O Dia da Caverna e da Morena
O sábado amanhece nublado, mas é apenas uma cobertura de nuvens q se dissiparia na hora sgte, permitindo os primeiros raios de luz tocar as barracas e desfazendo a pouca umidade nelas depositada. Depois de um desjejum sem pressa, as barracas são desmontadas e td equipo some, engolido pelas mochilas.
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Neste findi, após dois meses sem lá pôr os pés, me mando direto e reto pra Praia Grande. Estou na ponta dos cascos, carente de adrenalina. E dessa vez, vou fazer um canionismo numa via onde me esperam duas cachoeiras com 100 m cada.
Continuando nossa busca por psicoblocs pelo Brasil viemos conferir o potencial dos Cânions do Rio São Francisco.
Em fase de treinamento, pra minha próxima investida nas montanhas, a ser realizada em novembro no Nepal, a bola da vez em Praia Grande é o Molha Côco, canyon que há muito eu tô de olho!
Alto Mustang ou Lo-Manthang, para os locais, é a capital de Mustang, terra árida, desértica, localizada entre as cadeias Montanhosas dos Annapurnas e do Daulagiri, ambas montanhas com mais de 8000m de altitude, próximas a fronteira entre o Nepal e o Tibet.
Decididamente este é o ano das &ldquo,desforras&ldquo,, de &ldquo,passar a limpo&ldquo, e de &ldquo,terminar serviços&ldquo,. Minha última (e única) incursão ao &ldquo,Complexo do Baú&ldquo, – tradicional conjunto rochoso localizado em São Bento do Sapucaí – fora uma travessia perpendicular à pedra principal realizada anos atrás às pressas, q apesar de ser um circuito intenso, interessante e com pernoite em cume deixara de lado a Ana Chata e Bauzinho, locais q sempre aguardei nova chance de conhecer com mais calma. Mas eis q de ultima hora surge a oportunidade de realizar num agradável fds a mais tranqüila e tradicional pernada da região, q inclui tds as imponentes pedras do complexo e nos brinda com o q a região serrana na divisa e São Paulo e Minas tem de melhor, neste local q tb é a Meca dos escaladores do pais.
Tendo o final de semana abreviado por motivos diversos, não restou opção senão de meter as caras nalguma trip diferenciada q não demandasse logística complicada nem tampouco perrengue ou desgaste físico em demasia. Noutras, um bate-volta tranquilo. Fuça aqui e ali, acabei embarcando na dica q uma amiga minha, a Milena, soprara no meu ouvido já há um tempo, a Travessia Mogi-Guararema. Esta, por sua vez, nada mais é q uma caminhada de 22km pela Estrada de Ferro Central do Brasil acompanhando o trecho q une estas duas localidades, esta última às margens do Rio Paraíba do Sul.
O clima rigoroso do extremo sul da Patagônia transforma suas montanhas nevadas e agulhas imponentes, nos locais de escaladas mais difíceis de serem concretizadas. Isso para quem um dia ousar em algum cume pisar.
Foram inúmeras ocasiões em q percorri a região q hj abrange o Pq. Est. Serra do Papagaio (municípios de Alagoa e Itamonte, sul de MG) nas suas mais diversas direções, mas por incrível q pareça nunca cheguei próximo de seu pto culminante, o Pico do Garrafão. Minto, pois algumas vezes passei por suas íngremes e elevadas encostas, mas não lembro pq cargas d´água jamais pisei no alto dos 2.350m de seu largo e amplo cume. Pra sanar esta desfeita, aproveitei o inicio de temporada montanhista pra ter um circuito q palmilhasse esse imponente maciço, tb conhecido como Pico de Sto Agostinho do Pouso Alto, por se situar na serra do mesmo nome. Assim, ganhamos o pto máximo desta região pela sua trilha tradicional e descemos por uma vertente à nordeste, via Serra dos Coelhos. Um programa sussa de fds em forma de ferradura q totaliza 20km nesta região tb conhecida por Terras Altas da Mantiqueira.
Numa saudosa primavera de 1997 realizei uma pernada q deixou muitas saudades assim como tb algumas dores musculares, a Paranapiacaba-Piaçangüera, via Vale do Quilombo. De desnível respeitável (1000m!!) e passando por locais tão bucólicos qto impressionantes como o Mirante, a Pedra Lisa e o Poço das Moças, era minha iniciação em caminhadas serranas nos contrafortes da tradicional vila inglesa.