A Serra do Garrafãozinho corresponde àquela respeitável elevação serrana q separa o Vale do Rio Biritiba-Mirim, próximo do km 77 da Mogi-Bertioga, da beirada do planalto onde se insere a propriedade da antiga Fazenda Simão. Rasgada ao meio por uma inconfundível vereda principal sentido sudoeste e pto de partida de várias aventuras pelos refrescantes remansos do Córrego do Simão (Poço e Lago), esta picada detém ramificações q se espalham em tds os sentidos, cujos destinos somente posso especular. Como já a algum tempo desejava fuçar uma de suas principais variantes, aproveitamos este ultimo domingo de relativo tempo bom pra meter as caras numa breve exploração pela encosta sul da Serra do Garrafãozinho. E pra coroar o passeio de forma gloriosa emendamos à empreitada uma visitinha à cachu e Represa do Rio Itatinga.
Mostrando: Aventuras
Beltenebros é bem mais q o ermitão mateiro da Peña Pobre, celebrado por Miguel de Cervantes, em Dom Quixote. O ex-cavaleiro andante q largou td por conta de um pé-na-bunda da amada tb empresta seu nome a uma desconhecida gruta situada nas proximidades do bairro de Manoel Ferreira, as margens da Rodovia SP-098 (Mogi-Bertioga). Apelidada assim pelo grupo de bombeiros q a descobriu, a caverna na verdade é um enorme complexo de lapas, quebra-corpos, grotas, abismos, salões e galerias, resultante do desmoronamento de gigantescas pedras nas encostas do respeitavel serrote q abriga tb a Pedra do Sapo, outro point mais conhecido da região. E foi esta atração menos visada q fomos bisbilhotar neste último domingo. De relativo fácil acesso, à visitação desta típica gruta de Serra do Mar pode ser emendada à subida da própria pedra, tornando o programa mais, por assim dizer, tão iluminado por largas vistas qto cavernoso e imerso em densas trevas.
Em 2003, quando descia as encostas vertiginosas do Ibitirati, inaugurando a Face Leste do Pico Paraná, algo me chamou a atenção. Uma pequena figura geométrica, retangular, brilhante, ao longe. Lembrava algo familiar, e observando mais cuidadosamente, notei com espanto ser parecida com as insólitas placas do Ciririca – Mas que diabos é isso? – Me perguntei.
Muito céu, ventos frescos e caminhadas (e escaladas) revigorantes. Altos paredões de rocha negra prontos pra rapel e escalada, e td isso em meio a verdejante mata secundária. Pedreira do Dib? Não, é outra faceta da velha e pacata Taiaçupeba, bairro afastado de Mogi das Cruzes.
“Todo homem é uno quanto ao corpo , mas não quanto a alma” . Esta é a concepção expressa por Hermann Hesse em “O Lobo da Estepe” . Pois bem , há algum tempo venho me preparando física e psicológicamente para o encontro com as tão sonhadas placas do Ciririca , nesse último final de semana a oportunidade surgiu.
Não foi o manicômio na trilha como previsto, mas chegou (muito) perto.
Nesta Páscoa em meio à toneladas de trabalho no escritório e mais toneladas
de trabalho pra entregar na pós, quase fiquei sem viajar. Nada que muita
xavecada no chefe não resolvesse, mas por pouco não passei o feriadão
em São Paulo com a cara amarrada e chupando dedo. Mas vamos ao que
interessa! Vou pular a viajem de ida, pois não conta como um dia, e sem
muitos detalhes mesmo, nem tirei muita foto nem fiz um tracklog detalhado.
Meu intuito maior aqui era treino.
Vales profundos e verdes encostas de pasto ralo são o cenário recorrente dos Altos da Bocaina. Longe da Trilha do Ouro e a oeste dos portões do famoso Pq Nac. Serra da Bocaina, esta vasta região é praticamente desconhecida da maioria, mas detentora de estupendos roteiros de pernadas q cortam o alto da serra em tds as direções.
Dos setores menos visitados (e conhecidos) da Serra do Mogi (Paranapiacaba), o q guarda a Estrada do Mirante foi o q sempre ignorei por dois motivos: julgá-lo equivocadamente desinteressante, apenas pra dar apoio à outras empreitadas como, por ex, a subida de serra pela Trilha do Padre; e por se situar em área particular e, em tese, de acesso proibido. Entretanto, nada impediu neste ultimo domingo alguns desvios de rota q contornassem estes obstáculos de delimitação de propriedade, p/ assim alcançar esta via esquecida, q durante muito tempo levou num pitoresco mirante na beirada de serra, q por sua vez descortina tanto um belo visu da Baixada Santista e Cubatão como dos contrafortes da Serra do Quilombo e do Morrão. Um programinha curto e sussa q pode ser emendado com tantos outros pela região num domingo de sol e tempo limpo.
Feriado que começou com a frustração da previsão de chuva pro Sudeste inteiro. O que sobrava era a vontade de fazer a tal da Serra Fina: se não fosse agora, dificilmente conseguiria fazer ainda em 2012, já que são 4 dias. Do grupo de 3-4 que aparentemente ia, 2 desistiram. E conforme a data ia chegando perto, eu ia ouvindo mais gente cancelando, e mais gente falando que ia estar feio, perigoso e complicado. Mas o problema é esse, quando eu quero muito uma coisa, por mais idiota que seja, perco a noção e vou atrás. E não foi diferente, fazer Serra Fina com chuva foi uma ideia totalmente de gente sem noção.
Com nascentes brotando entre Casa Grande e a Serra do Juqueriquerê, o Rio Guacá é composto por três setores bem definidos: o Alto Guacá, q é o trecho mais extenso e vai da beirada do planalto até suas nascentes; o Médio Guacá, q compreende a parte mais acidentada e vai do Poço das Antas até a Mogi-Bertioga; e o Baixo Guacá, o pedaço restante do ribeirão q, sendo o menor de tds, se estende da SP-98 até sua foz, no entroncamento com o Rio Sertãozinho, pra juntos formarem o majestuoso Rio Itapanhaú.