Paraná sempre foi pioneiro nas questões alpestres. A modo que veio agora do RIO é o uso do SHIT TUBE!! Nossas sugestões são de duas ordens: a primeira, eliminar o shit tube possível no caso exclusivo do Pico Paraná conforme projeto adiante, que propõe a concessão de todos os parques (UC) à iniciativa privada e, no nosso caso, diz respeito aos Pico Paraná e Marumbi, e Anhangava, sugerindo a administração pelos clubes especializados ou FEPAM, com autorização para cobranças e complementação de instalações. E a segunda inspiração está relacionado a uma aplicação inédita e ousada: pavimentação de trilhas, instalação de abrigos, infraestruturas, trato dos dejetos humanos e lixo, e segurança.
Como experiência primeira, tomaremos o Pico Paraná, nos moldes que detalharemos. Caso da pavimentação, facilmente disponibilizados no comércio, em variados modelos em peças de concreto armado, bastante utilizadas nos parques e reservas, ideais para serem assentadas nas trilhas. No nosso caso, com a largura que permita o trânsito de quadriciclo. Não satisfeito com essas peças prontas, temos a opção na técnica “Fiorina”, solução mais ágil, que consiste no alinhamento ao longo do percurso, formado por fileira de paralelepípedos nas margens da trilha e recheada com brita misturada com areia e concreto. É rápido e eficaz. Obviamente, em quaisquer opções, a obrigatoriedade de estar equipada com drenos para as águas pluviais, que abastecerão cisternas posicionadas regularmente ao longo do percurso, para servirem de deposito de água para serem utilizadas nos casos dos incêndios. Quanto ao quadriciclo, tem funções determinadas para os seguintes e exclusivos propósitos : 1)Salvamento e Resgates; 2) coleta de lixo e dejetos humanos; 3) bomba com motor e mangueiras para o combate aos incêndios, rebocando, reservatório com água; 4) reparações e manutenções.
CONSTRUÇÃO DE ABRIGOS
Solução determinante para proibir acampamentos: constituídos de 7 módulos , que serão posicionados em 3 locais diferentes, assim definidos: 2 no primeiro campo, logo após o Pouso da Lagoa e próximo à bica d’agua , antes do cruzo para o Caratuva. Outros dois módulos no Pouso da Sorte e, finalmente 3, no Campo Inclinado (abrigo de Pedra). Esses módulos, tem a altura de uma barraca camping, com 2 metros de altura, uma frente de 5 e 6 de lado com parede de 1 m.altura permitindo abrigar 07 pessoas em cada lado, totalizando 14, tendo o centro para locomoção interna e externamente estarão equipados com pequena cobertura, para abrigar as mochilas, dispondo de um sistema de coleta da água de chuva. Construídas elevadas mínimo de 15 centímetros do solo. Dependendo dos resultados e outras análises poderemos aumentar seus números ou mesmo outras soluções s modulares, sempre com madeira plástica.Em todas essas áreas, se disponibilizará unidades para dejetos humanos e coletores de lixo (orgânicos e recicláveis). Na questão dessa coleta, decidir se não seria desejável na obrigatoriedade do escalador traze-lo para baixo ?
No trecho, logo após o cruzo para o Itapiroca, na Floresta das Fadas, uma extensa e elevada passarela, com a mesma largura da trilha (devido o quadriciclo), construída totalmente em aço e constituída de ripamento com espaço para insolação e ventilação, contribuindo na rápida restituição da frágil vegetação daquele bioma exclusivo que protegia todo sistema radicular das arvores,eliminando de vez o pisoteamente das raízes.
Entre o Pouso da Sorte (A-1) e o Pedestal, a passagem será exclusivamente feita por uma passarela aérea (pinguela), que contribuirá decisivamente no retorno da vegetação que cobria toda o imenso universo de rochas hoje expostas.
A partir desse ponto, todos equipamentos já instalados, serão substituídos por escadas, idênticas as que foram instaladas com sucesso, no Caminho do Itupava, na área do Cadeado.
INGRESSO NO PARQUE
Com exceção do Pico Paraná, nos demais pontos a obrigatoriedade do coletor de dejetos humanos e retorno do lixo .
No Pouso da Torre, onde Maack instalou seu ultimo acampamento, junto a base do cume, será erguido uma simples COBERTURA, estilo ponto de ônibus, exclusivamente para proteger o escalador no caso das intempéries, lhe possibilitando se alimentar e recuperar energias antes de retornar.
Não sendo permitido acampamento ao longo do percurso ao Pico Paraná, e uma vez com os abrigos lotados , há necessidade de se criar um Camping com toda infraestrutura na base, que permita aos escaladores contarem com espaço para seus pernoites. Resta o consolo da subida no mesmo dia.
No momento do preenchimento do cadastro, será feito a aferição do peso do montanhista com seu equipamento, procedimento que será repetido no retorno, para uma avaliação da diminuição do peso e diferença , monitorada por tabela especial.
Finalmente acordado entre o concedente, autorização para instalação de lanchonete, churrasqueira, camping, pousadas, porta-bikes, sanitários, chuveiros, lojas vendas lembranças, aluguel de equipamento, conduções e condutores, mini museu e mapoteca, mini anfiteatro para palestras, cursos e exposições.
1 comentário
Vita, uma vez mais, seu “defeito” é estar avançado demais, nessa geleia geral que é a vida burocrática de nossas riquezas naturais e sei que essas suas ideias vem de tempos e voce não desiste e amartela até que alguem se torna do “pai ou mãe” das crianças. É como a Transumância e tantas outras “”””ideias malucas”””, sensatez pura, do Vita, que enxerga longe, sempre, mesmo com barreiras orográficas ou da estupidez humana e nunca desiste.