Copa do Mundo! Conheça as montanhas dos nossos adversários #3 Camarões

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A República de Camarões é um país da África Central banhado pelo oceano atlântico. Pouco se ouve falar desse país, mas a cada quatro anos ele reaparece com sua seleção na Copa do Mundo.

Com pouco mais de 27 milhões de habitantes a economia do país é baseada na extração mineral, agricultura e exploração do petróleo. Camarões possui um clima que vai do tropical ao semiárido e possuí uma grande cadeia de vulcões, chamada linha vulcânica de Camarões, sendo nove deles ativos.

Caminhada próximo a cratera do Monte Camarões

O ponto mais alto do país é o Monte Camarões (Cameroon), também conhecido como Monte Fako e possui 4095 metros de altitude. Ele é um dos vulcões ativos do país e entrou em erupção pela última vez no ano de 2000. Todavia, atualmente ele não tem manifestações vulcânicas relevantes e é possível chegar até o seu cume caminhando. Lá também é realizada a tradicional corrida de 42 km chamada Mount Cameroon Race of Hope.

Entretanto, também há o Monte Oku, o Montes Bamboutos, o Monte Etinde e o Monte Manengouba entre outros, bem como o monte Ngaoui na fronteira com a Republica Centro-Africana.

Além da rica fauna e da flora local com diversas espécies não catalogadas e exemplares de espécies endêmicas, as montanhas camaronesas também possuem lagos mortais, como o Lago Nyos. Estima-se que haja 43 lagos de cratera localizados em regiões de alta atividade vulcânica que podem sofrer repentinas liberações de  dióxido de carbono, tornando não só a água tóxica como o ar.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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