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Travessia Cipó – Pedreira
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Sentinela de Mogi das Cruzes (SP), a Serra do Itapeti é a enorme cadeia montanhosa que se estende sob forma de “mares de morros” desde o nordeste de Suzano até o sudoeste de Guararema. Como o miolo desta respeitável elevação urbana já foi dissecado a exaustão, a ideia desta vez se resumia a um reconhecimento inicial da crista que se espicha do asfalto da SP-088 em direção ao extremo oeste da serra. Isso vingou numa descompromissada brincadeirinha urbana que atingiu o topo do Morro do Cipó e se prolongou até as veredas proibidas (e pouco conhecidas) da Reserva Florestal Pedreira do Itapeti, área de preservação ambiental garantida por uma das maiores fornecedoras de brita do país. Sim, pernada sussa, mas com emoção, no caso, com “trezoitão” apontado em nossa direção.

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Grandes Travessias
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Você já deve estar cansado de tanta travessia, pensando se não dá para escrever sobre agradáveis trilhas curtas. Sim, porém antes considere esses caminhos tão especiais- falo a seguir de quatro regiões, mas claro que existem muitas outras.

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A trilha do Bueirão
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Porta de entrada pra Paranapiacaba, Rio Grande da Serra tem atrativos naturebas que passam despercebidos diante sua ilustre vizinha inglesa. Aldeamento que nasceu as margens da São Paulo Railway em 1867, Rio Grande tem pedreiras, morros, riachos e uma gde represa que além de ser braço da Billings leva o nome do maior tributário que tb nomina a cidade. Aproveitando então meio período de um dia de tempo horrível, fui xeretar as rotas que bordejam o espelho d’água supracitado, q nada mais são velhas estradas de manutenção desativadas. Eis um breve circuito por uma tal de “Trilha do Bueirão”, que se não mudar sua opinião de “patinho feio” do lugar, serve ao menos pra outras coisas: caminhar sentindo o cheiro de mato, apreciar com novo olhar o belo sistema Rio Grande e ter noção da real situação da outrora crise hídrica de São Paulo.

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Via Aqualung – D3 4 V+ E2/E3 580m
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Via Eclética de abaulados, agarrinhas, varias chorreiras e aderência estilo Petrópolis. Bem protegida nas partes difíceis e mais exposta nas fáceis. Foram 4 investidas entre Maio e Junho de 2015, a primeira com a participação do Alan Tocantins, escalador de Petrópolis, da segunda em diante fomos só eu e Igor. Sem sombra de duvidas uma das Vias longas mais bonitas de Petrópolis.

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Setor Escola do Anhangava: Rompendo o silêncio
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Em Outubro de 2013, eu com Rafael Wojcik e Leandro Bonato “Castor” conquistamos um novo setor no morro do Anhangava que batizamos de “Escola” por ser composto de vias de escalada fáceis, destinadas ao ensino e também à escalada familiar, um conceito ainda pouco conhecido no Brasil. Muito provavelmente você nunca deve ter ouvido falar deste setor, ou se ouviu foi pelas palavras de outros que não dos conquistadores. Isso porque antes de ter divulgado, parte deste setor já havia sido depredado com a destruição de duas vias. Recentemente mais duas outras vias tiveram os grampos arrancados, num ato de agressão e vandalismo covarde e injustificável.

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A cachu da Comporta
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Domingão borocoxô, tempo nublado claro e com promessa de chuva pela tarde. Condições ideais pra ficar em casa à toa, pelo menos pra maioria. Contudo, resoluto em pernar é nessas horas sem programação alguma que lanço mão dos “Planos C”, dicas sussurradas por alguém que por algum motivo esqueci nos cafundós do limbo virtual do pc. Decidido a fazer algo sussa pela manhã e doido por um tchibum, bastou ligar o pc que me deparei com uma cachoeira em Franco da Rocha. Sim, uma queda de altura considerável (e pouco divulgada) que não sei por que cargas d’água nunca me interessei em fuxicar antes. Resolvido, era pra lá mesmo q teria meu banho dominical, na Cachu da Comporta.

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Surpresas no Curupira
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Estávamos no Pico da Neblina, o teto de nosso país, esplendidamente isolados do resto do mundo. Naquela límpida manhã em que esperávamos pelo nascer do sol, avistei contra sua luz três corcovas flutuando no mar verde da selva amazônica. Fiquei curioso e mais tarde soube pelo antigo garimpeiro Arlindo que se tratava do Pico Guimarães Rosa – o escritor chefiou a demarcação da fronteira com a Venezuela, quando teria havido o primeiro relato de conquista do Neblina.

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A ruína inca no cume do Nevado Quewar
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O pouco conhecido Nevado Quewar é um enorme vulcão com 6150 metros de altitude localizado na Puna do Atacama na província de Salta, norte da Argentina. No alto de seu cume há uma ruína incaica que se distingue das ruínas que são comuns nesta região. Ela é grandiosa e muito mais elaborada.

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Parque Nacional de Itatiaia
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Volto a falar de uma região que para mim é única: o Parque Nacional de Itatiaia, o primeiro criado em nosso país. Escrevo agora brevemente sobre sua geologia, sua fundação e sua natureza. Desde muito tempo visito este espaço esplêndido e emocionante, hoje menos do que antes, mas sempre com o mesmo assombro inicial. Não importa se para você são os Órgãos, o Espinhaço ou o Marumbi, o Caparaó ou as Chapadas, nunca perca a capacidade de se maravilhar com esses milagres da natureza.

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Antes dos Primeiros: O montanhismo dos Incas
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Na história oficial, o montanhismo começa quando Gabriel Paccard e Jacques Balmat alcançam o cume do Mont Blanc no longínquo ano de 1785. Apesar de existirem registros de ascensões a montanhas antes da conquista da montanha mais alta dos Alpes, foi com esta escalada que começou uma cultura de escalar montanhas. Razões para isso se dá por diversos motivos, como a grandiosidade do feito e também pelas mudanças na forma de viver e de pensar que o século das luzes acarretou na vida privada das pessoas na Europa.

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