Condições climáticas causam a morte dois montanhistas no Pico Orizaba no México

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Um grupo de 12 montanhistas ficou preso no Pico Orizaba no México por conta do ma tempo, em 17/02. Infelizmente apenas metade do grupo conseguiu descer a montanha. Outros três foram resgatados e dois montanhistas morreram. O último integrante do grupo continua desaparecido.

Resgate dos corpos. Foto: Cruz Vermelha do Estado de Puebla

As vítimas fatais foram identificadas como Jessica N que teve seu corpo encontrado a 5200 metros de altitude e Luis Flores, guia de montanha, encontrado a 4600 metros. José Luis Diaz ainda está desaparecido.

Eles não haviam feito o registro de entrada no parque. Todavia, foram feitas buscas com a ajuda de um helicóptero por toda a montanha em busca dele nos últimos dias. Segundo as investigações, eles começaram a ter problemas acima dos 5100 metros quando se perderam devido a pouca visibilidade. Então o grupo se dividiu e cinco montanhistas conseguiram retorar para a base, enquanto o sexto realizou a travessia da montanha sozinho até Tlachichuca , como era o plano inicial do grupo.

Ainda não se sabe se as vítimas fatais sofreram algum acidente ou morreram por conta do frio intenso. Alguns dos sobreviventes foram internados com hematomas, hipotermia e queimaduras pelo frio. Uma deles também teve os dedos congelados.

O Orizaba ou Citlalteptl é a montanha mais alta do México com 5.636 m  e tem uma escalada acessível. Todavia, esse cenário muda completamente quando há nevascas ou acumulo de neve, tornando-se uma montanha perigosa.

Em agosto de 2023, quatro pessoas morreram nessa mesma montanha. Eles estavam encordados em um trecho íngreme e com neve acima dos 5 mil metros quando um escorregou e levou os demais consigo.

 

 

 

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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