Dinamarquês morre no Makalu, outros alpinistas ainda aguardam resgate

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O Makalu com 8.485 metros de altitude localizado no Nepal é a quinta montanha mais alta do mundo e carrega a fama de não ser uma montanha acessível no outono (hemisfério norte). Uma equipe de alpinistas dinamarqueses foi a única a tentar escalar essa montanha esse ano, no entanto precisou ser evacuada com um de seus integrantes mortos no último final de semana.

Montanhistas a caminho do acampamento Base do Makalu

A equipe era formada por três dinamarqueses e sete nepaleses. Após a morte de Henrik Thorbarzon Ederson e o soterramento do acampamento base, o grupo decidiu cancelar a expedição. Ederson foi encontrado no sábado, próximo ao acampamento base, já sem vida. Ainda não se sabe a causa da morte.

Os outros dois alpinistas dinamarqueses e um nepalês foram evacuados de helicóptero no domingo e outros quatro membros da equipe foram removidos nessa segunda-feira, também por vias aéreas.

Devido as condições do tempo e a queda de neve que interrompeu as trilhas para chegar lá, os dois últimos membros da expedição ainda estão aguardando o resgate por helicóptero. Assim como o corpo de Ederson que permanece no Acampamento Base do Makalu aguardando a repatriação.

A última expedição bem sucedida ao Makalu durante o outono foi em 2011 quando uma equipe polonesa conseguiu chegar até ao cume. De acordo com informações do The Himalayan Database , apenas 54 escaladores conseguiram chegar ao topo dessa montanha nessa época do ano desde sua conquista em 1955.

Por isso poucas expedições se arriscam a tentar essa montanha no outono. Desde o ano de 1995, 15 expedições ao Makalu fracassaram em suas tentativas de subida.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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