas q é recompensada não apenas pela fartura de água e cachus ainda sem nome, mas tb por uma beleza natural q serviu de referência aos viajantes no período colonial e até pra literatura
Uma antiga lenda Inca conta que duas tribos viviam em guerra pela disputa de terras. Um dia o príncipe de um povoado e a princesa do outro se encontraram e foi amor à primeira vista Apaixonaram-se .
Ele é maior q o Poço das Moças, o mais famosa piscina natural de Paranapiacaba (SP), mas está situado tb na Serra do Mar. Mas são outros diferenciais q tornam o desconhecido Poço Preto um lugar especial. Situado no miolo serrano de Casa Grande, divisa municipal de Biritiba-Mirim e Salesópolis, o Poço Preto é uma enorme piscina natural, abastecida pelas corredeiras mansas do Ribeirão Claro. Totalmente selvagem, o lugar é pra poucos. Sem trilha (conhecida) de acesso, demanda árdua pernada de 7km em meio a espessa mata ciliar, cruzando vários riachos do trajeto. Este é mais um relato q dá continuidade a sequência de bate-voltas ideais de verão próximos a urbe, com direito a refrescantes tchibuns p/ amenizar o forte calor deste verão.
Meu, aqui o tempo tá bem ruim, tá chovendo um tanto e acho melhor adiar o rolê programado..Foi mals..