Icefalls Doctors já estão em ação no Everest

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Com a temporada de primavera prestes a começar no hemisfério norte, os Icefalls Doctors (doutores da Cascata) já estão trabalhando a todo vapor. Eles são os responsáveis por estabelecer a rota até o Acampamento 2 e equipar com cordas fixas o caminho utilizado por montanhistas do mundo todo para chegar ao topo da montanha mais alta do planeta.

O time é formado por oito Icefalls Doctors e mais dois cozinheiros bem como um gestor de resíduos. Foto: Sagarmatha Pollution Control Committee (SPCC)

A equipe é formada por montanhistas da etnia Sherpa: Ang Sarki Sherpa, Chhewang Nuru Sherpa, Dawa Jangbu Sherpa, Dawa Nuru Sherpa, Mingma Temba Sherpa, Pemba Tshering Sherpa, Sonam Tshering Sherpa e Tenzing Dorjee Sherpa. Todos eles passaram por um treinamento no inicio do mês com instrutores do Khumbu Climbing Center.

Eles são responsáveis ainda pelo controle de resíduos durante a instalação da rota que segue a “regra dos 8kg” estipulada em 2015. De acordo com ela, cada alpinista acima do Acampamento Base do Everest deve trazer de volta pelo menos 8 kg de lixo. No caso de montanhistas que vão junto com as agências, os carregadores carregarão os oito quilos dos clientes.

Enquanto isso o Acampamento Base do Everest já foi “loteado” e os melhores lugares já foram reservados por representantes das diversas agências que trabalham no local. A estrutura do acampamento também já começou a ser montada.

Integrantes do Icefalls Doctors. Foto: Sagarmatha Pollution Control Committee (SPCC)

O jornalista Alan Arnette, especialista no Everest, estima que mais de 400 montanhistas tentarão escalar o Everest nessa temporada. E a maioria deve acessar a montanha pelo lado nepalês uma vez que a China contínua com restrições para a escalada de estrangeiros no lado tibetano.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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