
Esta frase tem a ver com um conceito de fim de vida ou existência, mas para mim, neste momento, tem mais a ver com uma metáfora sobre minha situação atual e o fim da liberdade propriamente dita. Fim com chave de ouro.
Esta frase tem a ver com um conceito de fim de vida ou existência, mas para mim, neste momento, tem mais a ver com uma metáfora sobre minha situação atual e o fim da liberdade propriamente dita. Fim com chave de ouro.
De novo, aquela época do ano de escaladas efémeras. A estação das vias mágicas que, um dia estão lá e, no outro, já não existem. Itinerários que surgem com o descer das temperaturas e desaparecem quando o mercúrio volta a subir. Por vezes, o estar e o não estar, são dois mundos apenas divididos por escassas horas. Uma metamorfose apenas concebivel no universo fantástico das cascatas de gelo.
Quanto mais se navega pela internet, mais se vê mensagens de protesto de algumas pressoas que presenciam vandalismo, descaso e desrespeito à natureza e locais de escalada.
Semana passada troquei e-mails com o Pedro e compartilhei que precisava de uma dose do que os norte-americanos chamam de some time off, a break. É engraçado um desempregado dizer isso, mas eu precisava realmente desligar um pouco a mente de tanta coisa doida que vem acontecendo, escolhi este verdadeiro paraíso brasileiro, Monte Verde.
No dia 27 de junho de 2010, depois de finalmente conseguirmos viajar juntos, lili e eu nos separamos. Ela pegou um ônibus deixando Paris em direção a Amsterdam, de onde sairia seu vôo de volta pro Brasil. Eu peguei um ônibus dez horas mais tarde rumando para Genebra, Suíça. Nesses vinte dias juntos em nossa viagem, passamos pela Alemanha, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Áustria, Itália, Espanha e França. Foi um pouco cansativo em alguns momentos porquê andávamos entre 15 e 20kms todo dia conhecendo os pontos turísticos, mas no final deu tudo certo.
Já pensou em como aproveitar aquela hora de relax dentro dos confortáveis ônibus das capitais brasileiras?
Aconcágua, o senhor das Américas, maior montanha fora dos limites do Himalaia, do ocidente e do hemisfério sul, está com tarifas novas para esta temporada. Para quem deseja fazer a ascensão o bolso vai doer um bocado!
Porque digo isso? Bom, no fim dos anos 90, quando escalávamos no Rio de Janeiro, ao entrar nas vias do Morro da Panela em Jacarepaguá, batíamos palma e pedíamos, por favor, para passar pelo terreno do morador que vivia colado na entrada de algumas vias. Deixávamos o carro dentro da comunidade e ainda dávamos um trocado para algum menino que tomava conta do carro, no final do dia parávamos no bar de algum morador e tomávamos uma coca-cola, tudo isso para manter a cortesia em alta com os moradores. Hoje, parece que a falta de educação e bom senso pode tirar o direito de ir e vir das montanhas de quem mais depende delas para do esporte: nós, escaladores e caminhantes.
Breve artigo sobre o comprimento ideal de corda entre os integrantes de uma cordada para travessia de glaciares