De fácil acesso e baixo desnível, o Morro do Capuava é uma simpática elevação de menos de 900m que além de sentinela de Pirapora do Bom Jesus (SP) é bastante procurada pela galera do voo livre. Seu topo é acessível de várias formas, todas sussas e sinalizadas. Como minha última visita ao lugar se dera por vias convencionais e se restringiu á rampa de voo, decidi desta vez fazer diferente: buscar algum um novo acesso pelo sul e conhecer toda a extensão deste minúsculo serrote, indo até seu extremo norte. Sim, é rolê pra lá de banal, uma brincadeira sem desafios que incluiu até trecho do Caminho do Sol nos finalmentes. Mas foi o que sobrou pra este que vos escreve, restrito temporariamente a atividades leves e de baixo impacto por ordem médica já a algum tempo.
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Ele passa despercebido pra quem se dirige a Paranapiacaba, embora se situe a menos de 2kms do centro de Mauá, região do Grande ABC (SP). É o tranquilo Jardim Guapituba, loteamento que se expandiu com a passagem da São Paulo Railway. Mas a desatenção fica mais patente qdo se sabe que no pacato bairro tem uma unidade de conservação bem do lado da estação, que toma emprestado até o nome do bairro. É o Parque Natural Guapituba, uma incrível, charmosa e desconhecida área de preservação criada em 1996 bem pertinho do centro, mas longe da agitação. Aproveitando menos de meio período fui lá bisbilhotar suas rústicas veredas que, acreditem, dão impressão de se estar no miolo natureba da ilustre vila inglesa.
Julho de 2016 – Alisson Cotrim Wozniak, André (Minhoca) Luiz de Lima, Fernando (Micuim) Hesseln, Gil Abreu de Souza, Henrique (Vitamina) Paulo Schmidlin, José (Chiquinho) Luiz Hartmann, Juliano Santos, Julio César Fiori, Leandro (Bolívia) Pereira da Silva, Michelle Carvalho, Natan F.L.Lima, Ollyver Rech Bizarro, Orisel (Vespa) Curial, Osires (Arame) Curial, Raul (Kerosene) Carneiro Filho e Rodrigo (Xandão) Barbosa.
Geograficamente atende pelo nome de Serra da Bocaina embora alguns apelidem de Pedra do Índio devido a sua semelhança com um indígena deitado. Contudo, é mesmo por Pico do Leite Sol que esta simpática elevação rochosa é popularmente conhecida, isto por conta da antiga fábrica de laticínios situada a seus pés. Independente de nome, este serrote integra um conjunto de baixas colinas de composição granítica situado a oeste de Bragança Paulista, 70km de Sampa. Como cartão-postal, símbolo e patrimônio ecológico da cidade, atingir os 1250m de pura rocha do seu ponto culminante é a coisa mais sussa e simples do mundo. Este é o relato do nosso rolê nesta modesta serrinha na Terra da Linguiça, que atrai praticantes de várias modalidades outdoor.
O Morro da Pedra Roxa é a forma genérica de como aventureiros de Guarulhos (SP) designam um conjunto de morros interligados que antecede a Serra da Cantareira. Conhecido da galera off-road pelos circuitos realizados na sua base, seu agregado de suaves elevações forradas de capim varrido são também desculpa pra curtos passeios ao ar livre e belos visus, alguns com direito até acampamento. Aproveitando um dia qualquer, me pirulitei curioso em conhecer o lugar. O que vingou num agradável breve rolê urbanóide e de baixo desnível que começou na Pedra Roxa e foi além do Morro do Macaco, 8kms a leste. Noutras, um bate-volta simples que revela uma simpática serrinha doméstica na zona norte da capital paulistana.
Há pessoas que carecem de orientação. Eu sou uma delas, e ao longo dos anos fui criando um sistema que não me fizesse perder nas trilhas. Mas fui casado com alguém pior que eu. Um dia, subindo o Pico do Corcovado de Ubatuba, percebi que a Myriam havia se afastado.
Além de se localizar na divisa com o município de São Roque, o pacato bairro de Amador Bueno figura também como ponto final da linha 8 da CPTM. Situado a oeste de Itapevi (SP) e envolto por bela paisagem verde, o bucólico lugar ainda passa por desenvolvimento apesar do seu núcleo principal ter nascido as margens da E.F. Sorocabana, inicio do século passado. E tal qual o famoso bandeirante que emprestou o nome ao bairro, resolvi xeretar a simpática morraria localizada na direção noroeste do vale do Córrego do Sabiá. Emendando estrada de chão, trilha e até mesmo os trilhos desativados da antiga ferrovia taí um circuito sussa de meio período que palmilha, em pouco mais de 10kms, os altos e baixos deste rincão rural pertinho de Sampa.
Você pode não acreditar, mas eu já fui considerado o assassino de mim mesmo. Se há um lugar no Brasil em que isso é possível é na Bahia, onde as pessoas costumam ser delirantes.
Escrevi na coluna anterior sobre a conquista dos dois principais maciços paranaenses. Volto agora a eles, para comentar sobre os parques naturais que os envolvem.
Ponto mais alto de Sampa, o Pico do Jaraguá proporciona aos visitantes uma vista panorâmica deslumbrante da Metropóle paulistana. O acesso ao topo normalmente é feito de duas formas: pelo asfalto da Estrada Turística do Jaraguá e, aos mais dispostos, pela tradicional Trilha do Pai Zé, numa pernada sussa de 2kms. Existe ainda outra via pros mais bem dispostos, a Trilha da Divisa, um caminho alternativo de manutenção que bordeja as encostas que limitam o parque pelo seu contraforte nordeste. Este é o relato de retorno a este belo cartão postal, cinco anos após minha última visita. E claro, um rolê sussa que variou de forma pouco convencional um passeio pra lá de tradicional.