Fogueira na Montanha. Temporada inicia com velhos problemas

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Esse final de semana um casal foi flagrado tentado fazer um churrasco. O grande problema é que os dois estavam próximo ao cume do Pão de Loth, uma montanha na Serra da Baitaca, na região metropolitana de Curitiba. Além disso, eles fizeram uma fogueira para assar seus alimentos. Essa prática é proibida em montanhas protegidas e unidades de conservação, e totalmente desaconselhável em outros ambientes naturais, devido ao grande risco de incêndio florestal.

O vento forte espalhava as labaredas com forte risco de causar um incêndio florestal.

A situação do casal e sua fogueira foi agravada pelo forte vento na montanha. Assim, o fogo poderia facilmente fugir do controle e causar danos mais sérios tanto para o casal como para a montanha. O fragrante foi registrado e compartilhado pela página @trilhando_quatrobarras junto com um pedido de conscientização.

O inverno ainda não chegou, mas já estamos em uma época de estiagem, ou seja, de tempo seco e pouca chuva. Nesse período a vegetação fica mais seca e mais suscetível aos incêndios. Isso é agravado ainda mais pela vegetação ressecada pela geada e baixas temperaturas.

No vídeo é possível ver as labaredas de fogo e o rapaz tentando colocar uma grelha para assar. O Pão de Loth, fica dentro do Parque Estadual da Serra da Baitaca e para subir a montanha é necessário se cadastrar em um posto do  Instituto Água e Terra (IAT). No entanto o casal evadiu do local, provavelmente trocando de roupa para não serem reconhecidos pelos funcionários do IAT. Um montanhista voluntário fez o rescaldo do local para que as fagulhas não causassem um incêndio.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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