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Escalando o Llullaillaco, a montanha sagrada dos Incas. Parte2
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Após remendarmos um pneu velho numa borracharia em San Pedro do Atacama, conseguimos “preparar” a Pajero do Luiz para o pior, as montanhas da Puna do Atacama. Antes, no entanto, precisávamos finalizar nossa aclimatação. Pela internet do albergue, entre uma conversa e outra com o Parofes, que conhecia muito bem a região, mas que na época ainda estava no hospitalizado com leucemia, ele nos recomendou a subida do Sairecabur e Licancabur por seu acesso fácil e grande altura.

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Escalando o Llullaillaco, a montanha sagrada dos Incas
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Apesar de ser pouco conhecida no Brasil, o Llullaillaco é uma montanha famosa no resto do mundo por ser o sítio arqueológico mais alto da terra. Quase no topo de seus 6770 metros de altitude, que a faz a sétima montanha mais alta dos Andes, foram encontradas no ano de 1999 três múmias incas em perfeito estado de preservação. Junto com elas foram achados uma centena de ornamentos que demonstram que elas foram sacrificadas em homenagem aos deuses. Este achado arqueológico mudou a história do montanhismo.

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Escalando o Ama Dablan – Nepal
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No mesmo dia decidimos descer pra Pangboche e descansar por lá. O Raj me levaria pro acampamento base e o Ryan queria subir junto apenas pra ver como era. No dia 20 de outubro saímos de Pangboche em direção ao acampamento base do Ama Dablam. Chegamos por lá e fui apresentada à equipe de sherpas, incluindo Lhakpa o líder, e Karma o cozinheiro. Conheci também Stojan, um esloveno que era o líder do permisso, além de dois alemães do grupo deles, o Christopher – que tinha perdido os dedos de ambas as mãos no Dhaulagiri fazia alguns anos e não falava uma palavra de inglês – além do Zepp, outro simpático alemão com vocabulário anglo saxão extremamente limitado. Dos 14 do nosso permisso, ainda estavam por lá o alemão Andy e outro esloveno, o Darko, que não iria escalar por estar com problemas intestinais desde o começo do trekking. Todos eles estavam na faixa dos 50-60 anos.

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Você é o que você compartilha
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Gosto muito de navegar nas redes sócias e pescar dicas de viagens e fotografia dos amigos que postam suas trips de escalada, mas me assusto com o grau de intimidade que algumas pessoas expõem suas vidas dando brechas para comentários de duplo sentido e interpretações sujeitas a erro.

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Escalando o Island Peak – Nepal
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Tudo começou no Peru. Meu parceiro de julho, o Craig, já estava tirando muito sarro de mim pois eu tinha dito que até o meio de julho tinha que decidir minha vida. O meio de julho chegou e a única coisa que eu consegui decidir é que seguiria viajando, o que não quer dizer muita coisa. Entre os amigos a piada se espalhou e em poucos dias começaram a surgir as sugestões de vir escalar no Himalaia. Pra mim parecia um pouco de loucura pois as passagens eram muito caras, a escalada aqui é cara e não faz muito meu estilo, e pra completar eu não tinha parceiro. De qualquer maneira, antes de descer pra praia fiz uma pesquisa de preços e encontrei algumas passagens por preços muito bons e não deu outra, voltei da praia, comentei sobre os preços com uma amiga que já veio pra cá inúmeras vezes, além de mais algumas pessoas, e todo mundo me disse “compra e vai!”. Dito e feito, eu tinha uma passagem pra passar 2 meses e meio na Ásia, e nenhum plano.

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A Pedra Judeu
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Saindo da mata fechada, escura e úmida onde poucos raios de sol atravessam o compacto dossel superior da floresta, começam os campos de altitude numa explosão súbita de luz e calor. A subida é árdua até este lugar e muito mais exigente será adiante porque é apenas o início da rampa do Camapuã, mas os largos horizontes serranos já estão visíveis desta ampla laje de pedra escurecida, desnuda e aquecida pelo sol.

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Como ter sucesso numa escalada em alta montanha
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Todos os anos eu vejo muitos brasileiros indo aos Andes para escalar montanhas de altitude. Com a valorização do Real, a alta de nossa economia, acesso à informação, equipamentos e claro, um crescimento da cultura do montanhismo em nosso país, deixamos nos últimos anos de ser elementos raros nas grandes montanhas e passamos a ser um dos países que mais exporta montanhistas em picos populares da Bolívia, Argentina, Chile, Peru e Equador.

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Indomit Bombinhas: Meus primeiros 21K
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Eu iniciei no Trail Running este ano (2014) e para não cair na tentação de me inscrever em uma prova por final de semana decidi que iria realizar apenas as provas dos dois circuitos do Paraná (Naventura e TRC Brasil) e nas distâncias até 13K. No entanto, recebi um convite praticamente irrecusável do treinador Rodrigo Rosini: realizar um prova em Bombinhas (SC).

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