Mario Conti, conquistador do Cerro Torre está desaparecido em montanha da Itália

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O alpinista Mario Conti de 79 anos desapareceu na última terça-feira, 14/11, na região das montanhas de Sondrio, na Itália. Ele realizava uma caminhada próximo a sua casa em  Mossini, quando não retornou para casa. Conti é um montanhista com décadas de experiência e um dos conquistares do Cerro Torre na Patagônia argentina.

Mario Conti é um experiente montanhista e estava perto de casa quando desapareceu.

O montanhista trabalha como guia de montanha desde 1969. Após a demora para voltar para casa, sua esposa acionou o Resgate Alpino da Guardia di Finanza. O grupo contou ainda com a ajuda de um helicóptero dos Bombeiros para vasculhar a área. As buscas se iniciaram já durante a noite de terça-feira e tiveram uma pausa durante a madrugada de ontem, mas até o momento o montanhista não foi encontrado.

Conti também conhecido como Mariolino entre os amigos faz parte do grupo Ragni di Lecco. Ele também participou da conquista do Cerro Torre em 1974, ao lado de Casimiro Ferrari . Esta montanha é considerada uma das montanhas mais difíceis e perigosas do mundo até hoje devido as condições climáticas extremas e suas paredes verticais. Além das aventuras nos Alpes que se tornou seu quintal de casa, Conti também tem diversas escaladas no Peru e Argentina bem como a subida do Lhotse no Himalaia.

Integrantes do Ragni di Lecco também está participando das buscas. O grupo fez ainda um apelo em suas redes sociais para que qualquer pessoa que o tenha visto ou tenha alguma informação, comunique a polícia.

Em atualização.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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