Morro do Sacy

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O Jamil Cachorrão não se destacava pela sutileza, era turrão e determinado prá além da conta e raramente se contentava com objetivos fáceis. Foi assim com a Crista do Ferraria que já havíamos enfrentado anos antes, mas entre subir no peito e abrir uma picada existe grande diferença. Por detrás de uma couraça protetora existia uma alma frágil na sua incessante busca por calor humano, tinha prazer em dividir suas emoções com quantos se interessassem nelas. Abrir uma picada naquela quiçaça do inferno e equipar com cordas fixas os lugares mais expostos demonstra claramente um desejo consciente de compartilhar dos caminhos com todos, independente de nível técnico. Bastava vontade e entusiasmo para enfrentar o perrengue que ganhava o direito de participar da brincadeira e desfrutar de vistas inusitadas.

Da Crista do Ferraria visualizou do outro lado do Rio Cotia a Crista do Sacy e mesmo antes de completar a trilha neste, já sonhava com o desafio naquele. Diz a lenda que o Sacy é moleque safado, dado a artimanhas e sacanagens, que encontra prazer na arte do engodo, mas este Sacy é filhote do magnífico Ibitirati e não engana ninguém. Ao primeiro olhar já se sabe que é casca grossa e osso duro. Até então não se tinha notícia de que alguém tenha pisado o cume apesar das tentativas do NNM e mais recentemente do CPM, todas saindo do Disco-Porto.

Os Cachorrões mantiveram sua base no sítio Lírio-do-Vale de onde partiram para as seis investidas de conquista da crista e lá encontramos o Juliano Volpini, Alvaro Vitto e Jhonatan Souza Camargo nos esperando após passar a noite de sexta no chalé de aluguel. Saímos de Curitiba as 5:30 da madrugada com o Alex Pacheco, Paulo Marinho, Moisés Lima e eu, mas no alto da Graciosa ligamos para saber onde o Jurandir Constantino estava nos esperando e descobrimos tarde demais que o magrão perdeu o bonde.

O sábado prometia, mas já ao amanhecer a temperatura se mostrava excessivamente alta para o meio do inverno. Com o grupo reunido partimos pela Picada do Cristóvão e antes da entrada para a Piscina dos Elefantes desviamos a esquerda na trilha para a Cachoeira do Saci até encontrarmos um rastro discreto subindo o barranco. Na sombra agradável do bosque avançamos até cruzar com a velha linha de tubos descendo da Barragem do Rio Saci.

Estas tubulações abasteceram a Usina de Cotia inexplicavelmente abandonada no início da década de 1960, logo após a entrada em operação da Capivari-Cachoeira. Ao contrário do que parece a primeira vista ambas as usinas hidroelétricas nasceram praticamente ao mesmo tempo apesar do projeto de Cotia ser uma década mais velho. Com a finalidade de fornecer energia ao litoral foi projetada no sistema Fio d’água, tecnologia que se mostrou ineficaz, mas que por burrice, demagogia ou desconhecimento histórico vem sendo ressuscitada pelo governo federal nas novas usinas na Amazônia.

O projeto previa a instalação de dois geradores de 5.000 kw as margens do Rio Cachoeira movimentados pelas águas dos Rios Sacy, Cotia e Conceição numa primeira etapa e dos Rios São Sebastião e Jacu na seguinte que nunca chegou a sair das intenções. Seguindo pela Picada do Cristóvão por duas vezes cruzamos com o aqueduto elevado que parte da Piscina dos Elefantes, na cota 416,50 metros acima do nível do mar, em direção a usina. Duas barragens de concreto ciclópico desviavam as águas dos Rios Sacy e Cotia por tubulações de concreto que se juntavam numa caixa e dali abastecia a Piscina dos Elefantes por tubulações de ferro que recentemente foram retiradas e vendidas como sucata. Operou por apenas oito anos e toneladas de concreto jazem pela selva nestes 53 anos de abandono.

Nas primeiras expedições também os Cachorrões subindo as encostas enlameadas da Cachoeira do Sacy vieram a encontrar esta tubulação e, surpresos, partiram para a exploração que os levou até a barragem de captação do Rio Sacy de onde parte uma trilha de palmiteiros subindo o morro na direção sul, passando escondida por detrás das instalações da Usina Parigot de Souza ou Capivari-Cachoeira.

O Jamil percebeu que estavam na rota para a conquista de outra montanha enquanto o Juliano insistia em retornar ao objetivo principal e partir pra cima do Morro do Sacy. Mas argumentar com o turrão do Jamil não era só difícil, na maioria das vezes era apenas inútil e redefiniram as prioridades saindo da trilha de palmiteiros para avançar sobe um grande desmoronamento, a Pororóca, até alcançarem uma pedreira vertical que contornaram pela esquerda, passando pela primeira canaleta ascendente e tomando a segunda com inclinação de 45º onde instalaram uma fita de poliamida para auxiliar na subida.

São trezentos metros de escalaminhada por pedras e barrancos até o primeiro mirante na cota 700 onde arrefece a inclinação e a vegetação se transforma. Começa uma longa e afiada crista ascendente por entre taquaras, macega e caraguatás. Em dezembro de 2011 com tempo feio e fechado, chegaram aqui o Jamil dos Santos com o Josafat Kaczuck e a dupla de Alex, Pacheco e Machado, cansados e esfomeados de tanto ralarem na quiçaça ouviram o murmúrio da água correndo mansinha ao lado direito da barroca. Sentados no barro ao lado da água corrente foram logo acendendo o fogareiro e despejando uma feijoada pré cozida na panela que voou com um safanão destrambelhado do cozinheiro. Recolhido do chão, grão a grão todo o feijão voltou à panela e dela deslizou macia e quentinha para os estômagos famintos.

Mais a frente à crista suaviza e avistaram um grande pássaro empoleirado a beira do precipício que não identificaram de imediato, mas depois diante da inexistência de maiores informações acabou por rebatizar a montanha com o nome de Morro da Jacutinga. Na mesma tarde alcançaram o cume de 1.149 metros sem ver absolutamente nada com a montanha toda dominada por intenso nevoeiro. Na terceira repetição o Papael Kozechen encontrou, próximo ao cume, uma parafernália metálica composta por canos galvanizados antigamente ancorada por cabos de esteio que tratava-se certamente de uma velha e provisória antena de rádio instalada ali durante a construção da usina e dispensada após entrar em operação a antena definitiva na face oposta da montanha.Um balde de água fria nos que imaginavam tratar-se de uma conquista inédita, mas que em nada desmereceu o valor da aventura.

Quando o Paulo Marinho desceu a face leste do Ibitirati acompanhado pelo Elcio Douglas e o Cesar Sales (Índio Sexta Feira), percurso que repeti no ano seguinte, também julgavam estar fazendo uma rota inédita até que conversando com o Arlindo Renato Toso descobri que ele e o Henrique Paulo Schmidlin (Vitamina) já haviam percorrido a mesma rota na década de 1960 durante a construção da usina. Na ocasião em que desci por esta mesma rota, alcançamos as nascentes do Rio Mergulhão e descemos por ele até a cota 650 quando saímos do leito e avançamos pela encosta até encontrar uma estrada de concreto e por ela subimos até a antena de rádio. Mais a frente encontramos um túnel idêntico a Janela da Cotia que atende pelo nome de Válvula Borboleta. Na época, esgotados da aventura, não tivemos curiosidade nem disposição para explorar o túnel e muito menos esta montanha que já havíamos visto por inteiro das paredes do Ibitirati. Mas isto tudo mudou com o convite do Alex Pacheco para subir o Morro da Jacutinga em junho de 2013.

Guiado pelo Pacheco e acompanhado por Moisés Lima, Wiliam Lima e Vinicius Ribeiro subimos pela Picada do Cristóvão e abandonamos o veículo na entrada para a Piscina dos Elefantes seguindo a pé até o início da Estrada da Conceição onde tomamos a esquerda por entre as moitas de lírios-do-brejo para caminhar sobre os tubos de concreto até encontrar a Barragem do Sacy e subir a trilha dos palmiteiros até a “pororoca” onde avançamos pela picada dos Cachorrões e alcançamos o cume com facilidade no início da tarde. Na volta ainda deu tempo para retribuir a gentileza do Pacheco e levá-lo por um tour turístico até a Piscina dos Elefantes antes de entrar no carro e retornar para casa.

Mas voltemos ao Sacy como queria o Juliano e cruzando os tubos de concreto continuamos subindo a encosta por outra trilha de palmiteiros. Fazíamos suaves zig-zags na face da montanha voltada para o mar com o objetivo de atingir a crista, mas antes paramos a meia encosta para encher as pets com a água que descia pelo córrego a nossa direita. Pouco a frente passamos por enorme empilhado de rochas com uma confortável gruta para bivaque onde nasce um veio de água pura e cristalina. Posso apostar que é ali a toca da onça e o bosque nos protege com sua sombra fresca e temperatura agradável até a crista deste morrote que acaba abruptamente no que veio a se chamar Torre de Pedra.

Na primeira investida com tempo ruim, o Jamil e o Juliano não passaram da metade da encosta ainda dentro do bosque e somente na segunda, com bom tempo, chegaram a Torre de Pedra. Na terceira tentativa o Jamil, o Álvaro e o Jhonatan acabaram descendo pela face oposta e acampando na mata já muito próximo da Janela da Cotia.

Na Torre de Pedra acaba o conforto e a crista avança afiada em direção a uma saliência empinada, por eles, chamada de Pirâmide na qual, o Jamil e o Juliano, só conseguiram chegar na quarta tentativa acompanhados pela Ronise Silva e o Ralph. Na Pirâmide também parou a quinta investida com o Jamil e o Álvaro que, diante do mal tempo, enterraram alimentos e retornaram. Foi somente na sexta investida que o Juliano, Jamil e Álvaro conseguiram vencer a Pirâmide e avançaram pela encosta do Sacizinho, mas surpreendidos por uma virada brusca de tempo precisaram procurar refúgio. Encontraram uma estreita saliência a beira do abismo onde a pedra os protegia do vento marítimo e por ali passaram a noite para na manhã seguinte avançar até o cume em 31/10/2012, no dia das bruxas. Chamaram esta fresta na pedra de Kitinet para lembrar-se do pernoite forçado.

Adiante da Torre de Pedra o terreno dobra e se contorce, surgem degraus e buracos e a vegetação endurece. Na Pirâmide o sol começa a fritar os miolos e só nos forneceu um pouco de alívio na Kitinet onde soprava um fraco vento de oeste. Para escapar da Kitinet há uma ponte improvisada com um tronco amarrado à copa das arvores que sobem do buraco ou também, com mais esforço, desescalar uma canaleta e atingir a encosta do Sacizinho. Vencendo o buraco o inferno recomeça quente e seco. A encosta tem inclinação de 50º ou mais, revestida por uma camada de 5 a 10 centímetros de folhas mortas que sustentam a vida de mirradas samambaias com não mais de 30 centímetros. Totalmente secas nesta época do ano.

O Juliano com o Álvaro e Jhonatan sumiram na dianteira com suas mochilas de ataque enquanto nós quatro, os retardatários com mochilas cargueiras, nos arrastávamos encosta acima. O sol direto cozinhando as costas e a pedra nua fritando mãos e rostos. O nariz grudado na encosta sugando para os pulmões o pó fino que se desprendia das samambaias secas que se desintegravam ao mais leve toque. Formávamos filas para descansar na sombra mirrada de qualquer capoeira com mais de 70 centímetros que surgisse pela frente. Próximo ao cume do Sacizinho a macega cresce um pouco mais e as paradas ficam mais freqüentes, mas o desconforto é o mesmo. A temperatura passava dos 35ºC e a água já estava racionada desde a Torre de Pedra lá embaixo. Senti tontura após levantar de uma parada de descanso, mas não dei importância e segui em frente para a próxima quando a tontura voltou mais forte. Isto me preocupou e desmoronei no chão quando encontrei uma terceira moita com sombra rala. Fiz meio copo de salmoura bem forte e bebi num só gole para sentir de imediato o sódio revigorando os músculos.

A inclinação é tanta que jamais se vê o cume, mas ele está lá e lentamente o alcançamos apenas para encontrar um largo selado com o Sacy se erguendo do outro lado contra a imponente parede do Ibitirati. É nesta hora que a casa cai e a força de vontade se impõe contra a fraqueza do corpo. Vendo os amigos acenando da pedreira no cume, aos 1.295 mnm, fomos vencendo a macega até a encosta oposta e surpreendidos com a facilidade de ascensão rapidamente nos juntamos a eles na comemoração pelo fim da escalada.

Encontramos o Juliano e o Álvaro instalando a caixa dos correios que o Jamil havia levado até a Kitinet e demos alguns palpites para que ficasse protegida das intempéries. Saboreamos prazerosamente estes minutos no cume dividindo a pouca água e alguns alimentos que nos restavam, mas uma névoa fria e espessa já subia do mar e começava a vencer o Sacy para em seguida preencher os vales a oeste. Quem estivesse acampado nos cumes mais altos iria ver o mar de nuvens no amanhecer do dia seguinte, mas as 16:00 horas já se fazia tempo para sair dali e começar a descida, então o Juliano convocou uma oração que contou com a participação de todos os presentes e pediu pelo descanso da alma atormentada do Jamil, alegre companheiro de muitas caminhadas.

O plano era descer pela face oposta até o Disco-Porto, mas antes seria necessário encontrar a trilha aberta pelo Alex Pacheco e o Marcelo Brotto que estava em algum lugar na outra extremidade do cume e para lá seguiram o Álvaro Vitto e o Jhonatan se rasgando na quiçaça. Curioso é o apelido que o Jamil colou no Álvaro: “Parmesão” porque é branco e todo ralado. Seguimos o rastro detonando a macega até nos juntar ao Parmesão na beira do precipício a espera do reconhecimento do terreno pelo Pacheco.

Na conquista do Sacy houve uma disputa interna no CPM com os Cachorrões avançando pela crista enquanto o Marcelo Brotto subia pela face oeste. Na derradeira investida, o Alex Pacheco com o Rafael Rostock Feltz e sua namorada Gisele acompanharam o Marcelo acampando no Disco-Porto para na manhã seguinte partir ao ataque. Cruzaram a floresta densa pra emergir na Pedra da Jararaca uma hora e um quarto depois. Numa das incursões anteriores, neste mirante, o Emerson Stange (Simepar) distraído na ânsia de fotografar a paisagem, escapou de ser picado pela cobra que descansava ao sol após trocar o couro. Dali avançaram por mais uma hora até atingir a base de um imponente paredão vertical de onde, anos antes, os NNM haviam retornado. Contornaram o obstáculo pela direita escalando uma estreita e úmida canaleta a poucos centímetros do abismo para sair no topo da pedreira e encontrar o taquaral.

Maiores detalhes desta conquista em  http://iviturui.cpm.org.br/ibitiraquire12.html e http://www.iviturui.cpm.org.br/ibitiraquire13.html

Duas horas de labuta montanha acima contra as taquaras carnívoras que teimam em agarrar suas vítimas e devolver-lhes no rosto os golpes de facão e alcançaram novo afloramento rochoso onde deixam a esgotada Gisele a espera do retorno. Subiram mais, atravessando um mar de caraguatás gigantes com suas espadas serrilhadas que dominam todo o ante cume antes de se enfiarem na macega e finalmente conquistarem o cume depois de cinco horas e meia de sangue, suor e lágrimas.

Por absoluta falta de informações anteriores e atestado pelo próprio Vitamina (Henrique Paulo Schimidlin), considera-se o primeiro dia de maio do ano de 2012 a data da última conquista inédita da Serra do Mar paranaense com o Marcelo, o Pacheco e o Rafael pisando no cume do Morro do Sacy.

Voltando ao final da tarde de 8/8/2013, o Pacheco farejava os poucos rastros sobreviventes de um ano antes e cruzando por entre caraguatás espinhentos chegamos ao mirante com as pedras onde parou a Gisele e desabamos pela vertente abaixo onde o taquaral nos aguardava ansioso por uma revanche. Deslizamos por dentro de túneis de taquaras grudentas, escalamos por cima das moitas eriçadas e, já indignados, atropelamos outro tanto no peito e na raça. A noite se aproximava rapidamente e o Pacheco estava ansioso para passar pela canaleta do “Desfiladeiro” ainda com luz natural. Descendo a canaleta escorregando de bunda no barro, agarrado feito carrapato nos frágeis caules da vegetação que encobriam a face do precipício, nem tivemos oportunidade de sentir medo da queda eminente diante da pressa e da neblina opaca que a tudo encobria. Na base do paredão a escuridão se fez total e ligamos as lanternas para continuar descendo.

Com muita labuta e alguma dificuldade para farejar os rastros chegamos a Pedra da Jararaca e na entrada da mata foi o Álvaro que vazou. Estava dois passos a minha frente quando sumiu num piscar de olhos para se estatelar uns três metros abaixo. Um estrondo seguido do mais absoluto silêncio e depois de muito chamar ouvimos um gemido de dentro da grota: “Meus pulmões estão doendo”. Que merda! – pensamos que tinha se quebrado todo, mas por sorte não sofreu nenhuma fratura e depois de tomar fôlego conseguiu continuar a descida com todo o cuidado até a trilha para o Disco-Porto onde atravessamos o primeiro rio e paramos ao lado dos paredões de concreto para descansar e reidratar. Mas a moleza não podia durar muito para o Juliano e o Jhonatan que tinham ainda a percorrer os nove quilômetros que os separavam do carro no sítio e principalmente paro Álvaro que deixando esfriar o corpo poderia travar em conseqüência da queda.

Com a partida dos três não nos restou mais nada a fazer além de escalar o barranco e entrar na Janela da Cotia para o pernoite. Cada qual escolhendo um pedaço da laje de concreto que julgava mais seco e confortável para esticar o saco-de-dormir e depois ligar os fogareiros para fazer o jantar. Eu e o Moisés pouco comemos, com enjôos produzidos pelo calor e exaustão da escalada, mas de nada reclamaram o Pacheco e o Paulo Marinho que lamberam as panelas. Estes dois não têm fundo e já falavam em fazer uma sopa de feijão pra empachar. Tarde da noite ainda ouvi alguém reclamar de goteiras na cara, mas naquela altura das coisas não me importaria nem com o túnel desabando em cima de mim e não poucas vezes ouvi pedras rolando dentro do rio ao lado.

Se a escalada só nos oferece limões, agradecemos ao Bom Deus e fazemos uma refrescante limonada! Na manhã seguinte partimos com neblina espessa e mata úmida, mas na ponte de troncos já reencontramos o sol radiante e paramos para fazer uma limonada com os limões maduros que colhemos pelo caminho. Pouco tempo depois já estávamos em Morretes para se acabar num prato de barreado. A sacanagem é que sou o “motorista da vez” e precisei passar longe da pinga de banana, mas sobrou ainda um espaçinho na barriga para empachar com duas bolas de sorvete no Banana da Terra.

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Sobre o autor

Julio Cesar Fiori é Arquiteto e Urbanista formado pela PUC-PR em 1982 e pratica montanhismo desde 1980. Autor do livro "Caminhos Coloniais da Serra do Mar", é grande conhecedor das histórias e das montanhas do Paraná.

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