Escaladores e gata de estimação são resgatados em Boulder, no Colorado

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O escalador texano Austin Wolff e sua parceira de escalada Susan Katz precisaram ser resgatados após ficarem presos em uma ancoragem de escalada em First Flatiron, em Boulder no Colorado, após escurecer. Eles se atrasaram após demorar para colocar algumas ancoragens. Os resgates nessa região são bastante comuns, no entanto esse chamou a atenção das equipes de socorro devido à presença de um terceiro integrante nessa cordada, uma gata amarela chamada Link.

Os escaladores e a gata após o resgate chegar ao local. Foto: Divulgação

Os três estavam bem, no entanto os dois escaladores passavam frio e corriam risco de hipotermia devido ao frio. A gata Link por sua vez, dormia aquecida e tranquila em uma mochila de transporte feita para ela enquanto esperava pelo resgate. “Ela estava roncando. Ela tirou uma soneca e estava roncando. Enquanto estávamos todos batendo os dentes, ela estava dormindo. Ela estava 100% calma. Ela provavelmente estava mais calma do que todos nós,” contou Wolff ao Denver Post.

O Rocky Mountain Rescue Group acessou os três e os levou até um ponto seguro. Ficamos felizes em ajudar os alpinistas e a gata a descer do penhasco e chegar ao solo com segurança. Queremos que todos saibam que estamos disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana e nunca cobramos pelo resgate. O Rocky Mountain Rescue Group é uma equipe totalmente voluntária e está sempre feliz em ajudar nossa comunidade”, disse Angela Tomczik, porta-voz do grupo.

Nas redes sociais eles ainda escreveram algumas dicas aos aventureiros e escaladores. “À medida que os dias ficam mais quentes, vemos um aumento de pessoas saindo para se divertir, incluindo pessoas que ficam presas no escuro e presas em subidas. Recomendamos que todos os escaladores e caminhantes carreguem lanternas de cabeça com eles, mesmo que prevejam terminar antes de escurecer”.

A gata Link

Link era uma gata de rua até ser adotada por Austin Wolff. Desde então a felina acompanha o seu tutor em escaladas e caminhadas nos Estados Unidos dentro de uma mochila preparada especialmente para ela. A gata tem cerca de dois anos e Wolff garante que a segurança deles está em primeiro lugar.

Após ser acusado de escalar com imprudencia, Wolff resondeu: “Se houver um motivo para eu ter que ligar para alguém pedindo ajuda extra, por qualquer motivo, eu vou aguentar e meu orgulho pode ser afetado, mas descer a montanha com segurança no final do dia é minha maior preocupação.”

Em seus passeios e aventuras Wolff mantém o animal na mochila ou em uma guia quando considera que o local é seguro.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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