CPM forma novos montanhistas

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O Clube Paranaense de Montanhismo (CPM) comemorou em  02/12 a formatura dos alunos do Curso de Iniciação ao Montanhismo e do Curso de Busca em Áreas Remotas. O evento contou com a participação dos novos montanhistas, instrutores e convidados. Todavia, também foi realizada uma homenagem a Nelson Wiemers, conhecido por seus amigos de montanha como Boysta, que faleceu a cerca de um ano.

Ivete Wiermes recebendo a homenagem em nome de seu marido

No total, 18 alunos se formaram no Curso Básico de Montanhismo e 13 no Curso de Buscas em Áreas Remotas. Para as aulas foram mobiliados 29 instrutores voluntários que disponibilizaram seu tempo e seus conhecimentos para a nova geração.

“Penso que o CPM vem se transformando em uma grande universidade de montanha, e, a nosso ver, a formação de montanhistas conscientes é importante, pois, além de termos nessas pessoas montanhistas responsáveis que estão capacitados a ter sucesso em suas expedições, temos também novos formadores de opinião que podem (e devem) sempre transmitir a cultura da montanha de forma correta e profunda”, disse André Caxeiro sobre a importância da formação de novos montanhistas.

Associados reunidos para o jantar de comemoração.

O Clube Paranaense de Montanhismo tem a tradição de homenagear um montanhista mais antigo em seus cursos. Nessa edição, a homenagem foi para Wiemers. O montanhista, José Fonseca, conhecido como Feijoada, foi convidado a contar um pouco da história de Wiemers, uma vez que os dois possuíam uma amizade de longa data. Eles foram campeões da lendária competição Marumbi Trophy juntos, em 1987, e viveram outras inúmeras aventuras nas montanhas. Na sequência, Ivete Wiemers, a esposa de Boysta, recebeu a homenagem oferecida pelos alunos.

Alunos e instrutores do Curso de Busca em Áreas Remotas.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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