Novo Censo de Montanhismo Brasileiro

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Ao estudo estatístico referente a uma população, que possibilita o recolhimento de várias informações, dá-se o nome de censo. Com o objetivo de levantar dados básicos dos praticantes de montanhismo em suas diversas modalidades, alguns montanhistas, voluntariamente, tiveram esta iniciativa e realizaram, até o momento 5 censos de montanhismo.

O primeiro, realizado em 1998 por Marcelo Sá; o segundo, iniciado final de 2005, por Vitor Beal; Davi Marski foi o terceiro idealizador, em 2009; a quarta iniciativa, porém, pouco conhecida, foi a de Leonardo Xavier, em 2010, que foi uma pesquisa psicossocial e o quinto e último censo realizado, foi em 2015 por Victor Carvalho.

Para dar continuidade aos trabalhos predecessores e contribuir com o conhecimento sobre o montanhismo brasileiro, outro projeto voluntário e colaborativo está em andamento: Censo de Montanhismo 2020.

Idealizado pela montanhista Giselle Melo, atual presidente do Centro Excursionista Mineiro e da Federação de Montanhismo e Escalada do Estado de Minas Gerais, o censo objetiva: (i) levantar o perfil do montanhista (Dados pessoais); (ii) Identificar as atividades praticadas e aprofundar em algumas questões (Atividade e experiência); (iii) Identificar os vínculos com o montanhismo organizado (Organização); e, (iv) Identificar padrões de consumo (Cultura e economia).

Nesta edição foram incluídos critérios importantes para o contexto atual do montanhismo, como nossas etnias, grupos informais, identidade de gênero, praticantes individuais e praticantes com deficiências.

A coleta de dados iniciou em 06/12/2020 e termina no próximo dia 31 de janeiro. Participe você também e contribua com o montanhismo brasileiro. O resultado consolidado terá ampla divulgação.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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