Mistérios da Serra da Capivara – Parte 2

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Nas Cuestas da bacia piauí – maranhão, curiosas figuras pintadas com óxido de ferro e caulinita chamaram a atenção dos primeiros forasteiros da região que reconheceram nas pinturas o semblante de um animal que não faz parte da fauna local e que por isso era motivo de mistério para quem se perguntava por que aquela figura estava lá?

Veja a primeira parte

Povoamento pré Histórico.

As pesquisas realizadas no sítio do Boqueirão da Pedra furada, pelo arqueólogo Leonardo Parenti na década de 1990, conduzem à uma revisão cronológica do povoamento humano no continente Americano quando neste sítio encontram-se provas de presença Humana de pelo menos 50.000 anos e uma presença continua do Homem na região da Serra da Capivara.

As provas mais antigas da presença humana descobertas por Parenti se resumem à fogueiras na qual eram circuladas por pedra onde na mesma decapagem ainda foram encontrados materiais líticos, o que não abre possibilidade de refutações afirmando que tal fogueira poderia ser resultado de um processo natural. O carvão encontrado foi datado pelo método do carbono 14 e a idade datada foi a máxima possível pelo método utilizado, 50.000 anos.

Paleo fogueira na Toca do Boqueirão da Pedra Furada datada de 50 mil anos.

O mesmo tipo de provas, datadas de um período mais recente foi encontrada em outras decapagens, até que por volta de 25.000, 22.000 anos atrás aparecem os primeiros vestígios de uma cultura mais avançada, com inscrições de gravuras rupestres correlativas à este período.

Somente por volta de 12.000 anos, o sitio começa a ser utilizado como área de acampamento, e as pinturas alcançam toda a extensão do abrigo. Por volta de 10.000, o clima vai aos poucos se tornando mais árido e os vestígios arqueológicos depois de 5.000 anos desaparecem quase por completo.

De principio, as pesquisas de Parenti causaram uma grande contestação internacional, pois as datações são uma prova firme para a contestação do paradigma que o Homem teria somente chegado à América através de Bering durante o final da última glaciação (por volta de 10 mil anos atrás). Veja abaixo a evolução da Toca do Boqueirão da Pedra Furada.

   

Além das pesquisas de Parenti, há outros achados fósseis em diferentes sítios da Serra da Capivara que confirmam a presença humana na região em períodos anteriores ou durante à glaciação de Würm-Wisconsin. Como os dentes humanos encontrados na Toca do Garrincho, datados de 12.000 anos e a mulher do sítio do Antonião, datada de 9.700 anos e o esqueleto da toca dos coqueiros.

As pesquisas arqueológicas do Nordeste brasileiro abriram uma necessidade da arqueologia buscar indícios mais sólidos da História da ocupação americana e fortalecem a teoria que o homem teria migrado para a América por diferentes caminhos – como, por exemplo, a migração transatlântica, defendida por Annette Laming Emperaire, descobridora do crânio de “Luzia”, mulher negróide encontrada no sitio Lapa vermelha IV em Santa Luzia/MG, na década de 70 e datada de 9.500 anos e em diferentes épocas.

Uma das mais impressionantes constatações do povoamento primitivo na Serra da Capivara é que o Homem teria convivido com animais da Mega fauna pleistocênica (animais gigantes). Não somente na indução do conhecimento pré-concebido este fato é comprovado principalmente pelos achados paleontológicos que afirmam que a vegetação aberta dos páleo-cerrados da Serra da Capivara serviram de aporte nutricional para vários animais pleistocênicos, como o “páleo-elefante”, o   Mastodonte, Haplomaston waringi; as “Lhamas gigantes” Páleo Lhamas, Palaeolama major e Palaeolama nidae; “Cavalos gigantes”, os chamados Hippidion, Hippidion bonaerense; Os “tatus gigantes” Gliptodon, Gliptodon clavipes e Panochthus greslebini; As “preguiças gigantes” Catonix, Catonix Cuvieri e o Eremotherium lundi, o maior mamífero da mega fauna com mais de 5 toneladas além de Toxodons, animais semelhantes aos hipopótamos africanos e os maiores felinos que o continente já teve e o Smilodon, Smilodon populator, o popular tigre dente de sabre, além de muitos outros animais . Veja a figura dos animais da megafauna extintos abaixo. Da esquerda para direita, de cima para baixo: Eremotherium, Mastodonte, Smilodon, Toxodon, Gliptodon e veado.

Outro fato que estreita a relação entre os paleoclimas e os refúgios de fauna e de flora é esta factual presença da mega-fauna. O maior indivíduo de Eremotherium encontrado na Serra da Capivara foi datada de apenas 5.000 anos. O que demonstra que no Piauí, a extinção da mega fauna foi tardia, e que fortalece ainda mais a teoria dos refúgios (ver a primeira parte). O período datado é correlativo com o da instauração das caatingas na região e o desaparecimento da maioria das manifestações culturais primitivas.

As escavações e datações cronológicas atestam uma convivência do homem com a Mega fauna que, no entanto, não é expressa, ou não é iminente nos painéis das pinturas rupestres.

Quando estive na Serra da Capivara tendo aulas com Niéde Guidon, diretora da Fundação museu do Homem Americano, ela citou uma tese de que o homem somente representava nas pinturas os elementos de seu dia-a-dia, manifestações religiosas, sexo, guerras e caças. Como os instrumentos de caça eram muito primitivos, pedras lascadas, o homem não tinha tecnologia suficiente para “predar” os animais da Mega fauna. No entanto, duas figuras curiosas aparecem em dois sítios arqueológicos.

Figuras zoomórficas aparecem respectivamente sendo empurradas e arrastados por um antropomorfo. Estas figuras zoomórficas assemelham-se com “tatus”, só que de tamanho maior que os antropomorfos, o que pode significar que Homens estariam predando um Gliptodonte.

Pinturas dos prováveis Gliptodontes sendo predados pelo Homem.

A tese é de que este animal teria sido encontrado morto ou enfraquecido pelos homens e estes ou teriam se aproveitado da fragilidade do animal para predá-lo ou teriam se alimentado de seus restos mortais, o que também é aceitável, pois se acredita que os povos primitivos eram caçadores, coletores e também carniceiros. Se houver como comprovar a primeira tese, a hipótese de Bombim ganhará um importante aliado.

Tal tese é atualmente difícil de se comprovar, pois carece de um embasamento mais sólido, pois as interpretações das pinturas rupestres podem estar carregadas de erros, pois os homens primitivos não representavam bem a escala dos desenhos. Assim, animais desenhados em um tamanho maior podem representar uma importância daquele animal para a dieta dos clãs ou até mesmo um exagero intencional da representação.

Pintura rupestre na Serra da Capivara com cena de caça de um veado.

Pintura rupestre na Serra da Capivara com cena de caça de uma onça.

A História da Serra da Capivara, do nativo ao homem branco.

A colonização

A História fisiográfica dos últimos 50.000 anos da Serra da Capivara indica que a Caatinga é uma vegetação recente e que antes de sua consolidação na região dominavam outros ecossistemas.

É dado à consolidação do clima semi-árido o desaparecimento dos povos pré-históricos que habitaram a Serra da Capivara. Entretanto este desaparecimento não foi total, mas sim parcial.

Marcas de antigas cachoeiras na Serra da Capivara.

Segundo Niéde Guidon, a proximidade da água foi um dos condicionantes fundamentais para a ocupação humana em qualquer espaço. Os aspectos morfológicos da Cuesta e as escavações arqueológicas demonstram um grande número de cachoeiras que existiam no passado mais úmido e uma presença humana muito grande nesses corpos d´água. A maioria das pinturas rupestres são encontradas em áreas de proximidade como as antigas quedas d´água, o que demonstram a relação do Homem com a água.

A dificuldade de se obter água e alimentos no período mais seco que se instaurou, diminuiu o tempo livre do Homem e enquanto grandes grupos devem ter tido na imigração seu destino, os agrupamentos humanos que se mantiveram na Serra da Capivara tiveram que se adaptar com as novas condições. Assim os desaparecimentos dos vestígios depois de 5.000 anos são devido à um retrocesso cultural e uma mais severa determinação humana pelo meio (instauração da caatinga e do clima semi-árido).

Muito se pergunta sobre a relação dos índios pós Cabral que habitaram a região com os povos mais antigos que viviam na Serra da Capivara. Durante minha estadia na região, pude participar das escavações do sitio “Baixa dos Carvoeiros”, um antigo acampamento histórico de grupos indígenas do período colonial. Durante as decapagens superiores na Baixa dos Carvoeiros, encontramos um estilo de cerâmica que não era condizente com as cerâmicas encontradas nas camadas mais profundas, o que indica uma sucessão do povoamento local por diferentes grupos.

A hipótese atual defendida é que os grupos indígenas pré-colonial foram sublevados por outra cultura mais militarista. Medeiros ao dissertar sobre os povos indígenas do nordeste colonial afirma que as guerras travadas entre os colonizadores portugueses com os Tupis no litoral pelo controle da zona da mata forçaram a migração de muitos grupos para o Sertão.

Os locais mais favorecidos do interior, como as matas de cimeiras, enclaves de mata úmida e cerrado (dentre eles podendo citar a Serra de Baturité, a Chapado do Araripe, de Ibiapaba e também a Serra da Capivara), outrora habitados por outros índios, foram destinos ideais para as culturas acostumadas com a zona da mata litorânea.
Desta maneira, os Tupis, já acostumados com as batalhas travadas com os colonizadores me suas terras ocupadas levaram vantagem sobre os Tapuias, então habitantes da Serra da Capivara no período. Assim é possível se falar num impacto da colonização na serra da Capivara antes mesmo dela chegar até o Piauí.

A colonização do Piauí foi tardia, somente ocorrendo no século XVIII em razão do chamado ciclo do gado.
A colonização açucareira do litoral necessitava de acordo com Caio Prado Jr, uma economia acessória para subsidiar o mercado litorâneo. Ao tempo que as melhores terras foram ocupadas pelo cultura canavieira, as culturas de alimentos acessórias foram aos poucos se destinando às piores terras, e assim ganhando o Sertão.

Desta forma, a partir do rio São Francisco, fazendeiros baianos e pernambucanos, dentre eles aparecendo a figura de Domingos Afonso, transpõe o rio São Francisco e depois de exterminarem as reduções indígenas, instauram as fazendas de gado nas bacias que deságuam no Parnaíba, principalmente a do rio Piauí e Canindé, aonde mais tarde ir-se-ia fundar a primeira capital do Piauí, Oeiras.

O ciclo do gado foi a partir do ponto de vista sociológico interessante. Nos territórios imensos de despovoados do sertão, sem autoridade é difícil manter a vigilância sobre escravos, de forma que a pouca mão de obra desta economia era livre. Cada fazendo constituía-se de dez ou doze homens, recrutava-se índios e mestiços, assim como foragidos do litoral e rapidamente erguia-se uma fazenda, que não necessitava grande infra-estrutura.

O número de cabeças de gado, segundo Prado Jr. nunca ultrapassara duas milhões de cabeças e quanto à qualidade da carne, ela também era ínfima, não fornecendo cada animal mais que 120Kg de carne de pouco valor. A população colonial, com exceção apenas das classes mais abastadas, vivia sempre num crônico estado de subnutrição.

Período moderno

O Estado do Piauí somente conhece uma economia que se diversifica a partir do século XX, quando a região vive o boom da borracha da Maniçoba.

A Maniçoba (Manihot sp.) é uma árvore do gênero das Euphorbiáceas da qual extraí-se o látex para a confecção da borracha.

Assim, a região da Serra da Capivara é invadida de maniçobeiros que se infiltram na Caatinga para procurar do látex. Seus métodos de trabalho eram muito rudimentares, os trabalhos distante dos centros de povoamento exigiam que os maniçobeiros mudassem com suas famílias para o interior da Serra da Capivara, e lá eles aproveitavam os mesmo abrigos sob rochas utilizados pelos povos primitivos para erguer suas choupanas. Segundo Oliveira, os Maniçobeiros somente ganhavam o suficiente para sobreviverem, sua alimentação era frugal e eles recorriam à caça para complementar a dieta. Os Maniçobeiros somente ganhavam o suficiente para viverem na linha da miséria.

Com a queda no preço da borracha, acaba o ciclo da maniçoba no Piauí, e a única interferência direta sobre o patrimônio arqueológico. No entanto, ainda existem muitos impactos indiretos herança da substituição cultural do espaço.

O desequilíbrio ecológico ocasionado pela caça vem proliferando cupins que se instalam sobre os painéis com as pinturas pré-históricas intemperizando a rocha. As queimadas destroem os sítios arqueológicos, afugentam os animais e intensifica o desequilíbrio ecológico. O mal uso do solo, perpetuado por séculos transforma o manto pedológico em uma carapaça dura e infértil, ocasionando os Bad lands.

Tudo isso influencia ainda mais na sociedade local que carente por recursos sobrevivem das ações paliativas do governo federal, ações estas muito utilizadas por políticos regionais para implementar o chamado “curral eleitoral”.

População miserável no Piauí, ano 2003.

O geógrafo Aziz Ab´Saber reconhece que a análise das bases físicas não tem força isoladamente para esclarecer o grande drama dos grupos humanos em face da região semi-árida nordestina. Não é certamente a rusticidade do ambiente das caatingas com suas associações de arbustos e arboretos caducifólios e suas cactáceas, seus chãos pedregosos ou os seus rios intermitentes e seu clima quente e seco que responde pelos grandes problemas do homem regional.

No espaço pródigo dos sertões, vive e cresce uma população de algumas dezenas de milhões de sertanejos, distribuídos um pouco por toda a parte, lutando para ganhar um salário de sobrevivência ou produzir sob riscos ambientes, um mínimo para prosseguir na rústica vida dos sertões.

A demagógica política aplicada desde tempos imperiais é a de “ensinar” o sertanejo a conviver com as secas, quando o que é necessário é promover a justiça social através de uma reestruturação fundiária que permita ao sertanejo a ter os recursos necessários sem ficar relegado à humilhante condição de esmoler do Estado.

O nordestino dos sertões, desde há três séculos, já aprendeu a conviver com a rudeza do clima semi-árido e do ambiente das caatingas. Ele é, na realidade um homem profundamente adaptado à sua região e vinculado à notável cultura popular dos sertões nordestinos.
Mas ele não pode conviver com as secas porque tal proeza está longe de qualquer propósito, ultrapassando de longe os limites de sua reconhecidamente elástica capacidade de resistência. Ninguém pode aprender a viver com a miséria e a fome. Convidá-lo a conviver com as secas é superestimar a sua capacidade de conviver com o desemprego e a fome, nos períodos críticos das grandes calamidades climáticas. Conviver com o ambiente seco é uma possibilidade bio-climática permanente e comprovada. Conviver com a ausência de trabalho efetivo ou a falta de produção para sobrevivência, é uma coisa totalmente impraticável na conjuntura social do nordeste.

De fato, a fragilidade social do sertanejo sempre privilegiou o sistema produtivo brasileiro de exércitos de mão de obra para o crescimento econômico da nação.

Vê-se que da pré-história dos sertões à modernidade, a região se consolidou como um espaço de perdas e de lutas, onde se privilegiou os meios produtivos em beneficio da minoria, privatizando as melhores terras, água e recursos e sociabilizando a seca e as propensões ambientais dos grandes espaços dos sertões.

População miserável no Piauí, ano 2003.

Para saber mais:

Tenho um artigo científico publicado na revista Estudos Geográficos na Unesp sobre a evolução da Paisagem da Serra da Capivara e sua relação com a extinção dos animais da Mega Fauna, quem se interessar é só ver aqui.

:: Serra da Capivara Hauck

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Sobre o autor

Pedro Hauck natural de Itatiba-SP, desde 2007 vive em Curitiba-PR onde se tornou um ilustre conhecido. É formado em Geografia pela Unesp Rio Claro, possui mestrado em Geografia Física pela UFPR. Atualmente é sócio da Loja AltaMontanha, uma das mais conhecidas lojas especializadas em montanhismo no Brasil. É sócio da Soul Outdoor, agência especializada em ascensão em montanhas, trekking e cursos na área de montanhismo. Ele também é guia de montanha profissional e instrutor de escalada pela AGUIPERJ, única associação de guias de escalada profissional do Brasil. Ao longo de mais de 25 anos dedicados ao montanhismo, já escalou mais 140 montanhas com mais de 4 mil metros, destas, mais da metade com 6 mil metros e um 8 mil do Himalaia. Siga ele no Instagram @pehauck

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