Nepal pretende retomar as atividades de montanha em agosto

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Com o número de infectados pelo coronavírus em declínio a cada dia, o Nepal decidiu reabrir as suas fronteiras. Em uma reunião na última segunda-feira (20/07), as autoridades do país anunciaram que as atividades turísticas e de montanha poderão retornar a partir da segunda quinzena de agosto.

Trilha para o Acampamento Base do Everest – Foto: Pedro Hauck

De acordo com o ministro das Finanças, Yuba Raj Khatiwada “o Conselho de Ministros realizado na segunda-feira decidiu suspender a restrição temporária a todos os voos internacionais e domésticos no país a partir de 17 de agosto”. Na terça-feira (21/07) foi anunciado o fim do confinamento da população e a reabertura de restaurantes e lojas.

O trekking e o montanhismo é uma das principais fontes de renda da região – Foto: Felipe Takatsu

O país quer aproveitar a temporada de outono no hemisfério norte que atrai inúmeros montanhistas e trekkers para as regiões montanhosas. A partir do próximo mês também será possível conseguir permissões de escalada e as trilhas serão liberadas para trekking. Entretanto, os cidadãos de países com número elevado de casos de Covid-19 precisarão obedecer a medidas excepcionais. As medidas ainda serão determinadas pelo governo nepalês. O que se sabe até o momento é que “todas as atividades devem ser realizadas mantendo o distanciamento social, usando máscaras, lavando as mãos frequentemente e seguindo todos os outros protocolos de segurança sanitária”, disse Khatiwada.

Essa é uma tentativa do governo retomar a economia e o emprego de meio milhão de habitantes que vivem do turismo e das montanhas. Estima-se que a cada mês fechado, o Nepal perca cerca de 83 milhões de dólares. Todavia, as autoridades também alertam que se os casos de Coronavírus voltarem a aumentar serão feitos novos bloqueios.

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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