Helicóptero cai no Nepal deixando 6 mortos

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Um helicóptero caiu na manhã de hoje, 11/07, após decolar de Lukla, o ponto inicial para Trekking ao Acampamento Base do Everest. Cinco turistas mexicanos e o piloto nepalês que ocupavam a aeronave morreram na hora. As causas do acidente ainda serão investigadas.

Aeroporto de Lukla no Nepal.

Os turistas eram membros da mesma família: Fernando, Ismael, Abril, e Maria Jese Sifuentes além de Olacio Luz Gongalez. Eles tinham entre 52 e 98 anos e estavam voltando de um passeio até a base do Everest. O destino do helicóptero era Kathmandu, porém a torre de controle perdeu o contato com ele oito minutos após a decolagem. Os destroços foram localizados em Lamjura Passe, em Solukhumbu e os corpos recuperados. A embaixada mexicana já está em contato com a família para realizar a repatriação dos corpos.

Segundo informações, o helicóptero precisou fazer um desvio na rota devido às más condições climáticas. O Nepal já está na época das monções, um fenômeno climático que provoca chuvas intensas e fortes.

A região de Lukla é conhecida com uma das mais perigosas para se voar no mundo, pois é cercada de montanhas e vales profundos. Além disso, a visibilidade é comumente afetada variação do clima com fortes neblinas, chuvas e neve. No entanto, como a estrutura viária é precária o uso de helicópteros tem se tornado cada vez mais comum entre os turistas e montanhistas que visitam a região.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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