Dedo de Deus: Salto de parapente termina em árvore de 30 metros na serra

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Paulista pulou do Dedo de Deus e ficou pendurado perto da “santinha”. Os bombeiros que fizeram o resgate levaram cerca de duas horas para retirar o voador da árvore.

Salto de parapente termina em árvore de 30 metros na serra

Paulista pulou do Dedo de Deus e ficou pendurado perto da “santinha”

Marco do início da prática do montanhismo no Brasil, o Dedo de Deus não atrai somente escaladores de todo o país e exterior. A imponente montanha também é “sonho de consumo” para os adeptos do vôo livre.

Um desses “voadores’, porém, não vai guardar boas recordações do salto feito daquele cume, a 1.692 metros de altitude, no final da manhã deste domingo. Depois do inusitado vôo, o paulista Wanderson Neto, 27, ficou preso em uma árvore próximo ao local conhecido como “santinha”, na Rio-Teresópolis, e precisou da ajuda do Corpo de Bombeiros para descer.

O acidente aconteceu por volta das 12h. De acordo com montanhistas que estavam nas proximidades, três pessoas saltaram do cume do Dedo de Deus. Uma conseguiu pousar em um gramado na curva em frente a “santinha”. A outra, teria corrido risco de atropelamento até conseguir descer na Rio-Teresópolis, também perto da “santa”.

Último a pular, Wanderson teve problemas e acabou tendo o parapente preso em uma árvore de aproximadamente 30 metros de altura, a 100 metros da estrada. Ele ficou em um galho fino e, com medo que não aguentasse seu peso, evitou se mexer até a chegada dos homens do 16º GBM.

Os Bombeiros abriram uma picada na mata até a árvore e, usando técnicas de escalada, subiram até um galho mais forte e mais alto do que onde estava Wanderson, montando um sistema de rapel para descer o rapaz. O resgate, porém, acabou sendo demorado – aproximadamente duas horas. “É uma situação adversa.

Além disso, não dava para saber a resistência dessa árvore, aparentemente muito antiga e coberta de cipó e vegetação. Ele estava em um galho muito frágil e eu não poderia chegar perto dele. Aproveitei que ele já tinha algum tipo de conhecimento e joguei um mosquetão para que ele mesmo se prendesse. O trabalho foi muito demorado e exigiu muito esforço físico”, conta o Sargento Pimentel, que fez parte da guarnição comandada pelo Capitão Celso Medeiros e foi quem subiu na árvore para resgatar o “voador”.

Fonte: O Diário de Teresópolis

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Texto publicado pela própria redação do Portal.

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