Corpo de montanhista que escalava para comemorar seu aniversário de 80 anos é encontrado nos EUA

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O montanhista norte-americano, Dawes Eddy, decidiu escalar o Monte Rainier, em Washington, nos Estados Unidos para comemorar a chegada do seu 80º ano de vida no último dia 30/05. No entanto, como ele não retornou para a casa, as equipes de resgate iniciaram as buscas. Ontem, seis dias após o desaparecimento, um corpo com as características de Eddy foi encontrado, infelizmente já sem vida.

O Monte Rainier é considerado um vulcão ativo e atrai inúmeros montanhistas todos os anos.

Eddy subiu a montanha sozinho, mas outras pessoas o viram na trilha. Ele era um montanhista experiente e essa era a 50ª vez que subiria essa montanha.“Ao longo da operação de seis dias, o helicóptero A-STAR do parque e as equipes de terra vasculharam as partes superior e inferior da provável rota do Sr. Eddy”, diz o relatório emitido pelo Parque Nacional Mount Rainier.

As autoridades irão realizar testes para identificar oficialmente o corpo. No entanto, como ele estava caído em uma fenda, na rota em que Eddy foi visto pela última vez, o corpo é do montanhista desaparecido.

Segundo a rede CBS, essa é a segunda morte no Monte Rainier dentro de uma semana. No dia 31/05, outro montanhista, identificado como Brian Harper, desmaiou perto do cume. Apesar dos guias que estavam com ele prestar os primeiros socorros, Haper não resistiu e faleceu no local.

Monte Rainier é um vulcão e possui 4.392 metros de altitude, sendo a maior montanha de Washington. Devido a sua popularidade entre os montanhistas “as licenças de escalada solo são recusadas ou aprovadas com base em uma combinação de fatores, incluindo experiência, habilidade, plano, previsão do tempo, rota e datas propostas e lista de equipamentos do candidato”, relata o parque.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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